Capítulo 23

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Capitulo 23 – sábado 17h

Christopher Uckermann.

Não tinha ninguém na casa, agora eu estava no hospital Dulce ficou bem apenas em observação, a mãe dela também estava bem só precisou levar uns pontos na cabeça. Herrera ficou apara averiguar o que tinha acontecido se foi assalto ou não.

- Christopher Uckermann? – um médico perguntou.

- Sim senhor.

- Blanca deseja vê-lo. – o que será que minha ilustre ex-sogra queria? Não vou mentir Blanca era um cão chupando manga, eu não lhe agradava em nada sempre pegou no meu pé e inclusive não queria de jeito nenhum me ver casado com Dulce.

- Dona Blanca. – falei assim que adentrei seu quarto, ela tinha uma faixa na cabeça. – Me chamou?

- Senta ali Christopher. – como eu disse, ela não gostava de mim. – Eu não acredito que vou te pedir isso. – ela suspirou fundo. – Volta a morar com a Dulce Christopher.

- Como? – ela me pegou desprevenido. – Eu acho que não ouvi a senhora direito.

- Não se já debochado garoto. – ela colocou a mão na testa. – Volta eu vou me sentir mais segura.

- Ok, eu entendo. – eu me levantei e sentei na ponta da maca. – Olha Blanca, nunca nos demos muito bem, mas eu sempre a respeitei e a senhora sabe muito bem disso. – ela afirmou com a cabeça. – Quero que confie em mim nesse momento, o que exatamente você viu na casa?

- A Dulce estava falando algo de você quando eu achei ter ouvido passos no andar de cima, continuou se repetindo então nos tranquei no lavado pouco antes de um barulhão.

- Sim, quem quer que seja derrubou uma caixa de ferramentas do Paco.

- Eu sai em busca do celular, minha bolsa ficou na sala então eu fui até lá e precisei passar pela cozinha eu estava de costas quando senti o impacto na cabeça. Não vi quem foi. – droga mais uma pista sem rumo. – Christopher, eu acho que posso ter uma ideia de quem foi.

- Pois me diga. – eu me arrumei ansioso para ouvir.

- Quando a Dulce e o Paco se casaram eu soube que ele prestou dinheiro de alguém e a alguns meses ele me afirmou que não tinha terminado de pagar, não querendo falar mal do meu genro, mas ele é caloteiro.

- Acha que ele pegou dinheiro a juros com agiotas? – ela acenou bom isso era comum aqui no México. – Acredita então que foi apenas um susto o que aconteceu na casa?

- Acho que sim e quando me viu a pessoa entrou em desespero. – fazia até sentido essa história eu sorri e sai.

Fiquei pensando nisso um bom tempo enquanto aguardava Paco que teve um problema com os filhos chegar, parece que a mãe das crianças também passou mal e ele teve que buscá-las algo assim.

- Cadê a Dulce. – ele chegou com uma menina no colo e com mais dois andando.

- Está apenas descansando, foi só um susto. – ele parecia meio preso, sei que as crianças não poderiam entrar. – Olha se quiser eu olho seus filhos, sei que brigamos, mas não faria nada.

- Eu sei, não é isso que me preocupa. – ele colocou a filha no chão e se abaixou. – O papai vai falar com Dulce e vocês obedeçam ao Christopher. – os três assentiram. – Ouviu Raquel, não sai de perto dele.

- Sim papá. – a menina se sentou e começou a chupar o dedo, ela parecia velha demais para isso.

- Eu vou olhar eles, fica tranquilo. – Paco pegou meu cotovelo me arrastou até um canto. – O que foi?

- Por favor, não deixa nada acontecer com minha menina. – eu não entendi seu desespero, ele suava e parecia muito nervoso.

- O que poderia...

- Só me promete.

- Eu prometo nada vai acontecer com nenhum dos três eu não vou permitir. – ele acenou e saiu quase correndo até o quarto da Dulce. – O que esse homem tem?

- Tio. – olhei para baixo e o mais velho deles me chamava. – Estamos com fome.

- Certo, vamos comer então. – eu peguei a menor no colo, ela me parecia ter alguma dificuldade de aprendizado não sei. Os três se apresentaram como Lucas, Roger e Raquel.

Sábado 19h

Maite Perroni.

Espera Alfonso em casa, eu ainda não sei como ficou isso de mãe de Dulce estar morta ou vida. Eu tinha que encontrar uma solução, mas desde o dia que eu fui à delegacia meu relacionamento com Alfonso estava diferente éramos mais carinhosos e estávamos nos entendendo bem, então eu deixaria para pensar sobre isso depois.

- Chegou mais tarde hoje. – ele apenas assentiu enquanto tirava a jaqueta. – Aconteceu alguma coisa interessante no trabalho hoje?

- Nem tanto, só uma casa que foi invadida. – eu gelei, que outra casa seria.

- Sério e pegaram quem fez? – ele negou enquanto abria uma cerveja. – Bom espero que não tenha machucado ninguém.

- Matou uma senhora de 70 anos, mãe da dona da casa. – merda! Eu acabe ficando nervosa e me cortei a mão com a faca que usava para fazer nosso jantar. – Me deixar ver isso. – ele colou as chaves e um papel na mesa e veio me ajudar. – Quando você ia me contar? – ele falou atrás de mim e eu senti um arrepio.

- Contar o que?

- Seu plano sujo, achou que ia esconder ele de mim para sempre. – ele pressionou meu quadril contra a bancada e eu gemi de dor. – Quando ia me contar que já estava investigando?

- Eu te queria de fora disso. – ele me apertou mais. – Me solta Alfonso.

- Você achou que eu não fosse descobrir que você e aquele merdinha do Elezear estavam fazendo?

- Não, eu te queria de fora porquê você se deixa levar pelas emoções. – ele apertou meu pescoço e eu jurei que me mataria. - Poncho, me larga, Poncho....

Ele me soltou e eu cai no chão, me arrastei até ficar o mais afastada possível dele. Alfonso bufava como um touro, encostei-me à porta da cozinha respirando fundo quando uma luz se acendeu.

- Foi você! – ele pegou um papel em cima da mesa e jogou em meu rosto.

- Fica esperta sua aleijada, estão de olho em você. – abri o papel e era uma foto minha dentro de um carro, olhando a casa de Dulce. – E sim fui eu, fui quem troquei a palavra Pai ou Mãe na pesquisa que você fez sobre a Dulce, eu não tinha certeza dos seus motivos para ter aquilo. Agora eu sei. – ele riu de modo amargo. – Quem iria imaginar que a senha do seu notebook e dos seus dados seriam a data do nosso casamento

- Eu nunca fiz nada de errado Alfonso, me escuta. – ele virou mesa de raiva.

- Eu não quero te ouvir Maite, CHEGA! – ele me pegou no colo e me levou até nosso quarto. – Olha para mim. – eu não sou de chorar, mas naquele momento meu rosto estava banhado em lágrimas. – Engole esse choro, eu quero que você me conte exatamente o que descobriu até hoje e que agora em diante trabalhe comigo, você me ouviu? – eu apenas assenti. – VOCÊ ME OUVIU?

- OUVI.

Ficou mais esclarecido agora? Entenderam melhor ou pior rsrsrs, calma em breve tudo fará bastante sentido.

Agora Alfonso e Christopher vão trabalhar com a Maite e com o Elezear. Será que sai algo bom da parceria? 

𝓔𝓼𝓽𝓪𝓻𝓪́𝓼 𝓮𝓷 𝓶𝓲 𝓬𝓸𝓻𝓪𝔃𝓸́𝓷Onde histórias criam vida. Descubra agora