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Acordei de péssimo humor e para variar com dores nas costas

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Acordei de péssimo humor e para variar com dores nas costas. Me sinto uma bola com esse barrigão, mais para variar está sendo um dos momentos mais felizes da minha vida.

Na minha primeira gestação não tive apoio emocional além dos meus amigos, e não tive ninguém para me ajudar com os desejos. E nessa gestação estou tendo tudo que sempre quis. Freedom é superpaciente comigo e nunca levantou a voz quando eu enchia seu saco, mais para variar ele parece um pai comigo, toda vez fica me dando ordem e isso me irrita, ainda mais agora que estou no finalzinho da gestação.

- Boa tarde, vida. - Freedom fala do meu lado.

- Boa tarde. -— Respondo esticando meus braços que estão dormentes. - Foi em casa? - Pergunto ao ver ele com roupas diferentes e cabelo molhado.

- Fui e trouxe mais algumas roupas para você e seu notebook. - Se levanta trazendo ele até min.

- Coloca ele ali, por favor. - Peço e ele faz o que peço, vindo até min em seguida.

- Como se sente? - Pergunta colocando sua mão em minha barriga.

- Bem, apenas com dores nas costas. - Respondo colocando minha mão sobre a sua. - Hoje ele está calminho. - Olho nos olhos de Freedom e vejo eles brilhando.

- Eu estou ansioso demais. - Ele se abaixa dando um beijo em minha testa.

- Também, mal posso esperar para ver o rostinho dele. - Falo beijando sua bochecha. - E o Léo, como ele está? - Pergunto sentindo saudades do meu bebê.

- Ele está bem, quando cheguei lá ele estava brincando com o Thiago. - Responde passando as mãos em meu cabelo.

- Sinto saudades dele. - Falo sentindo meus olhos marejados.

- Vou ver com o médico se ele deixa trazer ele. - Freedom fala secando minhas lágrimas.

- Tabom, estou com fome! - Falo e Freedom vai até o canto do quarto onde tem uma geladeira e traz um pote.

- Manu mandou esse bolo de prestígio para você. - Ele fala e sinto água na boca.

- Eu amo a Manu. - Falo pegando o pote e a colher. - Quer um pouco? - Pergunto para ele que me olha com um sorriso.

- Não, comi três pedaços já. - Ele fala e nem me impressiono mais, é um saco sem fundo.

- Não ia te dar mesmo. - Falo risonha e ele aperta minha coxa. - Cuidado com essa mão aí. - Falo prestando atenção na mão dele.

- Por que? Hum. - O safado pergunta com um olhar risonho.

- Não comece o que não irá terminar. - Falo e ele se senta na cadeira com a mão em minha barriga.

- Suas costas doem muito? - Pergunta vendo minha barriga movimentar. Sim, o bebê está tão grande que quando se movimenta dá para ver.

- Um pouco. - Respondo e Freedom se inclina dando um beijo onde está mais alto.

Freedom [ Novas Espécies ]Onde histórias criam vida. Descubra agora