capitulo 2

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Suas obrigações como madrinha não eram tão complicadas como a mestiça achara a primeira vista. Na verdade, eram bem simples.

Durante o almoço com Kagami, a japonesa lhe informou que o casamento seria mais intimista e recatado, sem muitos luxos. Eles alugaram uma casa em Provença, onde todos ficariam e também seria o lugar onde ocorreria o casamento.

Pela descrição de Kagami, o lugar era nada menos que romântico.

A paleta do casamento seria em tons pastéis, dando carta branca para a mestiça escolher a cor do seu vestido.

Uns dias antes do casamento, três para ser exata, todas as madrinhas e padrinhos viajariam para Provença para uma cerimônia onde seria dado os comandos dos lugares.

E, claro, Kagami agradeceu a mestiça por ter aceitado ser sua madrinha.

- Vai ser uma honra para mim, Kagami - disse Marinette, se despedindo com um abraço, quando ambas de aproximaram do prédio da Agreste's.

- Obrigada, vejo você daqui alguns dias em Provença.

Marinette sorriu, indo na direção do seu carro.

O assunto madrinha já estava resolvido, ela suspirou aliviada. Com certeza, seria uma boa lembrança para ela guardar para contar para os seus futuros filhos.

Enquanto dirigia, a azulada decidiu do nada ir até seu ateliê. Já fazia dois anos que ela não o via e sentia muita falta dos seus companheiros de ofício.

Pegou a avenida principal e parou em frente ao ateliê, sorrindo calorosamente.

O ateliê ficava perto do rio Sena, as paredes rosa claro, a placa de madeira escrito Marinette em uma cursiva elegante, tudo escolhido a dedo por ela.

Era bom estar de volta, disse para si, antes de abrir a porta para o ateliê.

Tudo ao seu redor se tornou gritos e palmas, enquanto um barulho de estouro e alguns confetes cairam sobre ela.

- Mas o que...?

Ela olhou ao redor, seus ajudantes de costura, seus assistentes e seu amigo Marc, que começou a trabalhar com ela no ano anterior, acenaram. Todos rindo.

- Vocês não fizeram isso - disse, incrédula, batendo as mãos na roupa para retirar todo o confete.

- Oh, sim. Fizemos - Marc puxou a mestiça para um abraço apertado - sentimos sua falta, chefinha.

- E eu a de vocês. Não acredito que...como souberam que eu viria? Decidi isso de repente.

- Marc estava entrando com alguns rolos de tecidos quando a viu se aproximar de carro. Quanto aos confetes, havíamos comprado sabendo que um dia você viria aqui - disse um ajudante, dando um breve abraço na azulada.

- Vocês são os melhores.

Era tão bom voltar ao seu ateliê, onde todos os seus sonhos viravam realidade.

O lugar era extremamente ventilado, com suas janelas de grande porte pelas paredes brancas; em uma parede específica havia rolos de tecidos variados pendendo por ela, junto de fitas; em uma parede a parte, perto da porta, havia uma estante com agulhas e uma estante de vidro com carretéis de linhas coloridas.

Aquele ateliê era o sonho de qualquer estilista na visão da mestiça.

- Você veio trabalhar ou só pra' me ver? - perguntou Marc, com um tom convencido na voz.

Todos ao redor riram.

- Um pouco de ambos. Vim ver todos vocês e também preciso ajuda com uma coisa.

 (Don't) make me fall in loveOnde histórias criam vida. Descubra agora