Uma arquiteta que não acreditava no amor e uma CEO que ensinava a amar, um clichê em todas as linhas e em uma língua universal.
Meredith Grey é uma mulher na casa dos trinta anos, completamente bem sucedida e fundadora do blog amor.com, uma rede de...
— Não — Disse rindo e a puxou para si — Não precisamos rotular, não é? Ao menos agora no início, é muito cedo e eu não quero que você tenha esperanças ou eu tenha esperanças.
— Somos amigas, Addison, fim.
— Ótimo, eu fico mais tranquila.
— Conseguimos dormir agora?
— Tudo bem, mas vamos levantar daqui a pouco.
— Não — Fez manha — É domingo, podemos passar o dia na cama e ver filmes aleatórios com pipoca e sorvete.
Meredith abriu os olhos ainda sonolenta e encarou a ruiva deitada ao seu lado, Addison tinha uma feição completamente serena e um sutil bico nos lábios quase impercetível, ela sorriu sem ao menos notar e aproximou-se lentamente dando-lhe um selinho e fazendo o bico se forma um pouco mais, seu sorriso se alargou e novamente depositou um selinho nos lábios da ruiva que moveu-se agarrando-a pela cintura e escondendo o rosto entre seus cabelos e o travesseiro.
Seus olhos se ergueram para o colo da ruiva vendo uma leve mordida em seu ombro fazendo-a morder os próprios lábios, não havia notado antes aquela marca, seu dedo deslizou por ali lentamente enquanto seus olhos voltaram para a feição relaxada da ruiva, Addison era uma mulher linda, não havia possibilidade alguma de conseguir negar aquilo e ela não queria.
O pequeno barulho vindo da porta lhe fez desviar o olhar, logo viu Cristina na porta e fez sinal para que ela ficasse em silêncio.
— Vim avisar que Callie e eu, vamos comprar algumas coisas no mercado, não demoramos — Sussurrou.
— Ta bem.
— Quer alguma coisa?
— Marshmallow.
— Ta legal, a gente não demora.
— Não esqueçam as pipocas e as cervejas — Cristina afirmou e saiu fechando a porta, Addison agarrou um pouco mais a loira suspirando contra seu pescoço fazendo-a arrepiar.
— Já disseram que vocês não sabem sussurrar? — Sua voz saiu completamente rouca, Meredith riu e mordeu o lábio.
— Já disseram que você com essa voz rouca, é excitante?
— Não, porque eu nunca durmo com a pessoa que eu transo — Disse olhando-a com os olhos semi-abertos.
— Já que eu sou uma felizarda, sua voz rouca é muito excitante.
— Seus lábios parecem serem mais saborosos pela manhã.
— Você não sabe se isso é verdade.
— Melhor eu comprovar pra não passar vergonha — Disse puxando-a para um beijo.
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