Capítulo 13

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A partir de agora algumas coisas vão começar a serem esclarecidas na fic, vocês vão entender o envolvimento de todos e possíveis suspeitos de entregarem o Christopher.

Alfonso Herrera

- Maite, cheguei. – eu a vi passando com a cadeira de rodas até a cozinha por onde entrei.

- Amor, você não vai acreditar em quem ligou! – ver sua animação era contagiante.

Maite era policial também, fizemos academia juntos na Espanha. Fomos transferidos juntos para o México para trabalhar diretamente com um quartel de drogas, começamos há passar muito tempo juntos. A 12 anos em uma missão, estava tudo perfeito, arquitetado na medida certa.

Missão rastro 3 2008

- cambio, Alfonso!

- cambio, Maite o que houve?

- Alguém entregou a gente, foge, por favor, foge!

- O que? Caralho onde você esta? – ouvi barulho de disparos e gritos femininos. – Maite CADE VOCÊ?

- Estou aqui, Poncho foge, não deixa eles te matarem. Acabou pra mim! Vai por favor.

- Nunca, eu te amo!

- Poncho.

Eu corria de maneira desesperada, estava uma chuva de tiros eu não queria ser baleado, mas também não podia deixar a Mai para trás. Dentro do galpão eu a vi abaixada atirando, sabia que suas balas iriam acabar e ela seria morta então que fosse para morrer que morrêssemos juntos e fazendo o que amamos! Atirei junto a Maite deixando o caminho mais livre possível, reforços deveriam chegar a qualquer momento e nos tirar dali.

- Você é maluco, te disse pra fugir.

- E eu disse que te amo, não vou te abandonar.

Fizemos tudo que podíamos, quando estava quase no fim um esquadrão invadiu o local e a troca de tiros piorou, estávamos quase chegando na saída quando em um ato de covardia Estefano atirou nas costas de Maite, o tiro pegou bem na coluna cervical a deixando paraplégica.

Dias atuais

Foram semanas no hospital, meses de angustia e anos de companheirismo. Só que eu nunca quis isso para minha vida, eu nunca quis cuidar de alguém, eu nunca imaginei ter essa responsabilidade e agora eu tenho, sou casado com uma mulher que nem mesmo sexo eu posso fazer, esse foi o meu destino ceifado por um tiro da arma daquele desgraçado.

O pior de tudo foi que nunca descobriram quem entregou a missão, nunca tive a chance de torturar de revidar o tiro dado na Maite que destruiu sua vida e levou a minha junto. Ela largou tudo, eu larguei o trabalho de campo e agora fico sentada naquela merda de delegacia resolvendo casos inúteis, chego em casa ainda tenho que ajudar a Maite.

- Alfonso eu to falando com você!

- Estou ouvindo.

- Ok! O que aconteceu?

- Acho que vou ter a chance de vingar quem fez isso com você!

- A não, isso outra vez? Eu quero que esse assunto morra. – ela tentou virar a cadeira, mas acabou ficando presa e mais irritada.

- Christopher Uckermann acabou de voltar dos mortos, após ser dedurado para o Estefano numa situação muito parecida com a nossa. – falei quando a ajudava a ir até nosso quarto. – Pode ter sido a mesma pessoa.

- Alfonso, para com isso.

- Eu nunca vou parar de procurar quem fez isso com você.

- Você não deixa de procurar o homem que nos entregou me fazendo ficar assim e te deixando presa a mim. – seus olhos ficaram úmidos, droga! – Olha, vai dar um volta, foder uma prostituta, encher a cara como faz toda sexta.

- Maite...

- Vai, não quero ver você.

Eu juro que vou encontrar o homem que fez isso com minha vida! 

𝓔𝓼𝓽𝓪𝓻𝓪́𝓼 𝓮𝓷 𝓶𝓲 𝓬𝓸𝓻𝓪𝔃𝓸́𝓷Onde histórias criam vida. Descubra agora