Olás, minhas amoras, como estão?
Primeiramente, muitooo obrigada por estarem lendo este livro. Não sabem como estou feliz pela quantidade de leituras e comentários! Principalmente nessa semana em que estou tendo tantos problemas aqui no Wattpad, isso me animou muito!
Hoje vou postar o capítulo 2 e vou adiantar o capítulo de sexta (me amem), rsrsrsrs.
Espero muito que gostem, um beijão e uma linda semana!
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Levanto a mão para bater de novo, vou derrubar essa porta se for preciso, mas não posso deixá-la ir, ainda não. Ela não me ouviu, não me entendeu, eu preciso... abaixo a mão antes que o faça. Quase posso senti-la recostada a porta, chorando por reviver toda mágoa que causei a ela. Mas isso vai passar, eu vou cuidar dela, vou tê-la de volta, ter minha filha, e tratar de compensá-las por cada dia em que ficaram sem minha proteção.
O cheiro dela permanece no ar por alguns minutos e permaneço parado, em frente sua porta, sentindo seu cheiro, matando a saudade dele. Sentindo-o me alimentar aos poucos. Até que alguém pigarreia perto de mim e um cansado Christopher comenta:
— Acho que você pretende passar o resto da noite olhando essa porta, mas você precisa ir.
— Para onde? Nem sei onde eu poderia dormir esta noite, Chris.
— Você vai dormir na sua casa, presumo. — Ao ver meu olhar de quem sabe que não tem uma casa há anos, explica: — A casa do seu pai.
— Esse lugar deixou de ser minha casa há muito tempo, amigo. E eu não quero vê-lo ainda. Depois irei até ele. Um dia.
— Sinto muito, JP, mas você precisa fazer isso agora.
Noto no tom de sua voz a preocupação que tentou esconder durante todo o dia.
— O que há de errado com ele?
— Não sou a pessoa mais indicada para responder isso. Você precisa ir.
Olho pela última vez a porta da casa dela, respiro seu cheiro e imediatamente o sigo, tomando ciência do quanto minha vida fugiu de minhas mãos agora que sou "livre". Agora que não sei onde vou dormir, o que vou fazer, agora que estou indo justamente para o último lugar que pensei que fosse ao sair da prisão. Eu pretendia ver meu pai, me desculpar com ele, não para que voltássemos a ser uma família, acho que nos ferimos demais para isso. Apenas para me desculpar pela minha parte nessa nossa guerra e poder ficar em paz.
O sorriso de Joaquim ao me receber não é caloroso, não é verdadeiro. Meu irmão está feliz por minha liberdade, mas sequer foi me buscar. E agora, enquanto cumprimenta Christopher, percebo que está tentando parecer bem.
— Eu o deixo aqui. Espero vê-lo em breve — despede-se Christopher.
— Obrigado, amigo. Por tudo.
Ele entra em seu carro e Joaquim me guia para dentro de casa. Essa que foi minha casa por tantos anos, essa, que pensei que jamais voltaria a pisar.
— Você devia tomar um banho agora, João Pedro. Seu quarto foi limpo para sua chegada, você pode descansar e dormir um pouco.
— O que aconteceu com nosso pai?
— O Christopher não devia...
— Ele não disse nada. Parece que você vai dizer! O que houve, Joaquim? O que estão me escondendo?
Ele parece procurar uma melhor maneira de dar uma notícia ruim, mas não encontra, já que abre a boca algumas vezes e não diz nada. De repente, uma compreensão me atinge.
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Desde que errei - DEGUSTAÇÃO
RomanceAPENAS ALGUNS CAPÍTULOS PARA DEGUSTAÇÃO. TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. PROIBIDA CÓPIA OU DISTRIBUIÇÃO PARCIAL OU TOTAL DESTA OBRA SEM CONSENTIMENTO DO AUTOR. PROIBIDO ADAPTAÇÕES. PLÁGIO É CRIME! Cansado de viver sob as amarras do pai, João Pedro dec...