Ei, vc lindo (a) q acompanha as cinzas, q tá achando? Tá gostando?
Bom, esse cap fala um pouco sobre a Irma. E é nele que o plano de vingança começa.
P.S: "Nem tudo o que parece, é" guardem isso, vcs vão precisar... rsrs-Meu nome na verdade é Patrícia Holfman. Eu sou agente especial de uma agência secreta do governo brasileiro. Eu estou aqui, - ela se virou e olhou ao redor- em uma investigação que já dura anos.
Começou Irma, quer dizer.. Patrícia... ah sei lá. Ela começou a contar depois de eu exigir respostas. Eu não sei como, mas eu consegui.
-Tudo começou anos atrás, quando um ataque terrorista em massa tinha no Brasil um alvo principal. Como o Brasil estava negociando com os EUA, eles cederam uma pequena parte da famosa CIA, como parte do tratado, e essa pequena parte se tornou a então CEDTB- Companhia Especializada na Detenção De Terroristas Brasileiros. Após o sucesso na missão do ataque terrorista, vários outros vieram. E talvez você não saiba, mas o 11 de setembro não visava só os EUA. Nós conseguimos deter os aviões endereçados á grande São Paulo, mas infelizmente foi tarde demais quando soubemos dos planos deles.
"Há mais ou menos sete anos atrás, um traficante de armas conhecido e procurado pela nossa agência, conseguiu escapar para o exterior, onde jurou fazer um império do tráfico. Como era um bandido de porte pequeno, deixamos passar, talvez ele morresse no meio do caminho.
Engano nosso. Dois anos mais tarde, começanos a receber queixas de desparecimentos repentinos, e de mortes esquisitas..."
-Mas isso acontece todos os dias no Brasil! E combater traficantes e terroristas? Pelo amor de Deus! No Brasil, o que não falta é traficante.
-Para preservar o sigilo, nós temos ordens de deixar alguns bandidos para a polícia local que, infelizmente, é falha. Somos uma agência do governo, logo fazemos o que o governo manda. Nossos poderes são totalmente limitados. Além do mais, no Brasil há mais sujeira embaixo do tapete, do que você pode varrer...
"Como eu estava dizendo, começamos a receber esses casos. Mas eles tinham uma coisa em comum, todos os assassinatos se ligavam de alguma forma a "João Silva Medeiros." O nome verdadeiro do Paiva. Nós investigamos fundo, até chegarmos a essa conclusão. Não é fácil ter acesso a o "Paiva".
Gastamos anos tentando.desvendar onde ele estava, até que conseguimos localizar um local para onde um infiltrado nosso foi mandado, quando confundido com um garoto de programa. Descobrimos onde era o lugar, mas infelizmente o agente Seimour foi brutalmente assassinado quando revistaram-no e encontraram a escuta via wireless de longo alcance que implantamos..."
-Nossa, existe isso?
-Claro que existe, isso é tecnologia passada. Agora, você quer fazer o favor de parar de me interromper se você realmente quer as respostas para suas perguntas?
Eu assenti.
-Ótimo. Onde estávamos..? Ah. Sim, o agente foi morto, mas tínhamos a localização do Paiva e sua gangue. Logo, eu fui traficada e dessa vez, sem escuta. Eu estaria infiltrada, e minha missão era, e ainda é, de acabar com todo esse esquema. Eu comecei como prostituta, e não fui esperta o bastante como você foi, Daniel. Logo depois, eu fui subindo de cargo, ora bajulando o chefe da casa, ora fazendo favores sexuais aos seguranças e mandantes do esquema. Mas, agora que eu sou "sócia" nesse esquema, eu preciso da ajuda de alguém. Eu poderia escolher qualquer um, mas eu escolhi você. O que você me diz?
Eu não sabia o que falar. Para mim, aquela história estava um pouco fantasiosa demais, mas até então eu achava que tráfico humana fosse coisa de novela...
-Mas... porque eu? E porque essa perseguição contra o Paiva, se vocês são uma agência de combate anti-terrorista?
Ela olhou nos meus olhos e respirou fundo. Ela parecia cansada. Cansada de tudo. Até de mim.
De repente, eu não via mais a imponente Irma. Eu via a Patrícia, a verdadeira mulher por trás da Irma.
-Essa perseguição, é pelo que tem atrás da porta preta. E eu tinha minhas dúvidas quanto a você, mas... depois de ontem a noite, depois do que você disse ao Gabriel... eu tive certeza que era você que seria meu infiltrado de Dubai.
Eu sabia do que ela estava falando. Eu poderia pedir para ele me ajudar a fugir, a escapar, mas não... eu queria vingança. Eu queria tudo destruído. E não descansaria enquanto tudo não estivesse reduzido a pó, e a cabeça do Paiva á venda.
Eu respirei fundo, com a esperança de que quando expirasse, junto com o ar a dúvida também se esvaisse dos meus pulmões.
-Estou dentro. O que eu vou fazer?

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Revenge: As Cinzas
RomanceSabe quando tudo parece começar a dar certo para você, e de repente desaba? Como quando você está andando pela rua e de repente tropeça e cai no chão? Pois é. A minha vida está assim. Eu caí de paraquedas direto numa poça bem grande de lama. Como...