A 13° Entrevista De Emprego

Capítulo 21

"If you ever feel alone and
(Se você um dia se sentir sozinha e)
The glare makes me hard to find
(A luz intensa tornar difícil de me encontrar)
Just know that I'm always
(Saiba apenas que eu estou sempre)
Parallel on the other side
(Paralelamente do outro lado)" Justin Timberlake - Mirros

Pov's Harry

Ayla estava me encarando, seu olhar era de fúria e eu não a culpava por isso. Sumi por 1 semana, sem ao menos avisar, no seu lugar, eu também ficaria puto.

Ela quer uma explicação, uma bela de uma explicação. Mas eu não sei por onde começar, mas sei que se eu não começar logo, ela vai perder a paciência e me expulsar daqui.

— Primeiro de tudo, quero te pedir desculpas — iniciei. — Segundo, peço que me escute, sem interrupções — pedi. — Eu sei que foi errado o que eu fiz, não poderia ter sumido sem avisar você antes. Mas por favor, peço que me entenda, é um caralho explicar isso, por que nem eu mesmo consigo entender direito, mas o pouco que eu entendi durante esses dias longe, eu vou tentar te explicar.

— Prossiga — ela se endireitou no sofá, cruzando as pernas. O seu vestido florido subiu, mostrando parcialmente sua coxa, minha boca ficou seca.

— Quando você disse que queria eu com o seu primeiro, uma mistura de sentimentos me revirou por dentro. Eu ainda não sei o que sinto por você, facilmente, qualquer um diria que é amor. Mas eu não posso dizer isso Ayla, por que eu não sei o que é amar. Eu não sou o cara certo pra você e nem posso ser. Não sou digno de ser seu primeiro, nem de ser seu homem. Mas eu tenho um desejo dentro de mim, que é maior que o desejo de foder você, que é ser digno de ser teu homem. Você está se tornando meu pecado, e eu sei que mais pra frente, irei romper a promessa que fiz para mim mesmo. Não podemos ser amigos, porque já somos muito mais que isso e eu quero tentar Ayla, quero me arriscar com você — concluí.

Ela ficou estagnada, sem reação. Compreendo, eu falei sem pausa, ela está processando tudo o que eu falei.

Não sei de onde veio essas palavras, não era isso que eu havia planejado falar. Mas saiu, agora já está feito, o que eu tinha que falar já falei e agora não posso voltar atrás.

— Eu não esperava por isso, sinceramente — ela finalmente fala, soltei minha respiração que eu não sabia que estava prendendo.

— Nem eu — ri de nervoso e engoli a seco.

— As pessoas não são dignas de nada, fazemos para merecer. Não é você quem nomeia se você é bom o suficiente pra mim, tenho 22 anos e sei o que é suficiente para mim. E quando eu disse que quero você, é por que eu quero, com seus defeitos e qualidades, sem retirar e nem pôr. Eu quero você Harry — ela disse se aproximando de mim.

No mesmo instante, puxei ela pela cintura e a beijei. Encaixei ela no meu colo e logo fiquei duro. Era uma reação imediata, só ela consegue me deixar assim.

Ayla começou a rebolar em cima de mim, fazendo minha me te girar. Eu preciso sentir ela, mas eu prometi que seria no seu tempo.

Deitei ela no sofá, sem parar o beijo e coloquei minha mão por dentro do seu vestido. Quando segurei na alça fina da sua calcinha, paramos o beijo, mas continuamos com nossos rostos bem próximos. Enquanto eu olhava no fundo dos seus olhos, eu ia tirando lentamente sua calcinha.

— Harry — ela gemeu meu nome.

— Eu não preciso te foder, pra fazer você sentir prazer — sussurro no seu ouvido,

Tirei sua calcinha por completo, e ainda olha do para ela, levei minha boca até suas partes. Lentamente comecei a chupar ela, seus olhinhos reviravam. Ela atropelou meu cabelo e puxou levemente, aquela sensação era tão maravilhosa quanto o saber que eu sou o primeiro a fazer ela se sentir assim.

Comecei a bombear um dedo dentro dela enquanto eu continuava chupando. Com a minha outra mão eu apertava levemente o bico do seu peito.

— Harry — ela gemeu alto.

— Isso bebê, mais alto, diz para o seus vizinhos quem está fazendo você se sentir assim — falei e voltei a chupar.

As pernas dela começaram a tremer, ela estava chegando ao seu ápice.
Não demorou muito para ela se derramar em mim, deitei ao seu lado no sofá. Estávamos suados, ela estava ofegante e ainda de olhos fechados. Beijei sua boca e ela abriu os olhos, sorrindo para mim.

— Relaxada? — perguntei.

— Muito — ela continuou sorrindo.

A sua pele reflete um brilho, eu fiz isso. Ela está brilhando para mim, fazendo meu coração acelerar.

— Preciso de um banho e de uma cueca nova — levantei do sofá.

— Cueca nova? — ela arqueou uma de suas sobrancelhas.

— Quando você se ouvir gemendo, você vai saber o porquê eu preciso de uma cueca nova — falei e fui para o banheiro.

Escutei sua risada vinda da sala, e quero escutar por mais alguns milhares de dias.