"Vai ser pra sempre a lúdica, minha música.
Minha mais querida dúvida.
Fui vítima de uma mania estupida,pô nada a ver me bloquear."
Eu te vejo amanhã, meu bem.
Eu te beijo amanhã, meu bem.
- Xamã
— Por que você acha que vou acreditar nisso Jason?— pergunto com a voz falhada por conta das minhas emoções.
— Por quê eu te amo.— solta um sorriso tímido.—Eu te amo demais Agnes Nunes!.
Fiquei totalmente surpresa, meus olhos se encheram de lágrimas ao mesmo tempo que se arregalaram. Eu não estava acreditando nas frases ditas pelo índio.
Meu Deus, eu tinha ido a sua casa para lhe dizer essas benditas palavras. Limpo meus olhos com as costas da mão, olho pra ele e solto um sorriso.
— Acredite ou não, só fui até sua casa para te dizer exatamente isso.— suspiro fundo tentando me acalmar.— até ver a Lua próxima o suficiente de você.
— Isso tem uma explicação cabível, você tem que acreditar em mim.— Se aproxima e abre os braços devagar.
Me jogo nele e abraço o Jason forte, nesse momento não me importa as duas explicações, eu estava me sentindo leve e totalmente apaixonada naquele momento.
— Eu também te amo Jason.— falo baixinho em seu ouvido.
Ele me puxa pra cima fazendo com que eu colocasse minhas pernas em volta da sua cintura, me leva até o sofá da sala e me deito devagar.
Se posiciona em cima de mim sem deixar seu peso, beija minha bochecha e ajeita meu cabelo.
— Eu devia ter te falado isso a mais tempo.— sorri sem mostrar os dentes.— Me desculpa por não te contado o motivo da Lua está na minha casa?— pede.
Confirmo com a cabeça e o mesmo me dá um selinho demorado.
— Eu tenho muitas coisas pra te dizer.— engole seco.
Ele se levanta devagar e se senta, me sento ao seu lado e coloco minha mão em sua perna.
— A akasha tem dificuldade com pessoas novas, e eu precisava que alguém ficasse com ela.— suspira.— ela sempre gostou muito da Lua, e de começo parecia uma boa ideia.
— Jason.— puxo seu rosto e olho bem em seus olhos.— Tá tudo bem, só não me sinto confortável com ela por perto.
— Eu sei, eu sei !— relaxa os ombros.— Eu pretendo me afastar dela de vez.— concluí.
Eu não sabia se podia confiar nessas palavras, mas eu quero acreditar. Abraço o Jason e subo em seu colo, beijo sua bochecha e o mesmo beija meu pescoço.
Aperta minha bunda firme enquanto beija meu pescoço, sobe os beijos até minha boca fazendo com que eu me inclinasse levemente pra trás. Coloca a língua sem aviso prévio e aperta minha cintura.
— Eu senti tanta falta disso.— sussurra.
— Eu também... — digo ofegante.
[...]
Tínhamos uma reunião de última hora na bagua , a Maria estava totalmente animada, eu e Jason ficamos sem entender nada já que normalmente ela tá de mal humor.
— Fala logo Mary.— xamã fala segurando minha cintura.
— Vocês dois vão morar aqui na bagua comigo.— diz na lata.
Jason me olha e começa a rir, olho pra Maria sem entender o porquê disso agora, já ficamos muito tempo morando aqui na bagua no começo,isso foi até eu e xamã conseguir um cantinho mais reservado para nós.
— Tá chapada !— xamã circula o dedo em volta da orelha rindo.— Pera , tá falando sério?— olha pra Maria.
—Sim!— suspira.— Aliás, os dois vivem atrasados ! Morando aqui não vai ter mais desculpas.
Gargalho olhando pro xamã, era impossível ele topar a voltar morar aqui, ainda mais que a nossa privacidade será reduzida já que agora estamos mais íntimos.
— Tô dentro!— fala se jogando no sofá.
— QUE ?– Falo alterando a voz sem perceber.
— Vai ser daora Agnes.— Pisca pra mim mordendo o lábio inferior entre um sorrinho.
— Seu pervertido de merda!— Maria fala revirando os olhos.
— Escutei ménage?— gargalha falando com Maria.
— Nem morta.— diz sabendo que Jason está brincando.— Aliás tenho certeza que a Agnes da conta sozinha.
Fico envergonhada de imediato, meu Deus como eles falam essas coisas com tanta clareza sem sentir um pingo de timidez?
— Olha, não é querendo me gabar, mas dei sorte com essa pretinha.— sorri pra mim.
Começo a andar pra varanda por sentir meu rosto pegar fogo por conta da vergonha, olho pra vista e tendo me acalmar.
Sinto o xamã se aproximar de mim e me abraçar rindo, beija meu pescoço, me vira pra ele e volta a me abraçar forte.
Story Maria.morais
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...
— Pensa que eu vou poder entrar no seu quarto todo dia de madrugada.— sussurra em meu ouvido enquanto afasta nossos corpos do abraço devagar.
— Eu vou voltar, pelo meu trabalho viu?— concluí.— nem se atreva a entrar no meu quarto de madrugada.
Eu parecia firme e decidida naquilo que eu falava, até o Jason rir da minha frase fazendo cara de deboche.
— Eu duvido que seja isso mesmo que você queira.— fala.
— É sim !
Ele se aproxima de novo colocando sua mão gelada por baixo do meu moletom, sua outra mão foi até minha bunda apertando firme.
— Tem certeza?— pergunta rindo.
Engulo seco e olho pra ele, estávamos prestes a nos beijar quando Maria chamou por mim, empurro ele com as duas mãos.
