Bulma e Vegeta - O princípio, o meio e o amor

"Esses olhos azuis..."

A fim de terminar tudo o que podia, Bulma baixou a cabeça e começou a revisar os últimos projetos da semana, mas não era porque eram os últimos que significava que eram poucos. Além disso, a herdeira da Corporação Capsula, tinha que fazer várias ligações para clientes e decidiu se encarregar, também, de fazer as encomendas de peças para que não desse nada errado na semana seguinte. Por sorte, na segunda-feira, seu pai estaria de volta a empresa e a carga de trabalho reduziria consideravelmente.

Antes de dormir, na noite passada, ela e as amigas trocaram mensagens para confirmar que todas iriam no encontro de happy hour na sexta-feira. Precisava terminar todas as tarefas o quanto antes a fim de sair um pouco mais cedo do que de costume e poder se arrumar lindamente e com calma. Detestava se apressar para sair.

Mais ou menos na metade da manhã, Bulma continuava obcecada com seus grandes olhos azuis vidrados entre várias tarefas, nem percebeu o príncipe dos saiyajins se aproximando.

_ Garota terráquea...

Bulma pulou de sua cadeira com o susto ao ouvir a voz de Vegeta.

_ Você está louco hein, Vegeta? Por que sempre chega sem avisar desse jeito? Já não basta ter quebrado a minha porta esse semana?_ falou Bulma, ainda ofegante com o susto e agarrada em sua cadeira, olhando para o saiyajin.

_ Esta cega, por acaso? O problema é seu se não me viu entrar.

_ O que você quer? Estou ocupada. Já destruiu todos os novos robôs?

_ A nave não quer funcionar. Não consigo ligar a gravidade. _ O tom na voz de Vegeta era de alguém que estava se contendo.

Bulma suspirou olhando para a mesa cheia de projetos para avaliar, lembrou do encontro com suas amigas e falando da forma mais calma que podia em meio ao estresse que estava tendo naquela manhã, disse:

_ Vegeta, você não pode achar alguma alternativa, pelo menos, pra essa manhã?

O saiyajin fechou a cara, mas antes que pudesse começar a discussão, Bulma continuou:

_ Prometo que ao meio dia dou uma olhada na nave, mas agora é impossível eu sair daqui, entendeu?

_ Unf.

E assim, sem nem tentar discutir com a cientista, Vegeta deixou a sala. Bulma suspirou fundo e voltou a se concentrar no que estava fazendo.

"Já estou vendo que vai ser um dia daqueles..."

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Graças ao ritmo acelerado e a concentração em que estava, Bulma, nem viu a hora passar. Quando voltou a si e olhou no relógio já passava do meio dia.

"Ah não, agora vou ter que ficar ouvindo grosserias do saiyajin resmungão."

Saiu apressada carregando sua caixa de ferramentas e peças de reposição. Não queria ter que voltar para busca-las caso fosse preciso.

Andando a passos largos, Bulma, foi em direção a capsula e chegando no jardim, avistou Vegeta escorado em uma arvore, próximo a nave.

_ Está atrasada.

_ Não enche, Vegeta.

O saiyajin acompanhou a cientista e a seguiu para dentro da capsula, torcendo para que o problema fosse resolvido rápido. Ele já estava bastante irritado por ter perdido uma manhã inteira sem poder treinar.

Sem demora, Bulma, escorregou para baixo do painel.

_ Ora, ora... O que você fez aqui? Que belo estrago._ Disse a cientista.