Durante aquela jornada que duraria apenas 3 dias, sozinho, percorrendo todos os limites e fronteiras entre territórios, senti um misto de familiaridade e surpresa forçando alguma lembrança do passado. Embora tudo parecesse correr bem, e minhas lembranças, aparentemente, não terem contato com aquele sentimento, eu me me senti enganado.
Ainda me sinto.
Pensando bem, é esperado que eu me sinta assim. Querendo ou não, algo me diz que Suna ainda está em mim, mesmo que todas as minhas vivências naquele lugar, tirando certos momentos, não tenham sido tão memoráveis.
Ao passo que me aproximava mais daqueles ventos quentes e deixava para trás as florestas densas e verdes, sentia que havia voltado aos 9 anos.
Quando ainda achava que esperança era, de fato, uma planta a se regar todos os dias. Mas eu nunca a vi.
As dunas tomavam conta da linha do horizonte que antes se mostrava vazia. Algumas lembranças daquela explosão me vinha à mente, mas nada nítido o suficiente para contar o detalhes. No entanto, eu sei o que aconteceu depois disso, e esse é o problema de todos os dias.
Lembrar quem eu sou.
Retirei a carta do bolso mais uma vez. Queria ter total certeza de que não estava enganado sobre o remetente, o lugar exato. Queria poder estar enganado, mas até o eflúvio que fluía daquela folha deixava óbvio o que eu não queria aceitar.
Estava retornando para Suna, de fato. Sem nenhuma desculpa para desistir, por enquanto.
Aquela essência do deserto me lembrara dos sonhos de algumas noites atrás. De forma aleatória, um quebra-cabeça tentava juntar vestígios de incertezas, rememoração e anamneses, de algo que, de início, não sabia dizer ao certo o que era.
Meus neurônios saltavam, disputando a minha sanidade.
Uma fisgada de ansiedade invadiu meus pensamentos, me fazendo cair de bruços entre alguns arbustos secos. A dor não era algo com a qual não estava acostumado, e tampouco ligava. Mas eu sabia de onde provinha aquela em questão.
Os mesmos gritos de antes. As mesmas chamas queimavam-me por dentro.
Sinto algo atravessar o meu corpo.
Como num ataque, meu coração parece parar por um tempo. Meu corpo contorce.
Minha mente oscila e revira. Tudo parece ter parado, ainda estou consciente. Há uma mão atravessada no meu tronco
-Coincidência, agente?.-Uma voz familiar se mostra por trás, antes de algumas disparadas de sangue da boca de Amnki.
Konoha Corporation/ Ala de Superintendentes 08. 20h35
-Você não tem poder o suficiente para fazer isso! Uma voz conturbada rompia entre as quatros paredes da pequena sala de Delegacia de Konoha.
-Eu tenho, e já fiz. O gestor fez questão de ressair as últimas duas palavras, e continuou: -Tente não agir como uma garotinha. A sua prepotência não me intimida. Você está suspensa até segunda ordem, Moegui. Ele se deu por encerrado.
-Você não tem ideia do erro que acaba de cometer, eu não estava tentando roubar nada, conspirar contra a Aldeia ou qualquer dislate que você possa pensar! A garota prega, dando uma breve pausa enquanto segura uma lágrima velada;-Esses documentos são necessários para a averiguação de possíveis registros do intruso na Vila!
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SEMPRE [EM ANDAMENTO/ REVISÃO]
FanfictionComo vocês já sabem (ou não) eu sou a típica escritora que não sabe fazer sinópse da própria história. Então, seres humanos, essa é mais uma linda (eu acho) história de amor entre Gaara e Matsuri, o meu casal favorita voltou. Aprecie <3 Obs; POR FAV...