O Potter se adiantou, colocando-se entre Pettigrew e as varinhas.
– Vocês não podem matá-lo. Não podem.
Olhei besta para Harry. Sabia que ele tinha aquele espírito de faça a coisa certa, mas ainda achava que ele queria Perebas... Pedro... sei lá, essa coisa morto
– Harry, esse verme é a razão por que você não tem pais – rosnou Black. – Esse covardão teria olhado você morrer, sem levantar um dedo. Você ouviu o que ele disse. Dava mais valor à pele nojenta do que a toda sua família.
– Eu sei – ofegou Harry. – Vamos levar Pedro até o castelo. Vamos entregar ele aos dementadores. Ele pode ir para Azkaban... mas não o matem.
– Harry! – exclamou Pettigrew, e atirou os braços em torno dos joelhos de Harry. – Você... obrigado... é mais do que eu mereço... obrigado...
– Tire as mãos de cima de mim – vociferou Harry, enojado. – Não estou fazendo isso por você. Estou fazendo isso porque acho que meu pai não ia querer que os melhores amigos dele virassem assassinos... por sua causa.
Ninguém se mexeu nem fez qualquer ruído exceto Pettigrew, cuja respiração saía em arquejos. Não sei se eu conseguiria ser tão nobre quanto Harry. Black e Lupin se entreolharam. Então, com um único movimento, baixaram as varinhas.
– Você é a única pessoa que tem o direito de decidir, Harry – disse Black. – Mas pense... pense no que ele fez...
– Ele pode ir para Azkaban – repetiu Harry. – Se alguém merece aquele lugar é ele...
Pettigrew continuava a arquejar às costas do garoto.
– Muito bem – disse Lupin. – Saia da frente, então.
Harry hesitou.
– Vou amarrá-lo – disse Lupin. – Só isso, juro.
Harry saiu do caminho. Cordas finas saíram da varinha de Lupin, desta vez, e no momento seguinte Pettigrew estava se revirando no chão, amarrado e amordaçado. A cena me deixou, ao menos, satisfeita.
– Mas se você se transformar, Pedro – rosnou Black, a varinha também apontada para Pettigrew – nós o mataremos. Concorda, Harry?
Harry concordou com a cabeça
– Certo – disse Lupin. – Rony, não sei consertar ossos tão bem quanto Madame Pomfrey, por isso acho melhor... ah, você já imobilizou
– Foi Vênus... ela lançou alguma coisa. Ela ajeitou também... eu não sei o que ela fez
– Eu tenho meus momentos de conhecimento – disse, balançando os ombros, levantando e ajeitando o meu cabelo, que devia estar uma zona depois dos meus ataques histéricos
O professor ajudou Rony a se levantar, mesmo que não de forma completamente correta.
– E o Professor Snape? – perguntou Hermione com a voz fraquinha
– Podemos deixa - lo aí – sussurrei, baixo – Não acho que vai fazer muita falta
– Ele não tem nenhum problema sério – disse Lupin se curvando para Snape e tomando seu pulso. – Vocês só se entusiasmaram um pouquinho demais. Continua desacordado. Hum... talvez seja melhor não o reanimarmos até estar a salvo no castelo. Podemos levá-lo assim...
Lupin murmurou:
– Mobilicorpus! – Snape foi posto de pé, a cabeça pendendo molemente, como a de um títere grotesco. Ele flutuava a alguns centímetros do chão, os pés frouxos sacudindo. Lupin apanhou a Capa da Invisibilidade e guardou-a em segurança no bolso.
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Iconic.
FanfictionVênus Malfoy era diferente. Mesmo vivendo num ambiente onde ser considerado sangue - puro seria o melhor elogio possível de receber, ela queria ser mais. Sabia que isso não era o pensamento do seu irmão mais novo, Draco, e de seus pais, Lúcio e Nar...