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{Não está corrigido, espero que não tenha  tantos erros. Boa leitura!}


— E-e ela disse.. — soluço. — que não somos amigas. Ela não gosta de mim! — exclamara entre os soluços e as lágrimas que inundavam seus olhos castanhos como grossas cascatas de uma cachoeira.   

E o que você fez a respeito? — respondera em tom preocupado o outro lado da linha.

— Eu vim pro chalé e chorei. — respondera entre soluços. — e ainda estou chorando! — dissera com grande tristeza, com um gorda porção de drama.

Mas o que poderia se esperar de uma filha de Afrodite? Não são só rostinhos bonitos, sociáveis e cheios de alegria. No fundo, há uma verdadeiro fardo repleto de uma necessidade de atenção, carinho e afeto. São sempre muito sensíveis, dramáticas e  extremamente manhosas quando perto daquilo que nomeiam como seu porto seguro, o objeto a quem dedicam todos os seus intensos sentimentos tanto bons quanto ruins.

O objeto de afeição de Normani era sua namorada. Era para ela quem recorria em seus piores momentos e com quem tivera a maior parte de seus melhores.

—  Oh, por favor, não chore! — a voz soou com um entonação de imenso carinho. Fora impossível para a prole de Afrodite não suspirar com conforto, mesmo entre algumas fungadas nasais. — Se eu pudesse, correria direto para você. Mas como já  disse, estou em missão de captura de um prisioneiro potencialmente perigoso para o norte da Albânia ... —  lembrou. — Sinto que ainda estamos longe, mesmo conseguindo sentir a energia, ela se moveu outra vez. — resmungou. — pode demorar mais um pouco pra te ver de novo...

— Não faz mal, eu estou bem.. — respondera, sua voz mais normalizada agora que o choro se fora.

Amor, você mente mal. —  Normani sorriu, escutando a risada escandalosa do outro lado da linha.

— Eu não menti! — protestou bem humorada. —  E eu já estou melhor só de poder  falar  com você... — explicou.

Sim, eu também.. — um suspiro manhoso do outro lado fez a morena sorrir. — Você  passou quase três semanas sem responder minhas mensagens ou retornar minhas ligações. O que  estava aprontando hein? — mudou de assunto. Esperava aplacar o choro da mais nova  e sua curiosidade a seu respeito também.

— Eu? Nada, devia estar no banho.. — mentiu. Normani  não era muito boa nisso, de fato.

Por vinte dias, Normani?

— Foi um banho demorado..

Mani! — exclamou incrédula com a insistência da negra em continuar a mentir.

— Eu gosto de tomar banho! Sou limpa, higiênica, me importo com a estética e você sabe muito bem disso! — distorcera a resposta que, realmente, não era mentira.

Credo, até parece que cometeu um crime. — tentou brincar. — Isso não é um interrogatório criminal, amor, tenta relaxar aí. — implicou para quebrar o gelo. — Além do que, eu vou descobrir, você sabe... — instigou um pouco mais. Normani se arrepiou com a possibilidade.

— Não acho que tenha sido nada demais, foi só uma excursão com uns amigos. Nós encontramos essa garota, a que foi grossa comigo, e a trouxemos pro acampamento. Viu? Nada demais.. — respondera de uma vez, afim de que ela realmente não tentasse espionar dentro de sua cabeça mais tarde.

Ué, esse suspense todo foi atoa? Querida você precisa descansar. — a deusa menor dissera em meio ao  riso.

— É, talvez eu precise mesmo. São três horas da manhã aqui em Long Island.. — comentou, ao checar o relógio pendurado na parede.

The Mythological LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora