Piloto.

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Nova York - Brooklyn.

-> 4 horas atrás.
- Loja de jóias do Brooklyn. -

- Por favor.. não. -suplicava- sou pai de familia, trabalhador honesto.

- Cala essa boca! -bateu com o revolver na cara da vítima.- Cadê o cofre? -o pegou pelo colarinho, o mesmo não respondia- RESPONDE TRASTE! -gritou sem paciência.

- Ei parceiro.. Achamos!

- Pois pegue tudo, não deixa nada. -ordenou aos comparsas- fique aí! -disse com a arma apontada à vítima.

O homem começou a rodar a loja pegando mais e mais jóias, quando a vítima pega um bastão de baiseball, o caminha devagar atrás do homem de camisa preta, levanta pronto para dar o bote e é surpreendido por vários tiros disparados contra seu peito.

O homem guardou a arma na cintura, voltou o olhar no chão onde sua vítima está já com uma poça de sangue, ele se agaicha mergulhando a mão em seu sangue, dando um sorriso de lado, pressiona em um papel o deixando registrado encima do corpo e logo em seguida saindo do local.

-> Atualmente.

07:35 da manhã e a loja de jóias do Brooklyn já está cheio, com cinco viaturas da polícia ao redor e uma equipe médica á caminho.

- Sabe o que pode ter causado a cena do crime? Alguma ideia? -perguntou o policial.

- Não senhor, este era o meu segurança da loja. -respondeu o dono- Era um homem tão nobre, educado.. Não entendo que teria tamanha coragem de fazer tal ato de crueldade.

- Então, pelo seu relato, ele não tinha inimigos?

- Não, super boa pessoa.

- Sabe quem são a família dele?

- Não conheço todo mundo, mas, conheço a esposa dele. Samantha Durke.

- Pode me passar o endereço?

- Claro.

- Agente Felipe, você precisa ver isto. -um policial moreno, alto, de porte atleta esportivo, o chamou para mais perto do corpo- o assassino deixou isto.

💎

- Ele tem um bom coração, juro. Só é um pouco esquentadinho. -disse a loira enquanto pegava uma jarra d'água e despojava no seu copo.

- Um pouco? - Pergunta a ruiva.

- OK.. Muito! -disse por fim- isso nao importa, -se aproximou da ruiva- o que importa é que o Alex me faz feliz, Dulce.

- Não, eu gosto dele e só o fato de fazer você, minha melhor amiga, feliz já basta. -sorriu enquanto a loira a abraça sorridente- mas, o que já não posso aturar são as suas falhas e falta de caráter, Any.

- Vou conversar com ele. -disse bebericando sua água- o que está fazendo?

- Há , só olhando algumas faculdades de medicina aqui na cidade. -disse olhando para a tela do notebook.

- Achou alguma? -debruçou no balcão.

- Ainda não.

- Estranho seu pai não ter levantado ainda. -disse começando a lixar a unha.

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