"Gosto quando fala o meu nome"

520 38 50
                                    


Pela manhã, bem cedo, Vegeta já estava ficando impaciente e andando de um lado para o outro do laboratório.

"Por que ela sempre demora tanto?"

Quando já estava prestes a ir procurar a terráquea, Bulma apareceu e entrou calmamente pela porta de sua sala.

_ Cheguei! Vamos começar?

_ Unf. O que quer que eu faça?

_ Só tire a roupa e fique parado em pé.

_ C-como? _ Perguntou, constrangido, o saiyajin.

_ Preciso que tire a camiseta e as botas. O short pode deixar, não precisa ficar tímido.

_ Não estou tímido.

A cientista pegou uma fita métrica, um pequeno caderno, uma caneta e se aproximou de Vegeta, emburrado, que mantinha os braços cruzados sobre o peito.

_ Afaste as pernas, por favor. _ Pediu delicada, fazendo um gesto com as mãos.

Ele a obedeceu, um pouco contrariado. Enquanto ela medida e anotava a circunferência de suas pernas, o príncipe da raça guerreira não pode deixar de lembrar do sonho picante que tivera dias atrás. Tentou fechar os olhos, mas foi pior. No mesmo instante lembrou-se dela, completamente nua, beijando seu peito e descendo, lentamente, cada vez mais. Vegeta respirou fundo, tentando se concentrar em outras coisas, mas a cada toque das mãos dela em seu corpo, ficava mais desconcertado.

_ Ta tudo bem ai? _ Perguntou, percebendo o desconforto estampado no rosto de Vegeta.

_ Tsc, só termine logo.

_ Descruze os braços.

Mais uma vez ele atendeu a ordem da terráquea.

Bulma também tentava controlar os pensamentos pervertidos que tomavam por completo a sua mente. Mediu os braços, antebraços, mãos, pescoço e deixou por último o que considerava mais irresistível: Seu peitoral largo e sua cintura forte e definida.

"Que Kami-sama me ajude."

Vegeta não pode deixar de notar que as mãos da cientista estavam um pouco tremulas. Como bom debochado que era, não deixaria passar em branco.

_ Por que está tremendo, terráquea? _ Perguntou, maliciosamente, o saiyajin.

_ Silêncio. Estou tentando me concentrar aqui. Não quer que seu uniforme fique no tamanho errado, quer? Ah não ser que queira passar por isso novamente, fique quieto e parado.

Assim que acabou de medir cada centímetro do corpo de Vegeta, Bulma suspirou fundo, aliviada por ter terminado.

_ Está liberado.

_ Que horas posso vir buscar o uniforme?

_ Horas? Você está achando que ficará pronto hoje?

_ Qual o problema? Quando fica pronto então, terráquea?

_ Eu te aviso. Vou precisar mandar uma amostra para o setor de testes e depois confeccionar. Vai demorar alguns dias.

_ Dias? Não quero esperar tanto tempo. Eu mesmo posso testar.

_ Não é assim que as coisas funcionam por aqui. Vá treinar! Quanto antes eu começar, antes termino.

_ Você é uma mulher muito mandona. _ Disse o saiyajin, deixando a sala.

_ Acostume-se.

___________________________________________________________________________

Assim que o saiyajin saiu do laboratório, Bulma guardou as anotações, pegou o projeto e o pedaço do tecido que desenvolveu e foi, feliz, em direção ao subsolo. Precisava agradecer os conselhos de alguém muito especial. Antes de chegar ao elevador, entrou no escritório de seu pai para mostrar o feito.

Bulma e Vegeta - O princípio, o meio e o amorOnde histórias criam vida. Descubra agora