capítulo 27

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Ai ai, vcs vão me bater.
Estamos na reta final e eu só vou dizer que as coisas vão apertar.
Vou tacar a bomba e sair correndo lalsllskskskskskkslslslldld
Tenham uma boa leitura, desculpa qualquer errinho.
Até lá embaixo

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Conforme os dias foram se passando – e eles estavam cada vez mais próximos da final do concurso -, tanto Marc quanto Marinette estavam com os nervos a flor da pele.

Desde a visita de Marinette na casa de Alya, os dias estavam nublados. As nuvens pareciam pesadas e nenhuma gota de chuva havia caído.

Quanto à inspiração de Marc para as peças...digamos que ele havia ganhando um sopro com a ajuda de Nathaniel. Ele havia feito as duas ideias em um dia e no seguinte, ele já havia feito quase todas as peças.

Ele e Marinette ficavam até tarde todas as noites, contudo, o resultado era recompensante. Faltando apenas três dias para o concurso, Marc e Marinette decidiram ter um merecido descanso.

E eles jamais poderiam ter desconfiado do quanto se arrependeriam.

[...]

O sexto sentido de Marinette acabou
se concretizando. A chuva que não caiu naqueles três dias, caiu de uma vez naquela noite. Gotas pesadas caiam do céu, juntamente com granizo. Houve trovões, ventanias e tudo que poderia assustar uma criança.

E, mesmo crescida, Marinette ficou apavorada. A luz caiu e só voltou pela madrugada, quando a chuva parou. Durante todo o tempo em que ficou no escuro, ela refletiu mais uma vez naquela semana sobre o que queria e como queria.

Juntou todos os conselhos que recebeu de Alya e Luka e colocou seu coração em perspectiva. Ponderou durante horas, colocando os contras e os a favor.

Não havia tido muito tempo para conversar com Adrien. Tudo que conseguiu foi conversar por mensagens de texto sobre o futuro ( ou futura ) afilhado deles.

Contou sobre os possíveis nomes que Alya queria e também sobre alguns macacões fofinhos que queria comprar na internet.

Não abordaram o ocorrido na sala da Dupain Cheng. Marinette queria falar sobre aquilo pessoalmente e não por telefone. Assim, pelo menos, ela saberia como Adrien reagiria à uma possível declaração.

Marinette foi lembrando com carinho todos os momentos vividos por ela e pelo loiro, naquela noite escura e tempestuosa. Se sentia tão só.

Na verdade, agora que parara para pensar, ela queria um animalzinho para lhe fazer companhia em dias assim. Talvez um gato ou um hamster pra' ela encher de carinho e ser recíproco. Um animalzinho fofo para ela encher de beijinhos e abraços.

Até que não era má ideia. Mas, no momento, ela precisava focar em outros assuntos. Assuntos como “ como se declarar para seu amigo” e “ como mudar de assunto rapidamente se a resposta for 'não'”.

Ela se deitou na cama, encarando o escuro do teto do seu quarto. Ela olhou para a tela do seu celular: eram duas da manhã, a chuva ainda não tinha parado e a luz não havia voltado.

Faltavam apenas dois dias para a final do concurso. Quase tudo estava pronto. Marc já havia contratado modelos para desfilar suas criações,  a maior parte das peças estava pronta.

Tudo estava correndo como planejado.

[...]

Marinette nem notou quando acabou cochilando. A única coisa que se lembrava foi acordar com as luzes do seu quarto na sua cara,  às cinco da manhã.

A chuva já havia cessado e uma brisa gelada entrava pelas janela.

Marinette olhou para o seu celular. O sinal de Wi-fi estava ligado com cinco barrinhas. Tinha algumas notificações, emails e tudo o mais.

Mas foi apenas uma notícia que fez o seu ventre congelar: as ruas ao redor do Sena estavam alagadas. Algumas casas estavam alagadas e acabaram perdendo alguns móveis devido à água.

Um alerta faiscando surgiu em sua mente, como uma daquelas lâmpadas que representavam ideias no desenhos animados.

O seu ateliê ficava nas margens do Sena, portanto...

Portanto...

Essa palavra se perdeu no caos que
tomou conta de sua mente. Seu ateliê...suas roupas....AS CRIAÇÕES DE MARC!

Ela pegou seu celular e discou o número do amigo, se levantando da cama como se tivesse sido atingida por um raio. Enquanto ela esperava a ligação ser atendida, ela vestiu shorts e uma blusa simples.

Quando a ligação foi atendida, o coração dela se tranquilizou. Talvez não fosse tarde demais, talvez não tivesse acontecido nada com o ateliê...

Mas quem atendeu não foi Marc, e
sim Nathaniel.

Marin?”

“ Nath, cadê o Marc? Eu preciso falar com ele agora!” ela falava com a voz apressada, enquanto calçava sapatilhas. A cena teria sido cômica se não fosse trágica.

“ Ele foi para o ateliê, ver se aconteceu alguma coisa. Faz alguns minutos” por mais que a voz do ruivo estivesse calma, ela podia sentir que ele estava nervoso e ansioso por novidades.

Eu tô indo pra’ lá. Obrigada, Nath

Marinette correu até a entrada do apartamento, voltando meio minuto depois por ter esquecido as chaves do carro.

Ela pegou as ruas que não estavam alagadas, mas ao chegar perto do seu ateliê, ela já podia ver as ruas tomadas pela água do rio.

Estacionou o carro longe e seguiu a pé, tomando cuidado com as poças.

Quando ela chegou, estava tudo um caos.

As portas do ateliê estavam abertas e delas saía uma quantidade assustadora de água, algumas peças de roupas boiavam na água. Ela distinguiu as suas peças da nova coleção, e – com um aperto doloroso no coração – as peças de Marc. Ali, boiando, sendo levadas pela água da chuva. Destruídas.

Ela sentiu o fôlego lhe escapar e poças d’água se formarem no canto dos seus olhos.

Marc irrompeu das portas do ateliê, a barra de seu pijama molhado, segurando um balde cheio d’água.

— Marc! — a azulada segurou o balde das mãos dele e jogou o conteúdo na rua.

Ela podia ver nos olhos dele, naqueles olhos verdes tão expressivos, que tudo estava perdido.

Seu ateliê, as peças de Marc, sua chance no concurso, iam juntamente com a água para os ralos.

Seu ateliê, as peças de Marc, sua chance no concurso, iam juntamente com a água para os ralos

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Okay, respirem...
Então... é hj que vocês me matam?
Reta final...já estou ficando nostálgica.
Espero que estejam gostando do rumo da história.
Agora... só esperar as cenas dos próximos capítulos.
Comentários, sugestões, opiniões e perguntas sempre bem vindaass.
Au revoir e um beijo da Melina.

 (Don't) make me fall in loveOnde histórias criam vida. Descubra agora