Capítulo 10

526 56 3
                                    

Oiiiiieeee meu povo, como vocês estão? Espero que bem. Hoje teremos um capítulo meio diferenciado. Hoje quem vai narrar contando sobre seu lado da história, vai ser o nosso amado Adrien.

Sabem, eu gostei de escrever pelo lado dele lslslsllslsl espero que gostem, tenham uma boa leitura e até lá embaixo.

✩✩✩✩✩✩✩✩✩𑁍𑁍𑁍𑁍𑁍✩✩✩✩✩✩𑁍𑁍𑁍𑁍𑁍𑁍✩✩✩✩✩✩𑁍𑁍𑁍𑁍𑁍✩✩✩✩✩𑁍

✩✩✩✩✩✩✩✩✩𑁍𑁍𑁍𑁍𑁍✩✩✩✩✩✩𑁍𑁍𑁍𑁍𑁍𑁍✩✩✩✩✩✩𑁍𑁍𑁍𑁍𑁍✩✩✩✩✩𑁍

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

P.O.V. Adrien Agreste.

Eu poderia dizer - precisamente - quantas vezes eu escutara na minha vida inteira que tudo à mim era entregue de bandeja, e não minto, eram mesmo.

Passei anos sabendo que minha vida estava toda programada e que ao meu redor era uma ilusão de um mundo perfeito criado para uma criança de dez anos. Tudo meticulosamente programado pelo meu pai.

Talvez o momento mais real da minha e o momento em que senti que tudo desabou foi o dia em que minha mãe morreu. Eu tinha doze anos, era um dia meio estranho, eu percebi. Estava nublado, o ar ao meu redor estava tenso...e o que eu fazia? Estava tentando realizar um dos caprichos de meu pai de ter um filho que pudesse tocar piano.

Fazia aulas para aprender a tocar o instrumento umas duas vezes por semana, até o ponto em que eu pudesse tocar de olhos vendados.

Meu pai nunca soube a minha maior motivação: eu queria tocar La Vie en Rose no aniversário de casamento dos meus pais naquele ano, justamente no ano em que ela partiu para sempre.

Não me lembro exatamente como tudo aconteceu, apenas ligaram para a mansão dizendo que o avião em que a minha mãe estava indo para o Tibet, caiu e eles ainda não tinham achado o corpo.

Passei horas em silêncio absoluto, em refúgio no meu quarto. Eu torcia para que os policiais que cuidavam do caso ligassem avisando: " olha, achamos a sua mãe e ela está aqui, muito bem, quer conversar com ela?". Eu me agarrava à essa esperança com todas as forças.

Mas ao final do dia, recebemos a ligação que desmoronou todo o meu mundo perfeito. Minha mãe se fora para sempre.

Era difícil lembrar disso nos aniversários e eu ainda tentava entender por que raios meu pai comemorava seu aniversário de morte, eu achava uma atitude mórbida para dizer o mínimo.

Passou-se anos até os trilhos se encaixarem.

Entrei no ensino médio, conheci meus melhores amigos. Enquanto estava no colégio, parecia que a minha vida era um conto de fadas, onde eu poderia ser quem eu quisesse. Sim, meio melodramático. Mas era o que eu tinha.

Continuei a modelar pela marca de roupas de roupas do meu pai, sentindo que nos distanciávamos cada vez mais. Tive meus maus momentos, assim como tive os melhores.

Sinto falta disso, da facilidade. De tudo que faço não mudar o meu destino.

Meu pai só voltou a ser o que era no ano em que me formei, consequentemente o ano em que eu e Marinette mais ficamos próximos.

 (Don't) make me fall in loveOnde histórias criam vida. Descubra agora