12

465 52 162
                                    

Harpias:   São criaturas frequentemente representadas como   aves de rapina com rosto de mulher e seios. Em diversa versões, as Harpias eram monstros alados com o rosto de uma velha feia e curvada, com garras afiadas. No entanto, versões anteriores das histórias gregas descreviam as Harpias como belas donzelas aladas.

O nome Harpy vem da palavra grega "ladrão". Eles eram famintos. Criaturas "imundas" que arrebatavam alimentos, objetos e até pessoas. A maioria das imagens de Harpias são de mulheres com asas mas Harpias realmente tinham duas asas e o corpo de um pássaro.

Há três Harpias cujos nomes vêm-se muito em histórias .São as filhas da oceaníde Electra – Aello, Celaeno e Ocypete, embora elas são conhecidas por outros nomes também.

Representadas ora como mulheres sedutoras, ora como horríveis monstros, as Harpias traduzem as paixões obsessivas bem como o remorso que se segue a sua satisfação.

Na mitologia grega, as Harpias (do grego hárpyia, "arrebatadora") eram filhas de Thaumas e Electra e, portanto, anteriores aos olímpicos.

Procuravam sempre raptar o corpo dos mortos, para usufruir de seu amor. Por isso, aparecem sempre representadas nos túmulos, como se estivessem à espera do morto, sobretudo quando jovem, para arrebatá-lo. De acordo com o oitavo século a.C., poeta grego Hesíodo, elas eram filhas de Thaumas, que era filho de Gaia, a deusa da terra. No relato de Hesíodo, as harpias eram as irmãs de Iris, a personificação do arco-íris e um mensageiro dos deuses. Outras fontes mencionam que eram as filhas de Typhon, outro dos filhos de Gaia, e Echidna, um monstro que era metade mulher e metade serpente. Algumas histórias dizem que houve inúmeras Harpias (diversas espécies); em outros que houve entre um e quatro deles.

______________________


Ei você! — Lauren olha por sobre o ombro, apenas para ver sua outra "irmã" por parte de pai marchando ao seu encontro. — Estava até agora no laboratório? Demorei pra te achar. Para onde estava indo?

— Para a floresta? —  respondeu agora com um pouco de dúvida. A vampira se acostumara a ser invisível na maior parte do tempo, então ser notada por alguém de fora do seu círculo de amigos era estranho, mesmo sendo Spencer, com quem dividia uma casa.

— Mas as montanhas ficam para o lado de lá. — apontou para atrás de si, o lado oposto do acampamento. — Estava indo caçar ou o que? — perguntou curiosa, afinal elas não conversavam muito.

— O que? Não, eu não preciso disso... — disse envergonhada e com um riso exagerado. — Só estava andando, sabe? Pra matar o tempo. Na verdade, eu já ia voltar pro chalé, ver se você ainda estava... -—

— Tá, tá bom, eu já entendi. — Spencer a cortou, entediando-se. — Certo, uh, então a  gente vai para as montanhas agora, tudo bem?

— Sim, perfeito. Para mim está ótimo. — Spencer a encarou por alguns segundos.

— Não vai levar nenhuma mochila?

— Não, eu tô legal..

— Hm ... Okay, então... — Spencer a encarou por mais alguns segundos e logo ignorou as esquisitices da outra e se virou para seguir a trilha para as montanhas.

A garota morena seguiu na frente com a vampira logo atrás.

— Leu o livro de que falei na ultima vez? — a de olhos castanhos perguntou.

— Uh, não, desculpa. Eu fui na última missão e esqueci completamente.

— Ah, é mesmo...— Spencer lembrou.  — Soube que Verônica me enfeitiçou para que você fosse, eu vomitei por três dias quase sem parar. — encarou a  vampira com falso rancor. Lauren arregalou os olhos.

The Mythological LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora