capítulo 10

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Capitulo 10

Dulce Maria

Eu acordei um pouco tarde na manhã seguinte, Paco ainda dormia o que não era uma novidade, ele não tinha o costume de acordar cedo minhas manhãs eram muitas vezes eram solitárias, sai do quarto sem fazer barulho queria ver se Christopher ainda dormia. Ele sim sempre acordava super cedo e deixava o café da manhã pronto.

Não tinha barulho algum na casa e a porta de seu quarto estava aberta, será que ele tinha saído? Ido embora? Meu coração acelerou com a possibilidade, a sala estava vazia assim como a cozinha, nervosa olhei a o aparador e as chaves do meu carro estavam lá, foi quando eu vi um vulto pela janela. E lá estava ele.

Sem camisa outra vez e fazendo exercícios, seu rosto sério e corpo musculoso eram uma visão e tanto, ao mesmo tempo em que a tranquilidade me atingiu um sentimento de atração veio forte, é claro que eu imaginava que me sentiria atraída por ele novamente afinal eu gosto muito dele, só que nunca me passou pela cabeça que ele voltaria ainda mais bonito e que essa atração fosse tão forte.

- Ele está com minha bermuda? – o susto que eu levei quando ouvi a voz rouca de Paco logo atrás de mim me fez dar um grito, que assustou Christopher. – Dulce eu não queria te assustar, amor se acalma.

- O que houve? – ele apareceu suado na porta e com uma expressão preocupada?

- Nada, eu estava pensando sozinha e me assustei com Paco. – coloquei a mão em meu coração na tentativa de acalmar as batidas.

- Você está bem? – os dois perguntaram juntos fazendo minha cabeça literalmente dar um nó.

- Estou, eu vou tomar um banho e você deveria fazer o mesmo Christopher, não quero você suado na mesa de café. – sério? Meu deus aquilo saiu tão natural que eu senti meu rosto esquentando.

- Sim senhora. – ele deu uma piscada. – Bom dia Paco.

- Bom dia Christopher. – tá, agora ficou estranho de verdade. – Amor vai indo, vou tomar banho com você.

A situação poderia piorar, Christopher coçou a garganta e foi em direção ao seu quarto, eu sei que é normal casal tomar banho juntos, mas a com um marido enquanto o outro toma banho no quarto hospedes? Eu realmente não preciso pensar sobre isso agora.

Christopher Uckermann

O marido da Dulce era um encostado, insuportável, velho e rabugento. Onde diabos ela achou esse cara? Podia ser um pouco mais bonito também, ele não trabalha, não ajuda na casa, não limpa, só reclama, mandão e pra piorar tem três filhos. Sinceramente, Dulce saiu para trabalhar e ele se jogou no sofá ligando a televisão.

- Então Paco, você não trabalha pela manhã?

- Sou escritor, tenho um livro de poesias publicado. – pensei que escritores tivessem várias obras.

- Que interessante qualquer dia me dá seu livro, adoro poesias. – eu tinha a leve impressão que ele não ia me dar o livro.

Quando deram umas 12h o cara continuava deitado, eu imaginava se Dulce viria almoçar. Ele não preparou nada? Ela chegaria e faria o almoço?

- Paco. – ele se tirou o foco da televisão. – Eu posso usar a cozinha de vocês?

- Pode cara, fica a vontade. – ele nem deu muita bola.

Fui até lá abrindo geladeira e armários procurando onde ficavam os mantimentos, ele não poderia levantar a bunda e vir me mostrar? Na medida em que ia achando o necessário fiz algo rápido, estava com fome e deixei ainda para Dulce ou ele mesmo. Fui para o quarto de hospedes tomar um banho, precisava sair, queria ver o tumulo de meus pais. Quando eu ia saindo passei na cozinha e vi Dulce almoçando o que eu tinha preparado.

- Vi que gostou do almoço. – ela se virou com a boca cheia.

- Está delicioso, desculpa eu deveria ter deixado algo preparado pra você e... – desde quando a Dulce é assim? Ela nunca foi de ser dona de casa, de preparar almoço, de lavar sempre foi cada um fazia o seu.

- Eu tenho minhas mãos, meus pés e minha mente funcionando perfeitamente, posso muito bem preparar uma comida pra mim e pra outras pessoas Dul. – dei-lhe um beijo na testa. – Vou sair um pouco, volto a noite.

- Cuidado Chris! – acenei e sai.

Caminhando pela cidade pude perceber que ela mudou muito, algumas lojas novas, algumas reformas públicas, casas novas, pessoas, estabelecimentos. Passei em frente à vitrine e eu também mudei muito, sete anos é tempo demais. Tempo pra perder meus pais, meus amigos, minha mulher, minha vida toda foi perdida.

- Eu juro que vou matar o desgraçado que fez isso com a minha vida. – prometi em frente ao tumulo dos meus pais, prometi a eles que a pessoa que destruiu a minha vida ia pagar caro. Agora eu precisava chegar a um lugar.

- Christopher Uckermann, ao que devo sua visita. – delegado Herrera abriu a porta de sua sala.

- Quero sua ajuda em uma investigação por fora da polícia.

Pessoal em breve a história vai dar uma pequeno pulo, ok?
Paciência com a autoria kkkk
Boa leitura
Maa!!

𝓔𝓼𝓽𝓪𝓻𝓪́𝓼 𝓮𝓷 𝓶𝓲 𝓬𝓸𝓻𝓪𝔃𝓸́𝓷Onde histórias criam vida. Descubra agora