O Desejo

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Amores já que vocês estão curtindo mais capítulos durante a semana bora de meta?!

Bora de 500 votinhos e 400 comentários para eu voltar aqui até sexta feira, sei que vocês batem fácil. 😍❤️ Deixem de ser pão duras estou de olho 👀😂

Ps: acima está o clipe da música citada no final do capítulo.


Jonas
👔


Meus seguranças são muitos discretos, sempre invisíveis, vejo o carro popular blindado estacionado no início da rua, enquanto o homem de trajes típicos passa por mim na calçada e lhe peço sussurrado: — Leve o meu carro, não estou em condições de dirijir.

O homem assente e lhe entrego a minha chave. Entro no banco detrás e saímos da viela, meu segundo segurança nos segue no carro popular que sequer desperta atenção, sempre de forma muito discreta.

Tiro a gravata e a jogo de qualquer jeito no banco. Estou com o meu pau duro, pulsando e todo melado de líquido pré-ejaculatório. Recosto no banco e fecho os olhos estou indo longe demais, cavando muito fundo. "Não brinque comigo" A fala de Jasmine, seus olhos marejados, sua entrega, sua casa, a pobreza na qual ela foi criada enquanto o pai vive rodeado de luxo martelando na minha cabeça... É injusto!

Levo as mãos ao rosto e solto um grunhido abafado.

No beijo, ela me transmitiu tanta emoção, tanto sentimento que me desestruturou completamente. Senti como se "a imaculada, a virgem" fosse eu.

No entanto, eu queria segurar naquela cintura enquanto ela estivesse montada sobre o meu colo. Queria chupar aqueles seios que balançavam enquanto Jasmine satisfazia seu corpo ingênuo no meu pau coberto mas que, igual a mim, é louco para se enfiar dentro dela.

Meu celular toca e vejo que é João, não tenho forças para atender, envio uma mensagem escrita "Depois", não quero pensar em vingança agora, orquestrar, premeditar nada, estou exausto, pela primeira vez entendo o meu irmão e seu cansaço.

— Para casa, senhor Patacho? —  pergunta o meu segurança ao volante. Cogito ir até um prostíbulo, me refastelar com uma mulher até que Jasmine saia do meu sistema. Porém, estou um caos.

— Para casa. — respondo decidido.

Durante todo o trajeto me recordo de quando eu era menino. Da vida miserável, da preocupação em ter o que comer, dos meus pais explicando e eu, na minha inocência tendo que entender as injustiças da vida. Enquanto alguns tinham terras férteis, que sem uso eram mantidas com os portões fechados, outros não tinham um teto para se proteger da chuva, se abrigar no frio. Ficava impressionado por saber que tinha gente que jogava comida fora, quando ter a mesa duas refeições ao dia, era luxo. Os farrapos que eu vestia e a felicidade que era quando os voluntários chegavam com doações, as incerteza de um amanhã...

Tudo aquilo está me espancando agora.

Estou tão confuso. Queria não ter, não sentir tanto ódio. Conhecer a fundo a rotina de Jasmine fez com que nossas histórias se cruzem, e me faz ainda mais obstinado a entender como a filha de um dos homens mais poderosos deste país acabou tendo uma situação de vida tão precária.

Assim que o carro estaciona a porta da minha casa, vejo que os automóveis de Cadu e João estão lá parados. Ambos possuem acesso a minha casa - dei a eles a senha da minha porta.

Adentro segurando meu paletó e gravata. Os dois bebem Whisky e jogam sinuca na minha sala.

— Não atendeu o telefone. Fiquei preocupado irmão.

— Estava ocupado João. — minto.

— Ocupado com a bastarda? — Cadu pergunta fazendo uma jogada onde por pouco não encaçapa a bola branca se suicidando no jogo. Todos soltamos um "Uhhh!!!".

— Sim. Eu estava com a Jasmine — ambos percebem o meu desconforto em chamá-la de bastarda.

