capitulo 6

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Marinette sabia que Adrien era uma pessoa muito influente, com vários contatos ao redor do mundo e pessoas que fariam até o impossível para que o modelo usasse de sua imensa influência para divulgar seus serviços.

Adrien nascera em um berço de ouro, fruto do amor de um estilista e uma amante das artes e uma exímia advogada, com vários casos ganhos.

Claro que isso não definia o loiro, a personalidade dele – alegre, despojada e confiante – não correspondia com nenhum dos seus progenitores. Mas ele não pôde impedir sua linhagem de lhe lançar de imediato ao mundo da fama.

Com apenas dez anos, o pequeno loiro já desfilava pelas passarelas com autoconfiança, e aparecia nas capas das melhores revistas de moda. Ele cresceu assim, cercado de atenção, mas nenhuma vinda da pessoa em que ele se espelhava e queria orgulhar.

Ao longo da sua vida, o Agreste descobriu que o pai nunca fora de abraços e carinhos, era um homem sério de família, que passava mais tempo no escritório do que com a própria família. Com a morte da esposa, o estilista se fechou para si, voltando a ser o mesmo apenas vários anos depois.

Adrien sempre viajou para grandes desfiles ao redor do mundo, conhecia várias pessoas úteis, donos de hotéis era um dos inúmeros contatos que o loiro mantinha em seus contatos para emergências.

E na situação em que se encontrava, ter conhecido o dono do hotel na pequena cidade ao lado foi muito útil.

- Já liguei para o dono do hotel e ele disponibilizou um quarto pra' você – o loiro guardou o celular na bancada, já que a samba canção não possuía bolsos.

Com a correria, a azulada não pôde visualizar muito bem o look do Agreste. A samba canção ficava frouxa na cintura exposta dele, dando uma visão quase privilegiada para a barra da cueca que ele usava.

“ Marinette, você tem namorado, se controla” disse para si mesma, forçando seu olhar para cima, dando de cara com os olhos esmeraldianos do mais velho.

- Eu ajudo com mala, seu dedo ainda está doendo? – ele caminhou até a sala, apressadamente, sendo seguido por uma Marinette furiosa.

Parou na frente dele antes que o mesmo pudesse pegar a mala.

- Eu te proíbo! – ela apontou o dedo indicador no peito dele, seu olhar perigoso.

O Agreste debochou.

- Eu vi você vindo mancando até aqui, joaninha, Não negue – a mestiça fez um bico, cruzando os braços – a mesma birrentinha de antes. Eu te levo até o hotel, volto e conto pra' Kagami aonde você está.

O loiro pegou a mala com facilidade, caminhando até a porta, Marinette o acompanhando.

Ao chegarem no carro do loiro, o mesmo colocou a mala em seu porta malas.

- Por que não podemos ir com o meu carro?

- Não seja tão exigente, Marin, amanhã....

- No caso, hoje.

Ele lhe lançou um olhar cortante.

- Continuando, eu peço para levarem seu carro no hotel. Agora faça o favor de entrar nesse caro – ele abriu a porta do passageiro para a mestiça, com uma expressão convencida.

Marinette apenas assentiu e entrou no veículo, já passando o cinto pelo corpo pequeno.

O loiro correu para dentro da casa grande, colocando algo mais apresentável, um shorts jeans e uma camiseta de linho.

O Agreste entrou em carro em seguida, inserindo a chave no contato.

Ele acelerou, passando pelo portão aberto que  seguida se fechou.

 (Don't) make me fall in loveOnde histórias criam vida. Descubra agora