Capítulo 26

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Capitulo 26

Christopher Uckermann.

No domingo eu resolvi tirar essa historia de empréstimo de dinheiro diretamente com o Paco, afinal se o agiota optou por invasão a domicilio talvez a divida fosse maior do que eu esperava. Então aproveitei que Dulce e as irmãs resolveram passar o domingo com dona Blanca que teve alta do hospital e fui até a casa deles para ter uma conversa, pela janela o vi mexendo no notebook jogado no sofá enquanto a casa parecia que tinha recebido um furacão. Bagunça possivelmente deixada por seus três filhos e que ele não faria menor questão de arrumar.

- Paco. – gritei bati na porta e ele não abriu. – Sou eu o Christopher.

- Ah, bom você me assustou. – ele abriu a porta todo nervoso. – A Dulce não está.

- Eu sei, meu assunto é com você. – ele arregalou os olhos e começou a ofegar. – Cara se acalma, eu só quero conversar mesmo.

- Olha não é uma boa hora, eu to lotado de trabalho...

- Paco eu tenho que resolver isso com você. – ele assentiu e me deu espaço para entrar. – Eu vou ser direto, quanto de dinheiro?

- Espera o que? – ele pareceu confuso. – Esta precisando de dinheiro?

- Você que está, não é?

- Eu não, que história é essa? – talvez eu não tenha sido claro o suficiente.

- Blanca me contou que você possa estar devendo um dinheiro...

- O QUE? - o grito que ele deu realmente me assusto, mas a pior parte foi a crise de crise que ele teve, o cara ria de quase rolar no chão.

- Não entendo. – falei assim que ele se acalmou e parou de rir.

- A Blanca, cara com uma sogra dessas...

- Nem me diga. – ele riu e me chamou para sentar. – Você pode me explicar o que está acontecendo.

- Claro, quem deve dinheiro é a Blanca. – olhei sem entender. – Bom depois que o pai da Dulce morreu ela ficou realmente perdida, recebeu um bom seguro, mas gastou e investiu muito mal. Claro que não contou nada as filhas.

- Então emprestou dinheiro? – ele assentiu e eu suspirei. – Ela ainda te chamou de caloteiro.

- Que filha da mãe, enfim ela pegou dinheiro com esse cara que é um conhecido. Quando soube que eu era genro dela veio me cobrar e eu pagava todo mês certinho, mês passado ela ficou doente e deve ter gastado o dinheiro com o pagamento, provavelmente veio aqui me pedir mais.

- Mas você acha que ele mandaria alguém para entrar aqui?

- Jamais Christopher, eu conheço ele sei todas as ilegalidades e ele sabe que a Dulce está grávida. – assenti. – Eu...Bom... queria pedir desculpa pelo outro dia, não queria chegar daquela maneira em você.

- Tudo bem, mas agora fiquei preocupado. – andei pela sala. - Quem entrou aqui e o que queria?

- Isso que eu queria dizer. – olhei para ele. – eu vou precisar fazer uma pequena turnê do livro, coisa de uma semana no Maximo duas. Eu gostaria que ficasse aqui, com a Dulce.

- Mas e o bebê?

- Ele não vai nascer nesse tempo, bom pelo menos de acordo com o planejado, mas se caso nascer conto com você também. – eu olhei pra ele encarando mesmo, o vi engolir o seco. – Essa viagem é importante, juro que eu não iria se não fosse.

- Eu cuidaria dela mesmo se você não pedisse.

Dulce Maria.

- Dulce cuidado com isso. – Blan quase gritou no meu ouvido enquanto tentava fazer um bolo.

- Blan, eu sei fazer bolo. – falei já irritada. Eu amo as minhas irmãs, mas ficar nos três na cozinha pequena da minha mãe e de enlouquecer. Claudia ainda tinha a cara fechada para mim e eu... bem estava com a pulga atrás da orelha. – Clau, me ajuda na sala? – ela só assentiu.

Chegando a sala eu a puxei para a sacada e a ouvi suspirar, não tinha outro jeito eu jamais ia querer quebrar minha relação com a Claudia, mas nesse momento era necessário um confronto sobre esse assunto. Se ela entregou o Christopher como eu imagino ai sim, eu nunca mais olharia em sua cara.

- O que foi Dulce?

- Eu não quero que você fique brava Claudia, a Blanca conversou comigo e me contou tudo o que você passou com a Clarinha depois do Marcos.

- Ela não tinha esse direito...

- Eu só queria dizer que entendo, entendo sua proteção comigo e meu casamento com o Christopher. – ela assentiu, sorriu e veio me abraçar. – Quero saber até onde essa sua proteção e desespero por dinheiro poderia te levar Claudia. 

𝓔𝓼𝓽𝓪𝓻𝓪́𝓼 𝓮𝓷 𝓶𝓲 𝓬𝓸𝓻𝓪𝔃𝓸́𝓷Onde histórias criam vida. Descubra agora