Bulma e Vegeta - O princípio, o meio e o amor

"Fica"

O tédio dessa tarde de domingo estava deixando Bulma bastante incomodada. A cientista acordou perto do meio dia com um ânimo que não tinha há tempos. Após o almoço, decidiu aproveitar o sol e ficar esticada na varanda da cozinha, apenas descansando e relaxando, mas toda aquela preguiça lhe parecia um desperdício. Não queria ficar ali parada sem fazer nada por tanto tempo.

"Já sei! Vou começar o conserto da nave. Assim ocupo toda essa minha energia para alguma coisa."

Rapidamente, a jovem de olhos azuis intensos, andou pelos corredores até chegar em sua sala. Vestiu as calças de seu uniforme de trabalho, sua bota e manteve apenas sua regata branca simples na parte de cima. Não estava exatamente calor, mas como estaria em movimento, achou que não seria necessário usar aquela jaqueta grossa e pesada do uniforme. Com um sorriso em seu rosto, começou a separar seus materiais, ferramentas e equipamentos.

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"O que ela está fazendo?"

O fato do Ki de Bulma estar sempre presente em sua mente já não atormentava mais o saiyajin orgulhoso. De certa forma, gostava de saber que ela estava por perto. Decidiu que iria até ela apenas para 'monitorar o que ela estava fazendo na sua nave'. Apesar do fim de semana de folga, precisava voltar a treinar o quanto antes.

Vegeta sempre se mostrou extremamente confiante, mas escondido no fundo de sua alma, um certo temor a respeito dos tais androides, o deixava inquieto. Ele não conseguia entender de onde vinha e porque razão se sentia um pouco receoso e amedrontado. Mal sabia que o instinto de proteção que crescia lentamente dentro dele era por causa de uma certa terráquea e mesmo se soubesse, jamais admitiria isso.

Depois de se perder um pouco em pensamentos mistos, o príncipe da raça guerreira voltou novamente sua atenção para a cientista. Foi até a varanda e voou tranquilamente de seu quarto até a entrada da nave. Ficou parado na porta, de braços cruzados, olhando para ela. Aqueles enormes olhos azuis cheios de energia não paravam de procurar por resoluções. Era nítido que o saiyajin gostava de admira-la quando a via trabalhar com tanto afinco. Realmente, a força dela podia não ser física, mas aquele gênio, aquela mente afiada e feroz sempre despertou seu interesse.

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Bulma estava completamente imersa em seu trabalho. Já sabia o que tinha que fazer e para ela aqueles reparos eram bastante simples, mas ela jamais ficaria contente em entregar um serviço mediano. Decidiu fazer mais alguns ajustes na capsula e deixa-la melhor do que antes.

A herdeira da Corporação Capsula estava extremamente concentrada, com a cabeça enfiada na parte interna do painel central, ajoelhada no chão. Não havia distração melhor para ela do que botar seu cérebro para funcionar.

_ O que está fazendo, Bulma?

_ Aaaaah! _ Com o susto, a cientista acabou batendo a cabeça. _ VEGETA! Por que você sempre chega desse jeito?

_ Tsc. Você se assusta com qualquer coisa.

_ O que você quer? Não vê que eu estou ocupada?

_ O que eu quero? _ O saiyajin começou a se aproximar lentamente da terráquea, ostentando um sorriso indecente em seus lábios.

Bulma não se opôs e ficou o encarando. Já havia se posto em pé, com as costas apoiadas no painel, observando cada movimento que ele fazia enquanto andava em sua direção.

Ao chegar em frente a cientista, Vegeta passou seus braços ao lado da cintura dela, apoiando as mãos no painel, aproximou seus lábios dos da cientista e sussurrou sedutoramente: