30 Srta. Anya Castle

1.9K 165 18
                                    

O dia na piscina rendeu muito mais que diversão, bem claro que as crianças se esbaldaram e foi só entrar em casa que apagaram.

Olhei a banheira repleta de bolhas, olhei a porta do banheiro trancada, olhei o rádio com CD de músicas relaxante, mas evitei olhar para o espelho, sabendo que ia encontrar pouco mais do que a mim mesma coberta somente por uma toalha, o evitei ainda mais por isso, por receio de que se encarasse agora o fogo irradiado por mim talvez, isso é só um talvez, ele pudesse se abrandar sem que eu autorizasse.

Retiro a toalha do meu corpo permitindo minha completa nudez ser tocada pelo leve vapor da água quente que enche a banheira do quarto de Chris. Penso comigo mesma que uma iluminação mais suave e velas deixariam o ambiente ainda mais propício para o meu intento, sem descartar completamente essa ideia para o futuro.

Entro pé ante pé no mármore branco que compõe a banheira. Desço meu corpo suavemente permitindo um maior relaxamento, esfrego cada pedaço do meu templo natural com uma esponja para banho. Concluo esse pequeno ritual sentindo meus músculos relaxarem, giro minha cabeça para relaxar mais meu pescoço e finalmente me recostar, quase deitada, na borda da banheira e mantenho meus olhos fechados.

Flexiono meus dedos, estalo minhas falanges, e estico ao máximo minha mão, então leve e delicadamente toco meus mamilos arrebitados pela excitação do que estou fazendo a mim mesma, do prazer que sozinha posso me proporcionar. Com minhas mãos bem explanadas agarro ambos os seios, com muita facilidade visto que são pequenos. Massageio e belisco, me excitando e dando coragem para prosseguir com o próximo passo.

Desço minha mão direita ao meu clitóris, massageando em rotação firme e macia ao mesmo tempo, penso no corpo erótico de Chris e nas várias vezes em que sua sensualidade transbordou até mim esquentando o meu ser, sinto meu corpo relaxar mais e minhas pernas automaticamente se abriram pedindo por algo, algo que não tenho noção do que seja.

Minhas paredes internas vaginais começam a se contrair com o tempo e velocidade que minha masturbação toma, minha garganta se recusa a conter gemidos sôfregos. Desço outra mão até minha entrada e com um dedo dentro de mim continuo a massagear minha buceta sedenta de um orgasmo avassalador. Pressiono mais ainda meu clitóris, e aprofundo meus, agora dois, dedos no canal vaginal em busca do meu próprio ponto G.

Sinto meus músculos abdominais se contraindo enquanto imagino os longos braços que me aconchegam todas as noites envolver meu corpo desejoso de contato, necessitado de prazer. E na busca pela saciedade forço minha entrada vaginal e virginal com um terceiro dedo, que entra com um pouco de dificuldade, mas sem dor devido ao dilatar e inundar prazeroso que persiste em minha buceta por mais uns minutos até que encontro finalmente meu ponto G.

Alcançando um orgasmo tão arrebatador que pontos de luz se formam na minha visão e todos os meus músculos se contraem ao redor da minha explosão de sensações. Minhas pernas se fecham, meus joelhos se dobram, meus dedos do pé se contraem, mas os da mão continuam trabalhando até o final.

Quando a onda avassaladora finalmente ameniza sinto minha vagina pulsar em contrações como a batida rítmica da música envolvente que com sorte impediu que o resto da casa ouvisse minhas lamúrias de prazer.

Abro levemente meus olhos e tiro minhas mãos da minha intimidade. Sento na banheira dobrando meus joelhos junto ao peito, recosto minha cabeça de lado e olho a minha volta, para a banheira quase sem espuma e com a água fria, para o rádio ainda tocando o CD que escolhi para esse banho, e para a porta, que eu lembro de ter fechado, mas acho que só encostei, pois agora ela está entreaberta.

Fiquei muito mole, sinto meu corpo mais leve sinto minha mente mais nublada, mais flutuante.

Termino meu banho, saí, me sequei, e vesti meu pijama de unicórnios coloridos que recebi na última compra de Lucia, ela compra roupas para nós como se fossemos todos seus filhos, ou netos.

Mal entro no quarto e me jogo na cama, me enfio de baixo do edredom aproveitando o calor dele para relaxar. Meus olhos pesam e meu corpo mole se deixa levar pela escuridão do sono, tranquilo mesmo sem ter Chris aqui para me acompanhar no sono.

Vendida e HerdadaOnde histórias criam vida. Descubra agora