Capítulo 20

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Capitulo 20

Christopher Uckermann.

No dia seguinte eu tive alta do hospital, mas não queria ir para a casa de Dulce eu ficaria na antiga casa do meu pai, eu nem teria cara para morar no mesmo lugar que o Paco. E claro seria bem melhor para as minhas investigações eu não colocaria a vida de ninguém em perigo, nunca mais.

- Que bom encontrar vocês dois aqui. – o delegado Herrera estava me esperando acompanhado de Dulce e Paco. – Christopher a promotoria quer te comer vivo, você precisa prestar esclarecimentos sobre o que aconteceu.

- Tão achando que eu matei a Angel? – ele deu ombros e vi Dulce arregalar os olhos. – Eu mereço.

- Você e Dulce precisam prestar esclarecimentos.

- A Dulce também?

- Claro, que testemunha melhor que ela? – eu apenas dei ombros, afinal a essa altura eu não tinha muitas escolhas.

- Tem que ser agora? – eu queria ir para casa do meu pai tomar um banho.

- Tem, a procuradora está na delegacia louca para sua prisão preventiva. – maravilha!

- Vamos então Chris. – Dulce fez um rosto firme mostrando que estava pronta para a chuva de perguntas que iria vir.

- Eu não acho um a boa ideia amor...

- Você não tem que achar nada, eu não vou deixar o Christopher ser preso. – OPAAAAAA! Eu e o Alfonso olhamos assustados para ela, finalmente a minha Dulce tinha voltado?

- Vamos então.

E na delegacia foram horas incansáveis de depoimentos, analises, exames, cansativos momentos de pressão e ameaça por parte da honrável Srª Hernandes, onde só faltou ela me bater. Dulce ficou com o delegado Herrera apenas prestando esclarecimentos sobre o que fazia na hora do ocorrido, afinal uma esposa ciumenta e descontrolado pode matar.

Minha sorte foi que alguém cortou as imagens da câmera e não teria como eu fazer nada disso, afinal a Angelique chegou de surpresa, me levou lá de surpresa e todo o tempo no deposito eu estive ao lado dela. E claro minha coronhada veio antes do tiro dela, eles cortaram as imagens, mas o som permaneceu e foi possível ouvir um grito meu antes do tiro e alguns segundo de Angel pedindo perdão e implorando, pois tinha um filho.

- Bom, novamente não temos nenhuma prova que possa gerar sua prisão preventiva. – ela levantou e eu só faltei mandá-la a merda. – Fique esperto senhor Uckermann, uma hora eu outro pessoa podemos encontrar a oportunidade perfeita para pegá-lo.

- Isso é uma ameaça?

- Não, claro que não, mas é bom manter os olhos bem abertos sempre. – ela sorriu e saiu.

- Finalmente essa chata foi embora, achei que ela ia te deixar ai até amanhã. – o Herrera apareceu na porta acompanhado de Dulce que comia um lanche enorme. – A Dulce acabou com o estoque da lanchonete.

- Desde quando você gosta de comida da delegacia?

- É pro bebê. – ela passou mão na barriga já bem grande.

- E pra quando é ou você vai explodir? – Herrera definitivamente não tinha modos para conversar com uma mulher.

- Grosso, eu estou indo para o 7° mês.

- Bom vamos para minha sala, chega desse lugar. – me levantei sentindo meus músculos estalarem, consegui pegar meu celular e relógio e notei que eu fiquei quase 10h em interrogatório.

- Fique a vontade, vamos só assinar algumas coisas. – Dulce se sentou em um sofá e eu fiquei em pé mesmo, queria ir embora logo.

- Você não está muito cansada? – perguntei a ela que parecia quase dormir.

- Morta, mas eu aguento. – eu sorri, nunca imaginei que a veria demonstrando toda sua força outra vez.

- Pode entrar. – primeiro eu vi uma cadeira de rodas e em seguida um mulher morena e muito bonita entrando. – Mai? – Alfonso parecia bem surpreso em vê-la. Claro! Era sua esposa!

- Ah, me desculpe querido eu não sabia que você esta acompanhado. – Alfonso continuava olhando vidrado para ela.

- Bom não, eu e Dulce esperamos lá fora.

- Claro, sem pressa. – ela pegou sua bolsa e coloquei a mão em sua cintura para acompanhá-la. – Quem é? – ela sussurrou para mim.

- A esposa dele!

Maite Perroni.

Como Alfonso era o delegado do caso do Christopher facilitou muito meu trabalho, afinal para achar a Dulce eu só precisei ir ao escritório do meu amado marido.

- Não gostou de eu ter aparecido. – ele pareceu acordar de seu transe.

- Surpreso, você nunca veio aqui. – ele coçou a garganta.

- Eu não queria ficar brigada com você, então vim trazer algo especial para você. – ele cerrou os olhos e puxou minha cadeira me deixando bem próxima dele.

- Você está me enganando Maite? Você nunca fez isso antes. – ele colocou seu rosto bem próximo ao meu.

- Nos dois deixamos de fazer muitas coisas nos últimos anos. – passei a mão por sua perna subindo em direção ao seu cinto. – Eu também preciso de alguns carinhos Alfonso, antes você me tocava, me deixava tocar você, eu sinto falta disso. – ele continuava me encarando.

- Você pode me tocar Maite, sempre que quiser. – ele segurou meu rosto e apertou me trazendo para perto do seu. – Mas não me enrola, o que você está aprontando?

- Eu só queria vir aqui tentar algo diferente, é crime delegado? Vai me prender? – ele me olhou de cima a abaixo, se aproximou e me beijou.

Autora

Em outro lugar na cidade, uma mulher e um homem conversavam ao telefone. O assunto era sussurrado como se fosse um segredo ou um crime, uma andava pela rua e a outra olhava pela janela, se escondendo atrás das cortinas como se esperasse que alguém entrasse em sua casa.

- Você tem certeza?

- Tenho aquela vagabunda abriu o bico e morreu, mas não fui eu. Alguém ta se metendo nos meus assuntos e o caso envolve aquele Christopher, então acho bom você tomar as rédeas.

- Eu não posso mais me envolver nisso.

- Você já está envolvido, cuidado com sua filha querida.

A pessoa caiu sentada se amparando até o chão, ela precisava fazer algo, mas o que? Quando anos atrás entregou Christopher achou que ele demitido e que nunca mais ia precisar se preocupar com isso, mas as coisas desandaram.

E agora? Como fazer isso? Como mostrar voltarsem deixar Christopher perceber que foi ele que o entregou? Mas uma coisa elatinha certeza, a vida de Dulce não ficaria em risco. Jamais

𝓔𝓼𝓽𝓪𝓻𝓪́𝓼 𝓮𝓷 𝓶𝓲 𝓬𝓸𝓻𝓪𝔃𝓸́𝓷Onde histórias criam vida. Descubra agora