Capítulo 29: Encontrinho!

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 Depois do almoço fomos ao shopping encontrar o pessoal pra ir ao cinema.

— Então essa é a famosa Ana? — Disse Carol, sorridente.

— Ana, essas são Bruna, Nina e Carol!

— Prazer! — Disse Ana abraçando cada uma.

— Oi, garotas! — Miguel me abraçou e deu um beijo na minha bochecha.

— E esse... ahn — Estava ficando vermelha — É Miguel me-meu namorado.

Ana apertou a mão do Miguel com bom gosto. Ela já torcia pela gente há muito tempo!

— Já escolheram o filme? — Miguel perguntou.

— Ainda não. — Disse.

— Que tal terror? — Sugeriu Bruna.

— Isso não é edificante. — Disse Ana.

— É. — Disse, mas também dá medo.

— Que tal romance? — Nina sugeriu.

— Romance é coisa de "minininha". — Disse o Miguel

— Ai, nada a ver! — Disse Nina, brava.

Acho que romance não é bom para quem está fazendo côrte.

— Vamos ver ação, então! — Disse Carol.

— Ou drama.— Foi a vez da Ana sugerir.

Escolhemos drama e saímos chorando! Fiquei com pena do Miguel consolando cinco garotas choronas:

— Miguel, por que o mundo é tão cruel?!

— Pronto, pronto, Poceminha. É só um filme...

Ficamos mais felizes depois de uns hambúrgueres com bastante maionese!

— Me sinto bem melhor! — Disse Ana.

— Chorar me deu fome! — A boca da Bruna estava toda suja de maionese.

— Podemos adicionar você, Ana? — A Nina perguntou.

— Mas é claro! Passa o número de vocês!

A amizade é linda!

Depois cada um foi para a sua casa e assim acabou o sábado.


O domingo chegou. O último dia da minha adorável BFF!

— Você não precisa ir se não quiser. A minha mãe fica com você.

— Eu vou sim! Eu até escolhi o meu vestidinho!

A Ana estava igualzinha a Barbie, toda rosa!

A escola dominical foi uma bênção e os louvores também.

Depois do culto, distribuímos panfletos para as pessoas.

— Moça, aceita este panfleto? — Disse, sorridente.

— Eu não vou num lugar onde os pastores roubam e as pessoas julgam o tempo todo!

Entrei em pânico! Ela estava gritando e minha voz falhava quando tentava corrigi-la, até que a Ana me ajudou:

— Como você pode dizer isso se nunca esteve em uma igreja?

— Vocês, cristão, são hipócritas! Julgam todo mundo!

— Você pensa assim porque se decepcionou com exceções. Você vai ser julgada em qualquer lugar onde você for, porque é a natureza do ser humano.

A moça parecia envergonha e foi embora, sem pegar o panfleto.

— Obrigada.

— Você devia fazer teatro, Pocy.

— É, talvez.



Mais tarde, a levamos para o aeroporto.

— Tchau, Ana. — Meu coração doía demais!

— Tchau, Pocy. Nos vemos nas redes sociais! — Ela sempre foi tão otimista!

Demos o nosso último abraço e ela se foi.

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