Prólogo

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NOTA: Nesta 2° Parte, assim como na 1°, haverá citações/trechos de falas subliminares  (ou não) anexadas no início dos capítulos.

Boa leitura:
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"O universo conspira ao nosso favor e a consequência do destino é o amor. Pra sempre vou te amar."

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Ofegantes. 

Estavam todos cansados daquela correria desde o carro quando capotou. Mas o medo as mantinham firmes naquelas sequência contínua de passos, para dentro daquela floresta maluca que parecia nunca ter fim.

— Pelo amor de Deus,  o que está vindo atrás de nós??? - A mais recém descoberta semideusa ainda não teve nenhuma de suas dúvidas esclarecida.

— Apenas corra! Salve a sua vida, eles estão se aproximando..- ofegante, disse o sátiro.

Para ele, fora a missão mais suicida de sua existência.

Uma filha de Zeus? Sério? Ainda bebê.. Uma filha do rei dos deuses! São  sempre os primeiros a entrarem em extinção, então como que essa garota, uma filha de Apolo, conseguiu se esconder e sem saber de nada, por tanto tempo? E agora com um bebê do rei dos deuses no colo.

— Luís!!- a garota estava no chão.

Chão este que tremia, muito. Os ciclopes estavam perto. Três. Os estavam cercando e atirando árvores e pedras na direção dos dois.

Pegando a criança nos braços, voltou a correr com tudo o que tinha, com a menor em seu encalço.

 Oh meu Deus, o que diabos é aquilo? Olha  o  tamanho desse pé!!- disse  a garota,  seus olhos castanhos arregalados e  subindo   lenta e  horrorizada  pelo corpo do   ciclope, entrando cada vez mais   em   pânico   pela   horrível fisionomia  da  coisa. - Eu   vou vomitar... - ofegou.

 Oh! Graças a Deus!- suspirou o sátiro, sentindo seu corpo quase bambear pela sensação de alívio ao ver mais a frente, a entrada que os livraria das criaturas... - estamos quase...

Um grito soou pela boca daquelas coisas e árvores/ pedras começaram a serem atiradas na direção dos dois menores, que corriam como nunca.

E quando passaram pela entrada, Luís caiu no chão de terra batida, segurando o bebê de apenas dois anos, que chorava arduamente, contra si e finalmente voltando a respirar.

A menininha se desgarrou do rapaz e correu para Ally que depois do esforço na corrida, caiu de joelhos no chão, seu corpo tremendo com toda a adrenalina.

— Deveria fazer um regime..- reclamou entre um suspiro e outro.

Hei!!- apertou seu bebê no colo, com um olhar emburrado. - pernas de  bode!- xingou. O garoto apenas revirou os olhos  sorriram aliviados. O pior já passara.

Os grandões do lado de fora continuavam a bater contra o campo de força. Logo, semideuses muito bem treinado, surgiram para limpar o perímetro das criaturas que apareceriam..

— Acalme-se Laur, nós  chegamos.. - A menina de 13 anos, que carregava a mais de seis meses o peso da responsabilidade de cuidar de sua irmã, tentava continuar forte, mesmo com a voz ainda trêmula.

 Eu tenho medo... - a menorzinha choramingou, seu rostinho molhado escondido no pescoço de Ally.

 Eu estou aqui.., shhh, fique perto de  mim, nós vamos nos cuidar, uh?

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