Capítulo Vinte e Oito - A escolha

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Acordei ás 05h00min da manhã e não consegui mais pregar os olhos. Eu então me levantei e fui bem devagar até o quarto que eu tinha deixado meu pai e abri a porta. Ele estava desmaiado na cama do mesmo jeito que eu tinha colocado ele.

Desci as escadas e fui até a cozinha e preparei algo para comer. No silencio da madrugada eu preparei torradas e leite e comi ouvindo o barulho dos grilos e os sapos.

Olhei para a sala e a TV e a mesa de centro continuavam lá destruídas. Depois que eu comi eu lavei tudo e peguei uma vassoura e juntei os cacos da mesa e joguei no lixo. Eu juntei os outros pedaços e coloquei em sacos grandes. Eu arranquei a TV da tomada e consegui levantá-la e leva-la para fora.

Tirei o carpete e limpei todo o chão, o sofá, a estante da sala o raque e logo coloquei tudo de volta no seu devido lugar, quem não conhece o local não notaria que algo tinha acontecido.

Subi as escadas e fui para meu quarto tomar um banho. Depois que tomei o banho eu fui até a pia e abri o armário pegando remédios e curativos. Meu olho estava roxo, não estava mais inchado, mas havia alguns pequenos cortes perto da sobrancelha e do lado. Eu passei um remédio e fiz um curativo pequeno.

Me vesti e arrumei minha roupa na minha mochila e antes de sair fui até o quarto do meu pai e vi-o deitado na cama. Eu fui até ele e o cobri com um cobertor e apaguei a luz saindo. Ainda era 05h50min da manhã, mas mesmo assim eu já iria para o trabalho.

Fui calmamente sem pressa, coloquei os fones de ouvido e fui tentando parecer normal, pesar de todos ficarem me encarando. Marcas no pescoço e agora um olho roxo, as pessoas deviam pensar que eu fui espancado.

Cheguei à porta do trabalho ás 07h05min da manhã, ainda estava um pouco escuro e o sol começava a sair. Eu entrei no elevador e fui até o 5º andar que estava vazio e não tinha ninguém. Eu então fui até a sala com poltronas e puffs. Eu apaguei a luz e me sentei em um dos puffs, coloquei meu fone de ouvido e coloquei uma música no último volume. Eu fechei os olhos tentando relaxar e esquecer o que tinha acontecido, mas aquela cena vinha em flashes em minha mente.

Antes que eu percebesse, comecei a cochilar e não se por quanto tempo foi, mas eu acordei assustado com alguém acendendo a luz. Eu tirei os fones de ouvido e olhei para o meu celular era 07h50min.

- bom dia – falou uma voz.

- bom dia – falei olhando para o dono da voz. Era um dos estagiários.

- pode ficar me desculpa por ter acendido a luz – falou o rapaz.

- não tem problema, eu já tenho que ir de qualquer jeito, pra falar a verdade se você não tivesse entrado era bem capaz que eu me atrasasse.

Me despedi e logo fui até o elevador. Finalmente ele chegou ao 20º andar. Com sempre desarmei o alarme da sala de Adam e destranquei a porta preparando o local de trabalho. Logo trouxeram o café o suco e abasteceram o frigobar da sala dele com água.

Fui até meu computador, liguei e logo vi um e-mail de Adam.

No e-mail ele avisava a todos que as entrevistas teriam inicio no dia de hoje e que todos deveriam comparecer.

- que ótimo – falei – logo hoje todos têm que estar aqui, especialmente Fritz – falei pra mim mesmo.

Antes que eu terminasse de falar eu vi o elevador chegando, eu então dei um pulo e me abaixei como se procurasse algo em baixo no balcão.

- bom dia – falou Adam.

- bom dia – respondi abaixado.

Esperei ele entrar na sala dele e logo me levantei e continuei trabalhando. Recebi um e-mail de Steve pagando um sapo de um serviço que eu tinha feito mal feito. Um e-mail de Vanessa pedindo por e-mail os papéis de um caso de pensão alimentícia em que ela era advogada.

Paixão Secreta 1 - REDENÇÃO (Livro completo)Onde histórias criam vida. Descubra agora