O amor nunca morre!

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Meg estava no camarim se arrumando. Estava tão exutante com seu encontro com o Erik que mal cabia em si. Ela não entendeu muito bem o que ele disse, mas ao menos sabia que ele tinha um apreço por ela, e que não a mandaria embora. Se preocupou por sua mãe. Mas teria mais uma conversa com ela e tinha certeza que ela a escutaria. Como que lendo seus pensamentos, Giry entra no camarim sorridente.

- Estamos lotados! - Meg sorri animada. - Você está linda, querida.

- Obrigada, mamãe.
- Acabei de encontrar com Erik. Estava caminhando para o camarim da perdida.

- Mamãe. Sente-se, vamos conversar.

- Outra vez? Se for o mesmo assunto, eu me nego.

- Você não cumpriu a sua promessa. Erik me disse que a viu falando com o Visconde. Mamãe, pare de se intrometer.

- Ele me viu? - ela estava surpresa. Erik e sua habilidade de não ser notado. - E o que ele disse?

- Entendeu como uma traição.

- Que exagero. Erik está muito emotivo.

- Você deveria apoiá-lo. - Giry foi para trás de Meg para prender uma presilha em seu cabelo.

- Em juntar-se àquela perdida? Nunca.  Eu ainda não desisti de separa-los. E já que nem ele, nem ela me dão ouvidos, farei a minha maneira.

- Pelo amor de Deus, o que pretende?

- Não se preocupe com essas coisas. Pense apenas no espetáculo.

Giry saiu deixando Meg sozinha outra vez. Meg pensou em procurar Erik para alerta-lo. Mas não tinha tempo para isso.
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- Christine? - Erik entrou no camarim um pouco tímido. Estava vestido com seu melhor traje. Christine observou que ele ficou realmente belo com aquelas roupas de gala.

- Pois não? - ela se levantou e foi até ele. O lugar era pequeno, ela estava com um roupão. Estava prestes a vestir o figurino quando ele chegou.

- Espero não estar atrapalhando... - Ele sorriu tímido. - Vim lhe desejar sorte, e trazer algo. Como era de grande valor, não poderia estar aqui junto com a roupa. - Ele abriu a caixa do colar e ela olhou para a peça de grande valor impressionada com sua beleza. - Espero que goste. Foi feito especialmente para você. Me permite?  - ela apenas gesticulou que sim e virou-se para que ele pudesse colocar o colar em seu pescoço. O contato da peça com sua pele a fez tremer levemente. Erik depositou um beijo em seu pescoço e ela sentiu um arrepio pecorrer o seu corpo. - Lembre-se, você é a razão da minha música. Ele saiu sem dizer mais nada. Christine ficou de olhos fechados, tentando tornar aquele momento um pouco mais longo. Raul que a perdoasse, mas já não poderia mais fugir. Ela amava Erik com todo o seu coração. E se a vida estava lhe permitindo esse amor, aproveitaria. Não importava mais o que diriam. Passou a mão pelo belo vestido azul e sorriu emocionada.

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Raul encontrou com Giry na entrada dos camarins. Ele estava com Gustavo perto de si. Giry foi até ele sorridente.

- Então vai assistir o espetáculo? Vamos até ao camarote.

- Pretendo ver de um lugar diferente. Mas se puder levar o Gustavo com a senhora.

- Claro, o senhor Ludemburgo estará lá. - Giry falou provocativa.

- É mesmo? - Gustavo fala animado. - Devo a ele minhas desculpas. Da última vez me portei muito mal.

- O que você fez? - Raul estranhou.

- Ele tirou a máscara diante de mim, e eu me assustei. Mas hoje penso que fui tolo.

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