A máscara cai

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Depois de tanta insistência, finalmente Bulma deu o braço a torcer e aceitou o convite do jovem Hughes para um jantar. Ela estava em frente ao espelho, dando os últimos retoques na maquiagem, até que sua mãe bateu na porta.

_ Bulminha... Posso entrar?

_ Sim, mamãe.

_ Oh meu Deus, como você está bonita. Fico feliz que esteja conseguindo seguir em frente. O jovem Oliver é um verdadeiro cavalheiro, sabe como tratar uma dama. Ele está tão apaixonado por você. Será que ele vai te pedir em casamento hoje?

_ Ora essa mamãe. É a primeira vez que vamos sair juntos e somos apenas amigos.

_ Ah, mas ele gosta tanto de você...

_ Não bote na cabeça essas coisas de casamento, mamãe. Isso não vai acontecer.

_ Estou tão animada que você vai ter um encontro... Ele já está te esperando. Bulma, ele está tão bonito, se veste tão na moda.

_ Estou descendo. Até depois, mamãe.

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No restaurante, Oliver e Bulma se divertiam, riam e conversavam. Os dois pareciam ter muito em comum e estavam se entendendo cada dia mais. O clima estava tão leve que a cientista conseguiu até desligar um pouco a saudade que sentia do saiyajin. Estava lhe fazendo bem conviver com alguém que lhe parecia tão certo do que sentia, tão fácil de conversar e que não lhe tratava mal por qualquer besteira, pelo contrário, Oliver a fazia se sentir uma jovem como qualquer outra.

O rapaz estava se esforçando ao máximo para dar sequência nos planos de seu pai. Se tudo desse certo, ele seria herdeiro não só da empresa de sua família, mas também sócio da gigantesca Corporação Capsula. Quando pensava nisso, sua fome por poder crescia dentro dele e ele se sentia envaidecido, se sentia importante e imponente. Não se importava em dar orgulho ou não ao seu pai, ele só queria alimentar cada vez mais sua ganância e Bulma parecia estar caindo direitinho nas suas garras. O lutador não poderia ter se mandado em uma hora mais oportuna, assim, deixando o caminho livre para que tudo desse certo. Sabia que a cientista estava vulnerável e ele, decidido, iria partir pra cima com todas as armas que tinha.

_ Está gostando do restaurante, Bulma?

_ A comida é muito boa, mas já não estava mais acostumada a frequentar esse tipo de lugar. Fazia tanto tempo que não saía para jantar assim. Obrigada.

_ Eu que tenho que agradecer por aceitar o convite. Me sinto um sortudo por estar com a mulher mais bonita da Capital do Oeste.

_ Essas cantadas baratas não me convencem, Oliver.

_ Não é uma cantada, é um fato. O que acha se, depois daqui, a gente for para uma festa?

_ Credo, nem sei se ainda tenho idade pra essas coisas. Da última vez desisti assim que cheguei na frente da porta. _ Um pequeno filme passou na cabeça da cientista nesse momento, lembrando do dia em que Vegeta a salvou na rodovia, depois dela ter desistido de ir a festa.

_ É porque você não estava comigo. _ Oliver lhe deu uma piscadinha.

_ Não, não... Acho que prefiro ir pra casa e...

_ Ora Bulma, amanhã é sábado. Não arrume desculpas, vamos.

_ Eu não sei se quero.

_ Vamos, por favor. Quero saber como são as festas daqui. Voltei para a Inglaterra ainda muito jovem. _ O jovem ruivo a deu um olhar de suplica, seguido de um sorriso.

Bulma e Vegeta - O princípio, o meio e o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora