A terra dos lobos

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Após o confronto com Leviatã, Alex e os outros escaparam do terrível naufrágio, porém foram engolidos por um grande ciclone que os arremessou para cima com demasiada força.

— Aguentem firme! Segurem as mãos uns dos outros e não se soltem, por favor! — gritou Alex, girando sem parar junto aos demais.

Infelizmente, os guerreiros ficaram tontos e sufocados por causa da pressão de ar misturada com água. Todos desmaiaram pelos ares, mas antes de perder a consciência, Alex avistou uma luz vinda do céu.

Tratava-se de um ser espiritual com três pares de asas brilhantes. Este apenas envolveu os jovens numa bola de energia serena e após um clarão, livrou a todos da tragédia mortal que os aguardava, levando o grupo para muito longe dali.

Horas depois, Levi despertou e ao seu lado estavam Alex, Gwen, Albea e Natasha. Ele chamou quatro vezes e após não conseguir acordá-los, lançou um jato d'água na cara de todos, que se levantaram apavorados.

— Quanta água! Onde estamos? — perguntou Natasha, ainda engasgada.

— Sobrevivemos ao ciclone? — Gwen ficou surpresa, apalpando o rosto para saber se aquilo era real ou fruto da sua imaginação.

— Me lembro de uma forte luz salvando todos nós, mas depois apaguei de vez... — relembrou Alex, um pouco atônito.

— A gente deu sorte, mas cadê o resto do pessoal? — Albea indagou, observando o cenário paradisíaco.

Todos admiraram uma praia com diversas dunas e coqueiros que os rodeavam. A areia era macia, reluzente e amarela como a luz do sol enquanto os raios solares refletiam na água calma, salgada e cristalina.

Alex reclamou de algumas dores e Gwen percebeu que ele estava muito ferido por causa da batalha no Triângulo das Bermudas. Infelizmente, a praia estava deserta e eles precisaram andar vagarosamente por um tempo, até encontrarem um jovem pescando no mar.

— Ei, garoto! — Albea gritou para chamar a atenção dele.

O menino se virou assustado e caiu da canoa. Ao colocar a cabeça para fora da água, ele encarou o grupo de maneira receosa.

— Será que você poderia ajudar a gente? Por favor! Estamos perdidos, machucados e famintos. — devido a distância, Gwen elevou o tom de voz.

Ele foi em direção aos jovens, desconfiado e benzendo-se, mas ao se aproximar percebeu que não aparentavam ser pessoas malvadas.

— Onde a gente está? — Natasha o perguntou, dando um leve sorriso.


— Aqui é o Brasil. Vocês vieram parar no Nordeste do país. Ainda bem que encontrei vocês antes do pôr do sol. — disse ele.

— Saímos do Triângulo das Bermudas e chegamos ao Brasil? Qual o problema do entardecer? — indagou Levi, intrigado.

— Não é seguro andar por aqui durante a noite... Principalmente hoje que é noite de lua cheia. — alertou ele, fazendo mistério.

— Compreensível! A América do Sul é dominada pelos Barbarians of Darkness. Eles são uma forma evoluída dos demônios da Red Wolf Lineage... — Natasha informou, afagando o queixo.

— Vixe! Nem me apresentei para vocês. Me chamo Gabriel! — alegremente, o garoto apresentou-se.

 Me chamo Gabriel! — alegremente, o garoto apresentou-se

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