Right Time

Hurt

Olá pessoas, como estão? Espero que todos estejam bem!

Como comentei em outro momento no meu twitter, essa fic está quase no fim. Infelizmente, pois amo meu bebê.
Mas comecei a publicar duas novas fanfics, e espero que vocês gostem de acompanhar.

Mais uma vez, agradeço por quem ainda continua me acompanhando até aqui.

❤️

***

Nicole POV

As emoções estão presentes em cada ato, nos pensamentos, comportamentos, no que é falado e até no que não é. Emoções são respostas automáticas aos eventos e, junto com os sentimentos, possuem as características, tais como as de um termômetro, um indicador das escolhas e decisões cotidianas. Formam, ao nosso redor, quase um universo paralelo, oculto, onde o que se sente pode torna-se um segredo inviolável, caso não venha a ser externado.

Eu mal conseguia controlar todas as emoções que sentia, não sabia mais o que deveria ser exposto e o que deveria esconder. Desde que Waverly Earp bateu em minha porta outra vez, minhas emoções estão confusas. Ao mesmo tempo em que sinto como se as coisas em minha vida estivessem tomando o rumo certo.

Estava a quase meia hora sentada em frente ao meu computador, tentando organizar meus processos da semana, mas parecia que nenhuma palavra saia. E pra piorar, a tela desligou sozinha.

— Oh porra.

Levantei a fim de verificar se havia soltado algum fio, mas tudo estava aparentemente em seu devido lugar. Comecei a dar leves tapas na lateral da lata venha que o pessoal do departamento chamava de computador.

— Vamos, desgraça. Não faz isso comigo...

Dei um sobressalto quando a porta da minha sala bateu forte contra a parede.

— Porra, que susto! — Falei com minha mão sobre o peito.

— Estava vendo pornô de novo?

— Eu não faço isso, Wynonna. — Falei sem erguer meus olhos para ela que se aproximou e sentou em cima dos meus papéis na mesa.

— O que você está tentando fazer?

— Estou tentando ligar essa porcaria. Você já conversou com a diretoria pra trocar essas máquinas? Não tem como trabalhar desse jeito.

— Já tentou falar com o menino virgem?

— Quem? — Franzi as sobrancelhas, sem entender nada.

— Jeremy.

— Coitado, Wynnonna.

— O que? Estou mentindo? — Revirei os olhos. — Você viu a Waverly?

— Q-quem?

— Waverly, minha irmã. Aquela que você... — Ela fazia um gesto indelicado com as mãos.

— Idiota. — Bati em seu ombro. — N-não, não vi.

— Você gaguejou.

— E daí?

— Está mentindo.

— Olha, eu não estou tendo um bom dia. Tento trabalhar desde a hora que cheguei, e não, não sei onde a sua irmã se meteu.

— E onde você meteu a minha irmã? — Ela ria, como se fosse a coisa mais engraçada do mundo.

— Pra mim chega, vai.

Segurei a morena pelos ombros e comecei a empurrá-la para fora da minha sala.