1° Livro da Duologia - O Luar Escarlate.
Entidades demoníacas reduziram a raça humana através de um portal dimensional que trouxe a maré de sangue, terror e caos. Apesar disso, guerreiros com habilidades especiais decidiram confrontar as trevas para...
Uma grande catástrofe ocorreu a bordo do Dreamline Sea Cruise. Diante do ataque liderado por Leviatã, os guerreiros do 14° esquadrão ficaram desacordados junto a alguns sobreviventes.
Simultaneamente, a embarcação continuou sendo engolida pelas fortes ondas misteriosas do Triângulo das Bermudas e Rowenna, por sua vez, se dispôs a aniquilar seus adversários antes do naufrágio atingir o clímax.
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— Minha jovem bruxa, não os mate ainda. Traga-os para mim, porque não se pode torturar alguém quando não há mais o que tirar deles. — disse Leviatã, com certa malícia em seu olhar.
— Como quiser, mestre! Mas aquele Timmy será o meu alvo principal! Eu não gosto da proximidade que ele tem com o meu Zain, então irei causar o máximo de dor que puder! — enfatizando e planejando algo cruel, um sorriso maléfico tomou conta do rosto da bruxa, a qual lentamente expressou a repulsa demasiada que nutria pelo ruivo.
***
Ainda divididos, os grupos continuavam inconscientes. Daimon foi o primeiro a despertar e logo percebeu que Alex, Gwen e Levi estavam perto dele, jogados no chão. Levantando-se, o rapaz encapuzado pensou em deixá-los ali, mas algo dentro de si o fez mudar de ideia.
— Acorda aí, cara! — Daimon sacudiu Alex com negligência.
Atordoado, ele despertou e sua cabeça doía em razão do choque recebido durante a colisão de momentos atrás. Igualmente, Gwen e Levi acordaram, tão confusos quanto o líder do esquadrão.
— O que aconteceu? Cadê o restante do pessoal? — perguntou a jovem de cabelos rosados, desnorteada.
— Estou tentando entrar em contato com nossos amigos, mas o ponto eletrônico deles está mudo. Vamos ter que procurá-los! — frustrado, Alex imaginou diversas possibilidades negativas que poderiam ter surgido enquanto ele estava inconsciente.
— Resta torcer para que estejam vivos! Com essa maré forte, não me admira o fato de alguém cair no oceano e morrer afogado. — Levi murmurou, em tom irônico.
— Te custa ser otimista às vezes? — bradou a jovem de cabelos rosados, indignada com as palavras que ouviu da boca do próprio aliado. — Eles são nossos amigos! A nossa família!
Em silêncio, Daimon permaneceu encarando os três, de modo que o ambiente ficou ainda mais sobrecarregado.
— Valeu por acordar a gente! Vai desculpando qualquer incômodo! — Alex estendeu a mão para o rapaz encapuzado, que virou-se de costas e rejeitou o cumprimento.
— Não sou amigo de vocês ou algo do tipo. Sigam os seus caminhos, assim como seguirei o meu. — ele falou friamente, recusando qualquer interação amistosa enquanto demonstrava um semblante de insatisfação.
— Bem... Já que é assim... Se cuida e boa sorte! — embora não quisesse deixá-lo sozinho, Alex sabia que seria inútil insistir em uma causa perdida.
