Prólogo

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Oiiiiieeeeee, esse é o prólogo da segunda temporada de Ao estilo dos anos 50, espero que gostem. Tenham uma boa leitura e desculpa qualquer errinho.

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Alguma coisa estava incomodando as costas dela, provocando arrepios. No começo ela achou que deixara a janela aberta e o frio matinal da capital londrina entrara. Mas a sensação não era de frio, pelo contrário, aquela sensação a incendiava.

Aos poucos, ela começou a escutar os estalos pouco audíveis: perto da orelha, em um ponto específico no pescoço, nas costas desnudas...
Foi aí que ela percebeu que não era o vento, e sim, o toque dos lábios de Luka Couffaine em sua pele.
Ela murmurou algo, ainda sonolenta, ao passo que Luka depositava um selar em seu ombro.

— Bom dia — a voz dele estava rouca, já que acabara de acordar.

Marinette olhou para trás, os olhos semicerrados, avistando apenas os olhos azuis do namorado.

— Bom dia, amor.

Namorados era uma palavra bem apropriada para descrever duas pessoas que namoravam publicamente à dois anos.

Desde que Marinette veio para Londres para desestressar, ela não imaginava que se apaixonaria tanto pelo local. Não foi atoa que ela criou uma filial da própria marca na capital londrina.

Já se passara dois anos desde que Luka apareceu na frente do seu apê, com um buquê de rosas brancas na mão, e eles dois encontraram o sossego que era o abraço um do outro.
Claro que Luka não poderia ficar em Londres, o moreno era um dos guitarristas principais de Jagged Stone, e isso culminava em várias turnês durante o ano.

O máximo que o Couffaine podia fazer era visitar a namorada uma vez por mês  e o máximo que ficava era um final de semana.

 — Dormiu bem? — perguntou o moreno, passando os dedos longos pelos fios preto-azulados da azulada.

— Acho que a noite foi... agitada demais pra' dormir — a mestiça esboçou um meio sorriso, seus olhos pura malícia.

— Tenho uma notícia pra' você — Marinette franziu o cenho.

— Eu vou me trocar e conversamos no café da manhã.

— Conversas no café da manhã?

— Hábitos londrinos que estou aderindo — o sorriso fácil iluminou o rosto da mestiça.

Luka tentou suprimir a risada.
Marinette se levantou, arrumando o lençol ao redor do corpo nu. Se levantou da cama, caminhando com calma pelo quarto suavemente, antes de chegar ao banheiro, ela olhou para trás.

Luka estava sentado na cama, apoiado na cabeceira, com as mãos atrás da cabeça, atento a cada movimento.

— Apreciando a vista, Couffaine? — a azulada provocou, com um sorriso maroto.

— Não me faça querer sair daqui e ir aí. E prefiro você sem esse lençol.

A mestiça deu de ombros, entrando no banheiro.

Eram oito horas da manhã de uma segunda-feira, dia de sair da cama e ir trabalhar. A filial ficava no centro de Londres, em uma esquina com prédios antigos e bonitos, cuja rua era deveras movimentada pela manhã.

Após tomar um banho relaxante em sua banheira, a mestiça se arrumou para o trabalho. O clima estava bem ameno, sem querer se decidir entre frio ou quente, para ela era perfeito.
Colocou uma calça social de cintura alta com uma blusa branca simples, em cima colocou seu sobretudo preferido. Arrumou o cabelo de tamanho médio em uma trança lateral e saiu, vendo o namorado ainda na cama.

 (Don't) make me fall in loveOnde histórias criam vida. Descubra agora