Capítulo 10

102 3 0
                                    


Entre Carol confessar a Rafa que a queria e a outra fazer algo se passaram alguns instantes. Segundos que para Carol pareciam horas. Ela estava querendo tanto e ao mesmo tempo tão insegura sobre o posicionamento de Rafaela que pensou na hipótese de estar sendo rejeitada.


- Rafa, não se sinta a obrigada a... - A mão da mais velha acariciou seus cabelos colocando uma mecha no lugar. Com a ponta dos dedos, Rafa contornou a face de Carol e encaixou o polegar sob seus lábios. Carol mirou seus olhos. - Não quero te obrigar a nada...

- Não viaja... - Rafa afirmou com um timbre falho pelo estado de seu corpo, Carol estremeceu em seu colo. - Você não tem ideia o quanto eu te quero... Carol desceu com o rosto até seu nariz enroscar com o de Rafa e as bocas se roçarem. Desenhou um beijo, mas não aprofundou induzindo seu desejo.

- Me mostra...


As bocas voltaram a se tocar, os olhos abertos de Rafa procuraram seus lábios rosados e Rafa fincou os dentes no membro inferior convidando-a para um beijo faminto. Fechou os olhos e permitiu que a língua de Carol explorasse sua boca e colidisse com a sua. O beijo tinha gosto adocicado pois haviam devorado uma caixa inteira de bombons. As mãos da menor pareciam adivinhar os lugares corretos para incendiá-la. Conforme o beijo evoluía, Carol começou a desabotoar os botões da camisa de Rafa. A mais velha percorria seu dorso com os dedos e a fez arfar quando segurou sua cintura com firmeza e a ajeitou em seu colo.



Carol desabotoou o último botão e a camisa de estampa xadrez logo foi parar sobre o tapete. Sentindo-se mais a vontade, Rafa desceu com beijos pelo pescoço e suas mãos encontraram o fecho do sutiã azul marinho.



- Espera... - Carol pediu. Levantou-se do colo da outra, caminhou pelo breu da sala de estar, foi até o interruptor e acendeu as luzes da sala de jantar deixando o ambiente da outra sala, onde estavam, a meia luz. Explicou a Rafaela. - Eu quero te ver... E queria que você me visse também...



Carol então começou a desabotoar a fileira de botões da calça jeans. Aquele gesto tão natural provocou uma reviravolta em todo o organismo de Rafaela. Nunca imaginou que poderia desejar alguém na intensidade que estava querendo Carol. Era como se ela deixasse seus instintos primitivos mais aflorados. Rafaela, retirou a sua calça em tempo recorde, caminhou até Carol que ia desabotoar o último botão. Ao ver Rafa apenas com um conjunto branco de peças íntimas, sentiu seu corpo reagir. A mais velha a abraçou por trás colando os corpos, arrancou um gemido de sua boca enquanto deixava beijos por seu ombro e nuca, desabotoou o último botão e ainda sussurrou em seu ouvido.



- A visão dali estava ótima... - Rafa mordeu seu pescoço, colocou a mão sobre a calcinha preta da outra e apertou levemente fazendo Carol arfar de prazer em sua mão. Deixou um chupão no local que mordeu. - Mas aqui tá bem melhor...



Seus beijos passaram do pescoço para nuca, Carol sentiu cada centímetro de seu corpo eriçar com o toque da língua de Rafaela abusando de sua pele. As mãos da mais velha subiram e abriram o fecho do sutiã. O nariz e a boca de Rafa desceram pela cervical deixando uma trilha incendiária que se iniciava na clavícula e terminava no cóccix. Rafa a encostou no sofá e agachou-se para retirar seu jeans. As mãos apertaram as nádegas de Carol com desejo e Rafa a fez virar de frente. Beijou seu abdômen, mordeu o umbigo causando arrepios pelo corpo e marcou toda sua barriga com a boca.

SeparaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora