Estamos com saudades! Uma saudade coletiva e simultânea. Os tempos atuais estão devagarinho e diariamente nos mudando.
Mas somos fortes e adaptáveis.
Há anos a civilização já mostrou que é resiliente. Já escrevemos nas paredes das cavernas, já tivemos que sair à caça do nosso alimento diário, já resolvemos as contendas com um tacape ou pedaço de pau.
Há milhões de anos o homem luta por sua sobrevivência e vem evoluindo nessa caminhada.
Dessa forma sairemos da situação atual.
O que tem de diferente agora? Tem a pandemia, tem a contaminação e as mortes pelo vírus que está nos tornando prisioneiros em nossa própria casa, longe dos amigos, dos familiares, da vida que conhecemos como normal.
Mas além disso tem o estardalhaço, o barulho que a imprensa faz.
Os telejornais anunciam mais mortes e mais contaminações como se estivessem narrando um gol ou transmitindo um grande evento.
As emissoras se superam em noticiar as más notícias.
De cem notícias, noventa por cento são negativas e as positivas não tem a ênfase que se espera.
Não devemos nos deixar vencer pelas notícias negativas.
Devemos olhar o que está nascendo de bom dentro de cada um de nós, do valor que daremos ao que era trivial, como um aperto de mão, ou estarmos todos juntos nos escritórios, nas lojas, nos supermercados, pois hoje, em razão do alto nível de contaminação isso já é passado.
Entre os fatos positivos os que tratam dos avanços tecnológicos vão nos mostrar como será modificada as relações de trabalho e serão muito bem-vindas.
Imagino que as estações remotas de trabalho vão acabar sendo adotadas definitivamente por uma série de razões boas para os dois lados, empresas e colaboradores.
Os trabalhos que a princípio não parecem possíveis de
serem feitos se não pessoalmente, como por exemplo manutenções de máquinas ou computadores certamente logo estarão implementadas por idéias inovadoras, pois a área tecnológica é uma das mais velozes e promissoras. Novas habilidades, competências ainda inexploradas exigirão mais da nossa inteligência. E corresponderemos, com certeza!
Somos admiráveis! Apesar de tudo a humanidade sempre nos surpreenderá!
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