Capítulo 32: Férias parte 2

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 — Bom dia, Ana!

— E aí, Pocy. Dormiu, bem?

— Sim. Então, vamos pra piscina?

— Calma, vamos tomar café da manhã primeiro! — Mal humorada...

Fomos pra cozinha e a mesa estava repleta de alimentos!

— Estou gostando de ser visita. — Brinquei.

Havia mais fruta do que comida de café da manhã. Estou cansada mesmo de beber achocolatado todo dia.

Bora ser saudável!

— Que mamão bom! — Essa fruta será sempre o meu café da manhã de agora em diante!

— Que bom que gostou. — Disse a mãe da Ana. — Eu estou fazendo uma dieta. Então eu não podia comprar doces e essas coisas que vocês gostam.

Podia, sim. Nem que seja só para mim e para a Ana.

Por que todas as mães cismam que estão gordas?! É um absurdo! Comidas gostosas não deviam ser proibidas!

Muito bem! Depois do nosso café fitness, eu e Ana nos trocamos e fomos para o hotel convidar o meu fimão.

— Vou me trocar e já volto. — E foi ao banheiro, correndo.

Eu não contei os minutos, mas eu brinquei de bola de fogo e pedra, papel e tesoura umas três vezes.

— Tô pronto! Já podemos ir!

O legal de cidade pequena, é que a gente só anda a pé para os lugares. Isso é um máximo!

Chegamos no clubinho, tiramos as nossas roupas e colocamos na bolsa da Ana.

— Bora fazer bola de canhão! — Sugeriu Daniel.

Contamos até três e corremos, mas um garoto nos parou.

— Nos parou por quê?! — A Ana é boazinha, mas é cabeça quente. Me lembrou a Bruna agora.

— Vocês não podem entrar!

— Mas por quê? — Perguntei.

— Eu sou o dono da piscina!

Isso é tão seriado estadunidense! Esse "valentão" é moreno de sol, alto e musculoso. Parecia um triângulo, socorro! E ele tinha 14 anos. Como sei disso? As crianças estão sussurrando quase que o histórico inteiro dele.

— E o que podemos fazer pra entrar? — A Ana perguntou.

— Fácil. — Ele fez biquinho.

Nós duas congelamos! Duas comprometidas tendo que beijar um "triângulo" para poder nadar! Pode isso?! NÃO!

Senti o Daniel segurar a minha mão, com medo. Sinto que o "triângulo" não quer só nós duas.

Eu fiquei na frente do Daniel. Não que seja preconceito, mas o Daniel é uma criança, se não percebeu. Ok, para não magoar o meu irmãozinho, eu digo que ele acabou de entrar na pré adolescência. Tá bom assim?

— Nunca! — Disse, com atitude!

— Então divirtam-se com o chuveiro.

É muito ruim ficar só no chuveiro de vista para a piscina, que humilhante!

— Vamos para casa. — Disse, emburrada.

Ficamos no hotel, planejando como entrar no clubinho amanhã. — A Ana dormiu no hotel com a gente, por precaução.

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