🚨essa história está sendo reescrita🚨
S/n Evans, por sua família era descrita como educada e amável. Por seus amigos, uma grande pessoa que é capaz de tudo pelos que ama. E para Malfoy, o ser mais perfeito que já foi criado. No céu ou no inferno, n...
Fala galerinha do mallllll Voltei Estamos com 70 milllll Tá, tá, eu vou me acalmar Capítulo meio bleh
Pov. Narradora
S/n andava pelos vastos corredores de sua escola, não tinha nenhum lugar em especial para ir, só queria parar um pouco.
Depois da morte de Cedrico, a garota não falou uma palavra se quer. Também não conseguiu mais olhar nos olhos de ninguém, até mesmo Draco.
Na mente da jovem o mundo havia parado, nada mais importava. Era como se estivesse em uma montanha, tentando subir, e sempre que chegava no topo, aparecia outro obstáculo.
Nem percebeu os dias passarem, já era hora de voltar para casa.
Nesse momento ela começou a reparar muitas coisas, detalhes. Como a chama da lareira dançava conforme a corrente de vento passava, ou então como o couro do sofá afundava quando alguém sentava no mesmo.
Tudo estava diferente de antes, parecia mais frio e pequeno. Aquele sorriso que deixava qualquer um encantado, agora nem podia ser encontrado, aquele par de olhos brilhantes, não tinham mais a luz. Sua alma foi tirada do corpo, agora era apenas uma garota morta andando.
"Será que um dia ela vai melhorar?" Era o que todos pensavam, principalmente seus amigos.
Pov. Hermione
- Vamos S/n, por favor. - Eu a chamava, sem sucesso. - Tudo bem, pelo menos se levante para que eu arrume sua mala. - A garota se levanta e vai em direção a porta.
"Quando será que S/n irá melhorar?" Já estava ficando preocupada, nem mesmo Malfoy conseguia falar com ela.
Pov. Draco Malfoy
- S/n. - A chamava pela milésima vez. - Por favor, olhe para mim. - Já estava implorando.
Ela se vira, tentado o máximo olhar em meus olhos.
Por um momento consigo ver, mas aquilo era superficial, não era ela. Isso só me entristecia mais, eu só queria S/n de volta.
Só queria minha S/n de volta.
...
- A comida vai esfriar. - Falo, levando uma colher até a boca. - Vamos, não é tão difícil. Você não come a três dias. Uma hora vai morrer assim.
- Que bom. - Ela solta sua primeira palavra em dias.
- O que disse? O que é bom?
- Que bom que vou morrer.
- Não! Não fale isso. - Disse um pouco mais apressado. - Muita gente precisa de você. - Em um tom mais baixo disse. - Eu preciso de você. Não desista tão fácil. - Depois disso ela não disse mais nada.
Pov. Narradora
Sentada no trem, do lado de Harry, lá estava ela. Nem se movia, apenas para respirar.
Potter estava com um olhar preocupado, sabia o quanto Diggory significava para ela. Com um leve gesto, Harry a abraçou, colocando seus braços no cabelo da mais nova. Evans nem se deu o trabalho de negar, sabia que não adiantaria.
Nem se preocupava em seus pais se surpreenderem com ela, Dumbledore havia mandado uma carta para família, contando tudo.
...
O barulho do motor do carro para, avisando a S/n que finalmente havia chegado.
Com passos lentos ela sobe as escadas e entra em seu quarto. Nada estava diferente. Os mesmos tons vermelhos e laranjas na parede e o mesmo cobertor de cetim.
Se jogou entre os travesseiros, afundando sua cara entre eles. Ali, sozinha, ela finalmente poderia desabar. Jogando tudo para fora, gritava com a boca tapada. Pedindo ajuda silenciosamente.
Ela estava triste, todos estavam seguindo e ela só tropeçando. Queria ter a capacidade de falar com eles, abraçar seus pais, conversar com seus amigos, beijar Draco...
Mas nada disso era possível, ela não tinha nem forças para isso. Sem Ced lá para falar um "você consegue" nada fazia sentido.
Ver seu amigo morrer e ainda ter que segurar seu corpo foi de longe a prior experiência da vida de S/n.
...
15/07/1995
Na residência Evans nada tinha mudado, os pais de S/n estavam cada vez mais preocupados e ela ficava o dia inteiro no quarto. Estava um pouco diferente da mansão Malfoy.
Estava tudo um silêncio, a não ser os passos de Draco. Andava por todo seu quarto a procura do essencial. Mas você me pergunta, "o essencial para que?", O que você não sabe é que Malfoy pretende dar uma saída de uns três dias. Seu destino não seria nada mais nada menos que a casa de sua namorada.
...
- Olá. - A garota escuta uma voz diferente da que estava acostumada. - S/n, é o Draco. Só quero ver como está. - Não demorou para perceber quem era, já que o mesmo se apresentou.
A jovem se vira, já que estava deitada na cama.
- Eu só quero ver você bem. Eu sinto sua falta. Não quero que fique assim o resto da vida. Por favor S/n. - Os olhos do loiro já estavam marejados.
- Você não entende. - Com toda força que tinha em seu corpo ela solta. - Não é fácil assim. Ele era muito importante para mim. Não é como se a Grifinória perdesse uma partida de Quadribol. - Os dois ali presentes já estavam chorando. Ela não ousava falar o nome Cedrico.
- Mas eu preciso que você fique bem, todos precisamos de você S/n. - Malfoy já estava ficando desesperado. Ele não sabia o que fazer. - Eu me importo demais com você para te perder assim. Você deve ser forte.
- Por que se importa?! - S/n elevou o tom de voz. Quase gritando.
- Por que eu te amo! - Ele grita com todo ar que lhe restava. - Sempre te amei. Eu sei que só falei isso uma vez, mas é verdade. Eu te amo como nunca amei ninguém, eu não só te quero, eu preciso de você. - Sem reação Evans responde.
- E-eu, eu não. Por que? Não! - suas mãos desesperadas passavam por seu cabelo, o bagunçado. Ela percebeu, havia sentido algo, algo além da escuridão desses meses.
Talvez ela ainda estava ali, bem lá no fundo, só precisava de ajuda para voltar.
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