03 🥩 Incomun

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         𝗔bro meus olhos rapidamente, voltando a fechá-los em seguida devido a claridade instaurada, então volto a abri-los, mas desta vez, lentamente, até que me acostumo com a luz irradiando no ambiente

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         𝗔bro meus olhos rapidamente, voltando a fechá-los em seguida devido a claridade instaurada, então volto a abri-los, mas desta vez, lentamente, até que me acostumo com a luz irradiando no ambiente. Percebo que estou em um outro lugar, considerando a superfície macia onde me encontro deitada. O teto branco é desenhado com flores de diversas cores e tamanhos. Levanto meu corpo e sinto-me zonza. Permaneço parada, até sentir a tontura estabilizar por completo. Então eu levanto. Estou em um quarto totalmente  desconhecido e incrivelmente... lindo.

A cama onde estava até então, é forrada por uma colcha cor pêssego com aparência de seda e almofadas marrons, todas compostas de detalhes dourados. O quarto remete à uma decoração antiga, linda e elegante, com papéis de parede florais e um cheiro agradável no ambiente.

Começo a explorar o local e constato que só posso ter entrado em alguma máquina do tempo, porque é o que definitivamente está parecendo. Ao abrir o guarda roupa, vários vestidos antigos e coloridos estão  pendurados. Na penteadeira, alguns produtos de beleza e joias. O que porra está acontecendo? Onde eu estou?

No quarto há uma janela de vidro que ilumina todo o ambiente, por onde o sol irrompe no horizonte, porém,  está fechada. Dela eu consigo avistar um amplo e florido jardim, nada mais que isso. Não pareciam haver outras casas ou qualquer tipo de comércio nos arredores.

Sim, eu tenho consciência de que provavelmente, fui sequestrada. Mas tudo isso é estranho demais para ser verdade. Digo isso pois, se considerarmos os diversos filmes que eu assisti onde envolviam sequestros, não tem nada a ver com a minha atual realidade. Estou em um sonho esquisito? Belisco meu braço e constato que não.

Vou até a porta do quarto e giro a maçaneta,  está trancada. Penso em gritar, mas constato ser uma péssima ideia. Seja lá qual for a intenção desse homem em me manter presa aqui, não deve ser das melhores.

Eu preciso arranjar um jeito de sair daqui o quanto antes. Alguém provavelmente abrirá aquela porta em breve. E se me escondesse? Talvez consiga escapar quando alguém aparecer. Preciso pensar em alguma coisa concreta e no momento, apenas coisas bobas me vem em mente. Droga! Eu sempre gostei e quis viver uma aventura inesquecível, mas isso mais parece um pesadelo. Um pesadelo cômico e incomum. Sinto o medo começando a administrar o meu corpo, mas não deixo que isso aconteça. Seja lá qual for a intenção desse maníaco de merda, ele não vai se sair bem dessa.

Você deve me achar louca, não é? Eu tenho a mania terrível de fazer piadas em horas indevidas. Bem, eu não esperava que uma simples ida à um cemitério resultasse em um sequestro. Mesmo que isso increvelmente não pareça um. Pelo menos não até agora. Eu não deveria estar amarrada, jogada em um quarto escuro ou em um porão qualquer?

Continuo vasculhando o quarto em busca de alguma coisa que me tire dalí, alguma ideia, qualquer resquício de esperança. Não consigo pensar em nada. Se tem uma coisa que aprendi, é: "Quando tudo parecer perfeito, duvide da perfeição". Então eu não devo esperar algo bom disso tudo. 

Penso em mil coisas ao mesmo tempo, então, alguém abre a porta abruptamente.

Porra.

— Olá. Seja bem vinda, Ellie. — Diz o mesmo cara em que vi  naquela noite, no cemitério. Definitivamente, isso não é um sonho. Uma expressão gentil e sorridente estampa sua face.

— Quem porra é você  e o que eu fazendo aqui?

Pode parecer audacioso insultar o seu sequestrador? É, eu sei. Más não consigo controlar minha raiva nesse momento. E indiscutivelmente, não confio na gentileza desse homem.

— Você é realmente como imaginei que fosse. —  Ele sorri. — É hora do café da manhã.  Achei que pudesse estar com fome, me acompanha senhorita?

Essa gentileza dele me deixa intrigada e ao mesmo tempo, me dá nós nervos. O homem de estatura mediana e  rechonchudo à minha frente definitivamente, é o sequestrador mais patético que eu já vi em toda minha vida. Não que eu tenha conhecido algum, é claro.

Meu estômago começa a roncar, é, eu realmente estou com fome. O quê? Eu não posso estar aceitando o convite de um completo estranho que acaba de me sequestrar, só posso estar maluca! Contudo, analisando a pior das hipóteses, aqui eu não vou ter muitas chances de escapar. Talvez lá fora consiga um jeito de sair dalí, penso. Então eu apenas o sigo.

Após passar por um corredor iluminado e vazio, sou conduzida a descer dois lances de escadas. Os corrimões são de madeira antiga e com desenhos esculpidos. Cada vez mais, admiro-me com a beleza desta casa, que agora mais me parece uma mansão. Quando finalmente chego a grande e elegante sala onde encontra-se o café da manhã,  surpreendo-me.

O que diabos significa tudo isso?

Oiiiiii, pessoal! E aí, o que acharam do capítulo? Confesso que eu estou aflita para saber o que vocês acharam, porque bem, muitas coisas e segredos estão por vir

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Oiiiiii, pessoal! E aí, o que acharam do capítulo? Confesso que eu estou aflita para saber o que vocês acharam, porque bem, muitas coisas e segredos estão por vir... E eu estou ansiosa pra contar tudo! 😁  😱
Este capítulo foi menorzinho e rapidinho de ler, eu sei, mas espero que tenham gostado tanto quanto gostei de escrever. De coração ❤️

E aí, o que vocês esperam do John? O que estão achando da Ellie? Conta tudo, quero saber!

Um beijão e não esqueçam de deixar seu voto e compartilhar com os amigos para que a história venha a crescer. Muito obrigada, gente!

Nosso insta: @naotenhamedoellie

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Não tenha medo, Ellie (COMPLETO) Onde histórias criam vida. Descubra agora