Capítulo 30

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Capítulo 30

Christopher Uckermann.

No dia seguinte eu não sabia exatamente o que faria a noite havia sido muito intensa, quando me deitei senti o peso de que se alguém nao tivesse interferido na minha vida eu estaria vivendo essa gravidez com Dulce. Era cedo quando meu celular tocou:

ligação on:

- Uckermann!

- Ele, diga tenente.

- Preciso que venha trabalhar, temos um caso para você.

- Hoje?

- Agora!

Ligação off.

Levantei e fui rumo ao banheiro, precisava de um banho para me despertar quando sai senti o delicioso cheiro de café, pelo visto eu não era o único a despertar bem cedo por aqui.

- Bom dia, caiu da cama? - perguntei me aproximando e deixando um beijo na testa de Dulce, eu já tinha aceitado todos os meus sentimentos perante ela e não ia fazer mais questão nenhuma de esconder.

- Acordei cedo, ele não para de se mexer. - ela passou a mão dando leves apertos na barriga elevada. - Pelo visto vai ser bem agitado.

- Igual a mãe então. - ela colocou tudo que tinha feito no balcão e sentamos para comer. - Eu tenho que trabalhar e ficaria mais tranquilo se pudesse te deixar na sua mãe.

- Não! Na minha mãe não. Eu vou ficar bem.

- Dulce não, eu posso demorar e você está no último mês. - peguei sua mão. - A casa de alguma amiga?

- Topa me deixar na Anahi então?

- Claro, assim que comermos eu te deixo lá.

Terminamos de comer enquanto Dulce foi tomar um banho eu fui arrumar minhas coisas como arma, distintivo, colete, documentos, notebook. Não queria esquecer nada.

- Você podia descer pra ver o Manu ele é nosso afilhado e desde que você chegou não foi visitar a Any.

- Eu sei Dul, eu prometo comprar um presente pro Manu e entregar quando for te buscar e além disso eu não quis até lá por causa do marido dela.

- O Velasco não mora mais aqui.

- Eles se divorciaram?

- Imagina, as vezes eu esqueço que você não estava aqui. Enfim um ano depois de você sumir ele assumiu o cargo de secretário de segurança pública, trabalhou todo esse tempo no gabinete então no fim do ano passado ele foi transferido para Chiapas e agora é secretário lá.

- Espera um pouco. - eu tinha que digerir esssa história de outra maneira. - Está me dizendo que o Manuel Velasco de assistente do gabinete do prefeito passou a secretário de segurança? Ele nem tem formação pra isso.

- É a nossa política Chris. - eu sabia muito bem como funcionava.

- Por que a Any ficou?

- Por causa da mãe e das irmãs sabe como elas são importantes para ela, inclusive acho horrível você nem conhecer seu afilhado.

- Dulce eu prometo que hoje eu vou lá, sim?

- Acho bom! E vamos logo eu to começando a ter dor nos pés.

- Vai pro carro eu esqueci meu celular.

- Ok! Não demora, por favor.

Quando ela saiu peguei o celular em disparada da bolsa e disquei um número, nesse momento eu precisava de ajuda toda a situação parecia piorar a cada segunda conforme milhões de teorias se formavam em minha cabeça, mas a principal delas era "onde eu fui me meter?"

- Alfonso, eu preciso que você mande alguém para ficar com Dulce no endereço que vou te enviar.

- Algo que devo me preocupar?

- Ainda não!

Enviei o endereço e vi que Alfonso dizendo que mandaria Maite para cuidar de Dulce ótimo! Ela não era a melhor opção, mas fazer o que? Precisava de mais uma ligação.

ligação on:

- Preciso de um favor

- Claro que precisa, afinal por quê me ligaria?

- É muito importante Muriel.

- Pois me diga!

- Preciso que investigue Manuel Velasco

- Espera o secretário de Chiapas?

- Ele mesmo.

- Ficou maluco? Quer que eu me meta com a milícia de Chiapas? Eles são a pior escória.

- Eu sei que é muito.

- É sim, vou precisar de algo em troca.

- Muri meu coração ele é da Dulce.

- Eu já desisti dele, preciso de um favor polícial.

- Qual?

- Uma carga minha foi apreendida na rodovia 035 pela federal, descubra pra onde ela foi e como posso recuperá-la.

- Que tipo de carga?

- Maconha

- Te mando em algumas horas e Muriel toma cuidado.

- Sempre.

ligação off.

- Christopher que demora! - me assustei com Dulce na porta.

- O celular tocou e eu precisei atender, telemarketing sabe querem que volte comas assinaturas que tinha e tudo.

- Aí eles são chatos mesmo. - ela pareceu pensar. - Você precisa chegar que horas?

- 8:30

- Temos uma hora, quero te mostrar uma coisa. - ela pegou minha mão e me levou até sua suite e mexendo no guarda- roupa tirou a caixa cheia de jóias que a tinha dado quando estavámos juntos. - Acho que eu devia te devolver. - ela riu sem graça. - Eu guardei todas elas no banco, não tinha coragem de usar nenhum me lembravam você, como tinha me dado, como tinha colocado e tirado do meu corpo. Eu só consegui encará-las pouco tempo antes de você voltar, acho que de uma maneira ou de outra eu sabia que você voltaria. - ela pegou um relógio que me trazia recordações. - Seu pai deixou comigo para que se você voltasse e ele não estivesse entre nós eu lhe entregasse, na época ache bobagem. - ela riu e então se sentou ao meu lado na cama. - É seu.

Colocar o relógio do meu pai me trouxe uma paz muito grande, a de que eu o teria comigo para sempre e que mesmo não tendo o visto uma última vez o meu coração estava enfim em paz com ele e isso me trouxe determinação, meu pai era um homem muito corajoso e me ensinou a ser igual, eu era polícial por isso e graças a isso, e naquele momento me encontrava desvendo o crime da minha vida e que mudou a minha vida juntamente com a da mulher que eu amo. Eu tiraria sim essa história a limpo, mesmo que seja a última coisa que eu faça. 

Eu ouvi o coro cantando aleluia?????? abondonei não final de semestre me matando, mas agora já acabou e pretendo postar com frequência, amém 

𝓔𝓼𝓽𝓪𝓻𝓪́𝓼 𝓮𝓷 𝓶𝓲 𝓬𝓸𝓻𝓪𝔃𝓸́𝓷Onde histórias criam vida. Descubra agora