15 🥩 Pistas

167 34 22
                                    

Ps: O capítulo a seguir é narrado em 3° pessoa para que possam ter uma visão do que está acontecendo fora da mansão onde a Ellie está.

— Deve ter alguma coisa em algum lugar, continua procurando! — Proferiu Alicia, enquanto Daniel e sua mãe vasculham a sala da casa da sua tia, em buscas de pistas

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


— Deve ter alguma coisa em algum lugar, continua procurando! — Proferiu Alicia, enquanto Daniel e sua mãe vasculham a sala da casa da sua tia, em buscas de pistas. 

Louise Bennett era uma mulher discreta que trabalhava como professora e, em seus horários vagos, fazia previsões sobre a vida de seus clientes. Bennett era secretamente conhecida como uma médium espiritualista no mundo virtual, já que divulgava seus trabalhos apenas em suas redes sociais e nunca revelava o seu verdadeiro nome para ninguém. Sempre sofreu preconceito por parte de sua família devido à sua espiritualidade até que decidiu morar sozinha em uma região afastada de Miami.

— Acho que não deveríamos estar aqui, a polícia irá investigar o local, não virá? — Questionou o jovem, os olhos negros examinavam todo o local enigmático e ao mesmo tempo moderno à sua volta. Bennett parecia ser uma mulher de muito bom gosto, afinal. 

— Sim, mas não podemos esperar por isso, eu sei que deve ter alguma coisa aqui que pode nos ajudar. Não podemos perder tempo esperando  — dizia a garota, continuando a vasculhar os objetos da pequena sala da tia. — Espera, eu já sei! Vamos até o escritório onde ela faz as consultas. Talvez possamos encontrar algo.

O garoto confirmou e seguiu a intuição da amiga, sendo seguido por Luísa, a mãe da jovem. Os três adentraram o escritório, o qual tinha a porta aberta, o local era mal iluminado e tinha diversos adereços espirituais que Daniel nunca havia visto na vida. Ao contrário de Alicia, que estava habituada àquele ambiente. 

— Esse lugar é incrível. — Declarou o jovem, observando tudo ao seu redor. As paredes eram pintadas na cor preta e roxa, haviam vários quadros com frases inspiradoras na parede e vários adereços como amuletos, uma bola de cristal negra e até alguns jogos de tabuleiro. As prateleiras eram repletas de livros de capa antiga, o local era iluminado apenas por um candelabro, o qual estava apagado, a luz ambiente era de cor vermelha, deixando o local ainda mais aconchegante e enigmático. 

— Minha tia investe nessas coisas, ela acha que dá um clima legal. — Alegou a ruiva, forçando um sorriso o qual Daniel retribui. — Bem, vamos começar. Eu vou procurar na escrivaninha para ver se encontro algo e vocês podem vasculhar o resto. — Orientou, enquanto olhava para os dois à sua frente, que apenas seguiram o seu comando. 

A ruiva continuou vasculhando as gavetas da escrivaninha, retirando todos os objetos de cima sem se importar, até que abriu uma das últimas gavetas e encontrou o que procurava, o caderno de registros. 

— Aqui! — falou em voz alta, chamando a atenção dos outros que ainda procuravam por algo, sem sucesso. — No livro de registros deve ter a assinaturas dos últimos clientes. — Constatou, abrindo e folheando as páginas rapidamente, até que chegasse a última. 

— O que tem aí? — Perguntou Daniel, a amiga mantinha o livro de registros virado para si, impedindo que os outros conseguissem visualizar. — Fala, Alícia!

— Eu estou tentando decifrar essa assinatura — explica, o cenho franzido e o coração batendo cada vez mais acelerado demonstram sua aflição. — A tia Louise não escreveu o nome da última pessoa, o que é estranho. A própria pessoa assinou, olha. — Revelou, girando o livro na direção deles.

— Vocês conseguem ler alguma coisa? — Questionou Alicia, comprimindo os olhos o máximo que podia, mas os garranchos eram tão ilegíveis que era impossível distinguir o que havia escrito. 

— Jones. — Declarou a sr. Bennett. O segundo nome é Jones. Mas o primeiro é praticamente ilegível. 

Os três se entreolharam, constatando que aquele já era um grande começo. 

— Precisamos levar o livro. Se esse homem tem a ver com o sumiço da minha tia, pode ter a ver com o da Ellie também. 

— Por que constatou isso? — Perguntou o jovem, com curiosidade. 

— Você não vê os noticiários? Não acha estranho o número de desaparecimentos estar aumentando gradativamente aqui na Flórida? 

— Querida, pessoas desaparecem o tempo todo não podemos simplesmente associar um desaparecimentos ao outro sem mais nem menos, entende? — Revela Srt. Bennett, os olhos cansados e marcados por olheiras eram visíveis em sua face. 

— Nós precisamos tentar mãe. Pela Ellie e pela tia Lou. Precisamos entregar esse material à polícia, isto pode ajudá-los com a investigação assim que dermos queixa do desaparecimento da minha tia. 

— Ela tem razão. — Afirmou o jovem, decidido a prosseguir com o plano. — Precisamos fazer isso agora mesmo.

 — Precisamos fazer isso agora mesmo

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Não tenha medo, Ellie (COMPLETO) Onde histórias criam vida. Descubra agora