15 - Attack

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Pov's Taehyung

— Qual é o problema de você me deixar entrar? — Jungkook perguntou pela a decima

vez.

— Qual é a parte de: A minha mãe está em casa, você não entendeu? — Voltei a reclamar e dessa vez ele bufou.

Jungkook havia me levado ao medico e acabei descobrindo que eu havia somente torcido o pé, mas teria que ficar com uma tala durante uma semana, se eu já estou achando um saco estar alguns minutos com isso no meu pé, imaginem uma semana?

Aquilo incomodava e ainda coçava. Joguei minha cabeça recostando no banco e fiquei em silencio. Olhei de relance para Jungkook e ele mexia no celular, seus dedos estavam nervosos e ele não estava com uma cara muito boa.

— Aconteceu alguma coisa? — Perguntei.

— Não. — Ele respondeu sem tirar os olhos do celular.

Me calei se ele não queria responder, eu que não iria perguntar novamente. Íamos demorar um pouco para chegar à minha casa, já que o Hospital Central de Atlanta ficava há 40 minutos dela e ainda o transito estava parado, talvez seja pela a manutenção da rede de esgoto da cidade. O carro andava de cinco em cinco minutos, Jungkook já estava xingando e amaldiçoando Deus e o Mundo devido ao transito, já estava começando a escurecer e nos ainda nem estávamos no centro da cidade.

— Jack não tem nenhum atalho não? — Jungkook se enfiou entre os bancos e ficou com aquela bunda virada para a minha pessoa.

Jungkook tinha uma bunda muito apertável, e não sei se disse, mas eu sou tarado por bunda e eu estou com vontade de aperta a dele, principalmente porque ela está quase toda amostra devido a sua calça estar caída.

— Jungkook. — O chamei, mas ele nem me olhou. — Posso pegar na sua bunda?

— Pega no meu pau. — Ele agora olhava para a minha cara como se eu tivesse cometido um crime. — Virei oque agora para deixar pegarem na minha bunda? — Ele perguntou e eu comecei a ri. — Não to achando graça Taehy. — Ele voltou a se sentar e eu continuei rindo. — Qual é o seu problema?

— Você. — Falei respirando fundo tentando não ri. — Poxa eu queria aperta a sua bunda. — Fiz bico e ele riu.

— Me dá sua mão. – Ele me deu aquela olhada sacana.

— Não. — Falei pondo as minhas mãos entre as pernas, pois eu sabia onde ele iria leva-las. — Seu escroto.

— Eu ia deixar você pegar em algo melhor. — Ele arqueou a sobrancelha. — Você é tão chato cara.

— Então porque vem atrás de mim? — Questionei.

— Eu atrás de você? — Ele riu pelo nariz e fez cara de deboche.

— Não fui eu que fui à lanchonete, não foi eu que fui me buscar duas vezes na escola. — Olhei para ele com cara de vitória.

— O que o sexo não faz. — Ele desdenhou.

Se magoou? Claro que magoou. Imagine você escutar isso do menino que você nutre algo a mais, é como se tomasse uma facada no coração. Olhei atentamente para ele e depois desviei o olhar e me calei, o carro começou a se movimentar e andou alguns km e parou novamente, abri a janela e olhei e já estávamos perto de onde acontecia a obra, depois dali não ia demorar tanto. Não voltei a falar e nem olhar para Jungkook, mantive meus olhos fechados e a cabeça encostada na janela que agora eu havia fechado.

— Vai ficar chateado agora? — Ele colocou a mão na minha coxa.

— Não imagina. — Falei tirando a mão dele da minha perna e ele voltou a colocar, mas subiu pela a minha cintura. — Para Jungkook. — Olhei o repreendendo.

Soulmate (Taekook)/Em Revisão Onde histórias criam vida. Descubra agora