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—B-bom dia, querido.
a loira espreguiça-se, acordando a pele do companheiro com uma quantidade duvidosa de beijos e carícias.
O rapaz apenas se levanta da cama lentamente, esquivando-se da moça, deixando-a enfurecida.
—Porque está me tratando assim, Gaara?.– Ela resmunga, se levantando e tentando fazer aproximação.
—Não entendi, desculpa.
ele pergunta friamente enquanto vai em direção ao seu guarda roupa tirando algumas peças.
—Não vire as costas para mim, Gaara.
[...]Ela o puxa pelo pulso, forçando o deslize entre seus dedos, fazendo-o ficar a poucos dedos de distância do seu rosto.
—...Ah, meu amor, eu te amo tan...
Gaara impede que ela termine a frase soltando-se de suas mãos.
—Por favor, me solta. Estou pedindo com delicadeza.
Ele estava de costas, apoiando-se em uma cômoda, sabia que uma discussão estava por vir, outra vez.
—Não temos nenhum vínculo fora dos palcos. Já teve o que queria, agora me deixe em paz.
—Achei que significasse algo para você. Eu sou sua esposa, Gaara.
[...]
—Eu achei que...ele mais uma vez a interrompe, com um semblante de nojo estampado de uma ponta a outra nos lábios, enquanto os dentes rangiam e deixavam sobrepor o seu desgosto pela noite passada.
—Asneira sua achar que tudo se resolve com sexo, Ino. Eu não esperava algo tão imbecil vindo de alguém como você.
Ele mantém distância, de braços cruzados e pernas bem estiradas, fitando os poucos raios de luz que saltitavam em função da brisa forte em Suna.
[...]—Não seja burra, você encheu meu saco por isso. Eu já dei o que você queria, o que mais você quer?
Os primeiros pássaros começam a cantar sobre alguns arbustos que compunham a decoração do jardim, ao mesmo tempo em que os ponteiros do relógio de Gaara o avisavam que ele estava atrasado.
Era dia 08, uma segunda feira. Não tinha como ficar pior, ele já havia pago seu dízimo a Ino.
Engano estúpido.
—Como pode me tratar assim...
ela esbraveja batendo no peito de Gaara, ele a segura.
[...]
—...seria bom ter a sua colaboração, afinal, estamos casados. Não importa, querendo ou não, eu sou sua esposa. Ao menos mostre alguma consideração, você me deve isso.—Ah, vamos parar com isso Ino, já está me cansando.
Ele revira os olhos, veste algumas peças sem se importar com o banho, o tomaria no escritório, longe dos infortúnios da loira.
[...]
—...se não tem nada mais importante para me dizer, então, com licença, eu não tenho tempo para perder, ainda mais com suas bobagens da manhã.
Você é um desgraçado!
Ela bate o pé. Num momento de fúria e narciso, como uma criança que faz birra, a mulher o puxa para si, empurrando-o de volta contra a penteadeira vintage, presente de seus pais.
—Tem razão, Ino, sou um desgraçado. Meu casamento é um tremendo inferno.
[...]ele fez questão de frisar.
...—Fui covarde o suficiente para suportar você em troca da minha reputação. Como se não bastasse, eu preciso olhar pro seu rosto todos os dias e lembrar o quão miserável eu sou.
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SEMPRE [EM ANDAMENTO/ REVISÃO]
FanfictionComo vocês já sabem (ou não) eu sou a típica escritora que não sabe fazer sinópse da própria história. Então, seres humanos, essa é mais uma linda (eu acho) história de amor entre Gaara e Matsuri, o meu casal favorita voltou. Aprecie <3 Obs; POR FAV...