— E então? — Cadu se interessa enquanto abro minha garrafa de Whisky e me sirvo. Preciso de bebida alcoólica pra tirar o gosto dela dos lábios, o desejo ardente de possuí-la.

— Tudo indo conforme o planejado. É só isso que precisam saber. — informo e Cadu sorri com um charuto cubano na boca.

— Jonão, nos conte como é o fogo daquela coisinha linda.

— Cadu, você é detestável. — devolvo e ele gargalha. Cadu sabe o quanto sou fechado e sempre me provoca tentando bisbilhotar minha vida.

— Dei a cartada final - diz João. — Disse a Amora que a quero o quanto antes como minha esposa e ela aceitou. Aguardaremos os pais dela voltarem de viagem para darmos entrada no civil. — assinto. Me jogo no meu confortável sofá e uma ideia surge.

— Precisamos fazer com que Amora e Jasmine se conheçam. Plantar na mente de Amora que Jasmine possa ser sua irmã.

— Acho arriscado Jonas. - meu irmão alerta - Jasmine só precisa saber do poder que tem nas mãos quando confiar sua vida a você. — e em seguida os olhos esbugalham — Você já a conquistou a este ponto? - pergunta.

— É questão de tempo. Pouquissímo tempo meu irmão. — percebo a necessidade de fazer com que Jasmine confie em mim e o único jeito de testar é ela me dando a sua virgindade.

Me levanto do sofá, dou uma golada no Whisky e cansado de ver Cadu perder, após a jogada do meu irmão, tiro o taco de sua mão e mato todas as bolas. Uma por uma impressionando os dois. Sou uma jogador congênito. Frio, estragetista e tenho muito feeling. Consigo saber onde, como e quando encaçapar. Mais lento...Mais forte... As vezes é necessário ser delicado.

Termino o jogo com os dois embasbacados me encarando já que sempre que nós três jogamos, eu os deixo ganhar. Mas, sei o momento de demonstrar meu poder de domínio tanto no jogo, quanto na vida.

— Vou dormir. Nada de som alto. — ordeno e os deixo na sala.

Vou de elevador até o terceiro andar onde fica a minha suíte. Ligo a banheira, despejo alguns sais de banho e observo a água espumar. Me dispo, ligo o rádio e desta vez ecoa um saxofone numa melodia muito sensual. Regulo a intensidade do brilho da iluminação priorizando o funcionamento das meia-luzes ao redor da banheira.

Entro na banheira e imediatamente Jasmine me vem no pensamento. Queria ela comigo aqui pra nos tocarmos, mordermos, chuparmos. Estou louco para descobrir como é a boceta, o clitóris dela. Ver aquele rosto lindo se desmanchando num orgasmo. A letra da música parece conversar comigo:

"A gente fica mordido, não fica?
Dente, lábio, teu jeito de olhar..."

Quando dou por mim estou espremendo meu pau com a minha mão. Me masturbando feito um loco, respirando acelerado só de imaginar.

"...Me lembro do beijo em teu pescoço
Do meu toque grosso, com medo de te transpassar..."

— Ah...Ahhh! — gozo.

O gozo me livra de todo o estresse. No momento sou só prazer. Uma luxuriosa bagunça causada por ter imaginado loucuras com Jasmine.

Antes de dormir vejo que tenho no aplicativo uma mensagem não lida. Desbloqueio o smartphone... A mensagem é de Jasmine e diz:

"Precisei trocar o meu pijama."

Sorrio e a deixo sem resposta. A menina gosta de brincar com fogo e eu sou uma chama acesa.

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É gente, vocês juraram que ele já está apaixonado, sei não... Ainda sinto uma geleira precisando ser quebrada nesse coração 😂😂😂

Nas minhas redes sociais sempre libero uns spoilers, me sigam lá, o link está na bio.

[DEGUSTAÇÃO] A Vingança Do CEO Onde histórias criam vida. Descubra agora