Bônus: Erros

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~~ Nota Iniciais ~~

Achei esse bônus perdido no documento, tinha até esquecido que ele existia. Espero que vocês gostem <3

Ele, talvez seja um pouco mais pesado do que o resto da história. Não lembro ao certo, mas enfim.

*Traição é feio, não importa se é seu ship, continua sendo feio.

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Já estava há quatro meses namorando com aquele rapaz. Era, talvez, o primeiro relacionamento que mantinha por tanto tempo, em grande parte por ainda não ter apresentado o homem a sua estranha família.

Não aos seus pais, claro. Lao e Poppy haviam realmente gostado do rapaz quando apareceram de surpresa e a mãe estava mesmo criando a expectativa de vê-la casada logo. Não, pela primeira vez na vida seu problema não era os Bei Fongs, mas sim de seus amigos de guerra, aquela família de quem era mais próxima.

Era um dia importante para o grupo. O primeiro aniversário do caçula do Avatar, Tenzin era um bebê engraçadinho e o primeiro dominador de ar a nascer em mais de 130 anos e por isso estavam dando uma festa gigante de comemoração.

Talvez aquele não fosse o melhor momento para apresentar alguém, era uma festa de família no fim das contas, mesmo que tivessem muitas pessoas além da família, mas de qualquer forma ele já estaria lá de qualquer forma.

— Você não precisa se preocupar, querida — dizia Poppy, arrumando a massa negra sobre a cabeça da filha — Seus amigos vão gostar dele, é um cara legal e vai ser um bom pai um dia.

Apenas esse comentário já fazia sua barriga revirar de uma forma estranha. Não estava pronta para ser mãe ainda, nem sabia se estava pronta para casar, na verdade até se perguntava se aquele relacionamento não havia sido apenas um impulso, afinal, depois que Sokka havia lhe dito que estava pronto para pedir Suki em casamento, ela percebeu que seria apenas ela.

O enjoou subiu por suas corpo e ela foi obrigada a erguer a cabeça para não vomitar. Gostava das crianças no fim das contas, inclusive já havia ouvido algumas piadas do tipo "seus instintos maternos".

— Mãe, sem pressão — ela respondeu, colocando a mão sobre a barriga na tentativa de acalmar.

"É normal estar nervosa, Toph" ela dizia para si mesma enquanto a mãe colocava mais um grampo em seus cabelos "Você não tem um namorado sério desde Satoru".

Tinha 31 anos agora e sabia que o comentário geral era que ela deveria se estabilizar, alguém para lhe fazer comida agora que nenhum dos irmãos poderia estar por perto para cozinhar para ela e ajuda-la com as coisas básicas que, como cega, ela não podia fazer sozinha.

Talvez tenha sido esse o grande fator que a levou a sair com um não-dominador da nação do fogo que ela conhecia a menos de algumas horas. Mas ele parecia conhecer o seu ponto fraco: bajulação e foi assim que começaram a passar cada vez mais dias juntos.

Logo Kantoo já estava acostumado a ir para a casa dela depois do expediente para cozinhar para ela e antes que pudesse perceber seus encontros com Sokka se tornaram cada vez mais breves, apenas no conselho e em alguns encontros da gAang.

— Pronto filha. — disse Poppy, segurando os ombros de Toph, sabia que a filha não podia ver, mas estava feliz que ela havia confiado na mãe para aquele dia — Você está linda.

— Obrigada mãe — ela respondeu, tocando a mão da mulher atrás dela.


Havia algo de estranho naquele dia, algo que a estava incomodando há muito tempo e não era sobre o fato da rainha doçura ter realmente aprovado seu namorado, apesar de que isso realmente a fazia se questionar sobre o caminho que estava tomando em sua vida. Porque se Katara estava achando que bom, então talvez ela devesse estar fazendo o contrário.

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