Marinette sabia que Adrien era uma pessoa muito influente, com vários contatos ao redor do mundo e pessoas que fariam até o impossível para que o modelo usasse de sua imensa influência para divulgar seus serviços.
Adrien nascera em um berço de ouro, fruto do amor de um estilista e uma amante das artes e uma exímia advogada, com vários casos ganhos.
Claro que isso não definia o loiro, a personalidade dele – alegre, despojada e confiante – não correspondia com nenhum dos seus progenitores. Mas ele não pôde impedir sua linhagem de lhe lançar de imediato ao mundo da fama.
Com apenas dez anos, o pequeno loiro já desfilava pelas passarelas com autoconfiança, e aparecia nas capas das melhores revistas de moda. Ele cresceu assim, cercado de atenção, mas nenhuma vinda da pessoa em que ele se espelhava e queria orgulhar.
Ao longo da sua vida, o Agreste descobriu que o pai nunca fora de abraços e carinhos, era um homem sério de família, que passava mais tempo no escritório do que com a própria família. Com a morte da esposa, o estilista se fechou para si, voltando a ser o mesmo apenas vários anos depois.
Adrien sempre viajou para grandes desfiles ao redor do mundo, conhecia várias pessoas úteis, donos de hotéis era um dos inúmeros contatos que o loiro mantinha em seus contatos para emergências.
E na situação em que se encontrava, ter conhecido o dono do hotel na pequena cidade ao lado foi muito útil.
- Já liguei para o dono do hotel e ele disponibilizou um quarto pra' você – o loiro guardou o celular na bancada, já que a samba canção não possuía bolsos.
Com a correria, a azulada não pôde visualizar muito bem o look do Agreste. A samba canção ficava frouxa na cintura exposta dele, dando uma visão quase privilegiada para a barra da cueca que ele usava.
“ Marinette, você tem namorado, se controla” disse para si mesma, forçando seu olhar para cima, dando de cara com os olhos esmeraldianos do mais velho.
- Eu ajudo com mala, seu dedo ainda está doendo? – ele caminhou até a sala, apressadamente, sendo seguido por uma Marinette furiosa.
Parou na frente dele antes que o mesmo pudesse pegar a mala.
- Eu te proíbo! – ela apontou o dedo indicador no peito dele, seu olhar perigoso.
O Agreste debochou.
- Eu vi você vindo mancando até aqui, joaninha, Não negue – a mestiça fez um bico, cruzando os braços – a mesma birrentinha de antes. Eu te levo até o hotel, volto e conto pra' Kagami aonde você está.
O loiro pegou a mala com facilidade, caminhando até a porta, Marinette o acompanhando.
Ao chegarem no carro do loiro, o mesmo colocou a mala em seu porta malas.
- Por que não podemos ir com o meu carro?
- Não seja tão exigente, Marin, amanhã....
- No caso, hoje.
Ele lhe lançou um olhar cortante.
- Continuando, eu peço para levarem seu carro no hotel. Agora faça o favor de entrar nesse caro – ele abriu a porta do passageiro para a mestiça, com uma expressão convencida.
Marinette apenas assentiu e entrou no veículo, já passando o cinto pelo corpo pequeno.
O loiro correu para dentro da casa grande, colocando algo mais apresentável, um shorts jeans e uma camiseta de linho.
O Agreste entrou em carro em seguida, inserindo a chave no contato.
Ele acelerou, passando pelo portão aberto que seguida se fechou.
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(Don't) make me fall in love
Fiksi Penggemar*segunda temporada de Ao estilo dos anos 50* Depois de dois anos, Marinette e Luka estão tentando construir sua vida amorosa da melhor maneira. Mas um certo evento faz com que Marinette precise reencontrar Adrien. Adrien teve uma chance e a de...