Promises.

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Perdão pela demora!

Não me matem e boa leitura!

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Blanche's POV

Quarta-feira, 26 de setembro de 1945 - 00:08 AM.

Já era tarde da noite, eu estava em um quarto de hotel no centro da cidade. Meu corpo está nu e minhas pernas estão presas pelas suas.

Estou na cama de outro homem, mas o quão certo isso parecia? Minha vida nunca foi comum, eu nunca vi algo tão bagunçado na realidade fora dos livros e filmes, não me importo mais.

Tudo que me importava agora era o meu olhar preso no dele, o seu rosto sério e duro me olhava de frente também, nossas cabeças repousando sobre o mesmo travesseiro.

Vulneráveis, expostos, abertos um para o outro.

É isso que o amor faz? Não sei, mas é assim que me sinto.

Entregue.

Inteiramente e verdadeiramente sua.

- Em que está pensando? - Perguntou em um murmuro, sua voz mais rouca que o normal.

- Muitas coisas... - Ele revirou os olhos e riu nasalado.

- Me diga uma. - Respiro fundo antes de responder.

- Que te amo. - Confessei e ele sorriu grande e largo.

Não pude evitar a vontade de fazer o mesmo, sua felicidade era contagiante para mim.

- Eu também te amo. - Murmurou e se inclinou para deixar um beijo singelo em meus lábios.

Suspirei entre o o beijo.

Sentir o gosto de seus lábios já era demais para mim. Apenas o fato de estar tendo esse momento com ele já me parecia mais do que eu merecia, eu realmente pensei que isso não seria mais possível.

Acordei de meus pensamentos quando senti suas mãos na parte íntima do meu corpo, bem ao meio das pernas.

Cristo! Ele era insaciável ou o quê?!

- Não, eu preciso ir. - Disse apressada enquanto tirava ele de cima de mim com delicadeza.

- Ir? - Ele perguntou enquanto eu me sentava na cama e tentava inutilmente cobrir o meu corpo com a coberta que ele fez questão de tomar para si enquanto ria.

Revirei os meus olhos e me levantei mesmo assim para buscar minhas roupas.

- Já passa da hora de ser tarde, está super tarde! - Ele se sentou enquanto eu começava a me vestir. - Eu não posso passar a noite aqui, se alguém me ver aqui estou perdida! A cidade é pequena e as notícias voam, não é como se eu tivesse uma boa reputação. - Ele deu de ombros.

- Eu também não tenho, podemos ser o casal de filhos da puta que a cidade quiser, vamos dar alguma coisa de verdade para esses desgraçados falarem! - Eu ri fraco e neguei.

- Parece legal, mas não posso. - Ele respirou fundo.

O observei se levantando e começando a se vestir também.

- O que está fazendo? - O olhei.

- Vou levar você para...- Ele respirou fundo. - Para a sua casa. - Murmurou e desviou o olhar.

Certo...

Essa era a parte em que as coisas começariam a dar errado outra vez? Eu não terei mesmo nem algumas horas de paz nesse inferno de vida?!

1945 Onde histórias criam vida. Descubra agora