certo, vamos fingir que eu não esqueci de atualizar e tô vindo agora com o rabinho entre as pernas
******— Yukhei... Ele... A Seungwan... Ela... Está morta... — Jaehyun arregalou os olhos assustado.
— Tae…
O alfa puxou-o delicadamente, abraçando-o. Tentando confortá-lo de alguma forma, ainda que ele ele nem mesmo soubesse como se confortar, fez o possível para que pudesse fazê-lo por seu ômega. Taeyong envolveu-o em um abraço agoniado, escondendo o rosto no peito de Jaehyun, sentindo-o apertá-lo, acariciar seus cabelos e suas costas, prendendo-o o quanto podia.
— Como nós vamos contar isso ao Mark? — Taeyong perguntou com a voz baixa.
— Eu não sei amor... — o alfa apertou-o um pouco mais.
— Ela tinha a mesma idade que o Mark... Jaehyun... Isso é horrível! Eu não consigo... Eu não sei o que eu faria... Eu…
— Para Taeyong! Não pensa nisso... — o ômega se apertou ainda mais contra o corpo do moreno, completamente em pânico — Você precisa se acalmar... — segurou o rosto do ômega entre as mãos, beijou-lhe a testa e então os lábios um pouco úmidos por conta das lágrimas — Eles precisam de nós, sim? — Taeyong assentiu — O Mark também vai precisar…
Foram apenas algumas horas entre a madrugada e o início da manhã. Jaehyun deixou Taeyong encarregado das crianças e partiu para a casa de Kun. Saber como eles estavam, se precisavam de alguma coisa, apenas... Apenas demonstrar que ele estaria ali. Para o que quer que fosse.
Assim que chegou, foi obrigado a estacionar um pouco afastado, havia uma quantidade incontável de viaturas e outros carros. Além de vários curiosos que olhavam feito abutres para dentro da casa. Caminhou um pouco e a primeira pessoa que encontrou foi Joohyun, mãe de Jungwoo. A ômega conversava com Junmyeon, seu filho mais velho. Calmamente ele se aproximou, sendo notado pelo beta, que o encarou com um sorriso triste, fazendo com que Joohyun o olhasse também e começasse a chorar, abraçando-o.
— Eu sinto muito. — não era o melhor, mas, era o máximo que ele conseguia naquele momento.
Ficou por alguns minutos com eles, mas, não se demorou muito. Passou por mais algumas pessoas até entrar na casa. Havia policiais espalhados por todos os lugares, cumprimentou alguns deles procurando por um rosto conhecido, encontrando Yukhei logo em seguida, conversando com mais um policial. Assim que o viu, Wong pediu um segundo, era a quinta vez em menos de duas horas que repetia a mesma história, sorriu e deixou-o para falar com Jaehyun.
— Hey... — Jaehyun cumprimentou-o baixinho.
— Err... Oi... — Yukhei sequer conseguiu sorrir novamente, ele sabia que não precisava fingir para o amigo, ele estava em pedaços. — Obrigado por vir tão rápido.
— Não precisa agradecer…
— O Jungwoo ele... Ele se entupiu de calmantes e eu acho que vai dormir pelas próximas horas, não sei se... Se vai acordar para... — se interrompeu impedindo que o choro magoado transparecesse e embargasse sua voz — O velório.
— Yukhei eu... — o alfa se interrompeu quando viu o outro passar as duas mãos pelo rosto, secando-o ou ao menos tentando fazê-lo.
— Pode falar com o Kun? Por favor? Ele tá no jardim, não consigo tirá-lo de lá, não consigo falar com ele, eu só... Eu preciso de ajuda... Aqui…
Yukhei parecia confuso, Jaehyun mal pôde entender o que o outro havia dito, mas, mesmo assim assentiu. Tocou-lhe o ombro delicadamente antes de seguir em direção ao jardim. Não demorou muito para encontrar Kun sentado em um dos bancos. Estava agarrado à uma boneca de Seungwan, tão desolado que ele sentiu seu estômago doer.
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MARK'S CURSE
Fanficjaeyong | abo • Durante oito anos a família Lee Jung manteve-se em segredo. Durante oito anos viveram em paz, trabalharam, amaram seus filhotes, viram-nos crescer. Durante oito anos Taeyong e Jaehyun viveram uma ilusão, a vida real é uma droga e ele...