17 🥩 Vingança

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Os jovens beijavam-se ardentemente no imenso sofá da mansão, as ágeis mãos do rapaz passeavam sobre o corpo de curvas acentuadas de Meddelin, ela usava um vestido de cor azul um pouco acima dos joelhos e sentiu arrepios percorrendo toda a extensão...

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Os jovens beijavam-se ardentemente no imenso sofá da mansão, as ágeis mãos do rapaz passeavam sobre o corpo de curvas acentuadas de Meddelin, ela usava um vestido de cor azul um pouco acima dos joelhos e sentiu arrepios percorrendo toda a extensão do seu corpo quando o garoto deslizou seus dedos sob sua perna em um carinho delicado. Ela ansiava por seu toque, mais do que qualquer coisa. Mas no minuto seguinte, lembrou-se da irmã. Ela sabia que Sarah não podia passar um minuto sozinha sem pensar em aprontar algo. Precisava ver o que ela estava fazendo.

— Acho melhor a gente parar — ela disse, de repente, atraindo a atenção do garoto à sua íris esverdeada, a qual contrastava-se perfeitamente com sua pele. — Preciso ver o que a Sarah está fazendo. Além do mais, seus pais podem chegar a qualquer momento.

— Meu pai está na empresa, não se preocupe. Ele não virá cedo hoje. A Sarah deve estar lendo algum livro na biblioteca, não temos porque nos preocupar! — Ele diz, envolvendo a jovem em seus braços novamente.

— Acho melhor eu ir, John.

— Você não quer ficar comigo?

— Não começa, John! — Questionou a jovem, fitando-o séria.

— Você me ama, Meddelin?

A garota soltou uma lufada de ar, impaciente. Não aguentava mais as mudanças de humor repentinas de Jones, sabia que ele não estava bem e mesmo assim, não expressava o que sentia. Mas ela prometera que o ajudaria. Meddelin tentava entender o que se passava na mente do garoto que aparentemente, tinha uma vida perfeita, mas estava cada vez mais difícil entender suas incertezas e inseguranças.

Jones era conhecido como o filho do homem mais rico da cidade, reconhecido pela criação de inúmeras empresas no ramo de carnes e produtos alimentícios. E ela, bem... filha de um professor e uma aspirante à escritora, de quem herdou o gosto pela escrita. Apesar de não achar-se à altura dele, ela acreditava que o que existia entre eles era maior que qualquer posição social ou qualquer outro problema que enfrentavam.

— Sim. E por isso estou aqui, porque eu quero te ajudar, não vê?

As mudanças repentinas de humor de John tornavam-se cada vez mais frequentes, mas ela reconhecia que ele estava se esforçando. Meddelin sabia que era a única com quem ele realmente poderia contar, assim como ele mesmo dizia.

— Gostou da casa? — O jovem perguntou, mudando de assunto, com um sorriso branco e aberto, Meddelin amava aquele sorriso, assim como seus olhos claros e intensos. — Um dia teremos uma tão bonita quanto essa.

Meddelin o encarou, assustada. Ele estava mesmo propondo uma vida ao seu lado? A jovem não achava tão difícil imaginar-se ao lado de Jones, com uma família linda e feliz. Mas ela sabia que a vida não era um conto de fadas e que muito menos, Jones era seu príncipe encantado. Porém, o amava mais que tudo. E foi por ele que ela voltou, mesmo após vê-lo perder o controle ao espancar um garoto na escola, o qual estava assediando-a.

Não tenha medo, Ellie (COMPLETO) Onde histórias criam vida. Descubra agora