Capítulo 14

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~~ Notas ~~

OLÁ!
Enfim, antes da história, eu só queria avisar que vou começar a postar dois capítulos por semana (o comum de terça e um na quinta).
- Porque isso?
Porque eu vou entrar participar do nano esse ano e fazer 1667 palavras por dia, mais a faculdade, mais o trabalho é bastante cansativo então quero deixar tudo terminadinho e bonitinho para não ter que me preocupar com nada além da escrita.
E mesmo nesse ritmo vamos terminar só lá em 13 de novembro.
No mais, é só isso mesmo.
Vamos à história.

~~ ~~

153 A.g

O sol parecia brilhar forte nas costas de Lin, fazendo-a suar dentro de sua sala de metal. Podia sentir o desconforto sob os braços e só conseguia pensar no momento de ir para casa, tomar um banho e descansar. Os últimos dias não estavam fáceis para a chefe de polícia.

A primeira coisa que parecia estar enchendo a sua cabeça era a formação do tal clã de metal que surgia entre Gaoling e Chin, ninguém parecia saber quem estava por trás daquilo. Alguns acreditavam que era algum aluno da academia Bei Fong, revoltado com a família, mas alguns tinham certeza que era a própria filha caçula de Toph.

Lin tinha certeza de que os últimos estavam certos, até porque ninguém nunca parecia realmente insatisfeito com sua mãe exceto a própria.

O segundo assunto que tomava a sua mente eram suas reuniões quase diárias com o conselho e com a Lótus Branca. Não queria ir para a Ilha do Templo do Ar. Claro que amava os tios, mas outros motivos a mantinham longe de lá e Sokka intercedia por ela sempre que possível.

Mas Katara continuava irredutível. Não adiantava nem comentar que o Avatar e a maior dobradora de água viva poderiam dar conta de alguns adolescentes rebeldes, além do que a Lótus insistia que havia colocado toda a guarda e os dobradores de metal não precisariam interferir.

Toph se dispusera a passar um longo tempo com eles no templo, mas por algum motivo, Katara não parecia tão disposta a aceitar isso.

Aquilo despertara alguma curiosidade na atual chefe de policia, mas não o suficiente para ir atrás do que estava acontecendo na vida da mãe.

— Há quantos anos você não tira umas férias?

Lin não precisava tirar os olhos de sua papelada para saber quem havia invadido sua sala. A única pessoa que realmente tinha permissão para circular livremente pela delegacia sem precisar prestar contas com o conselho.

— O que está fazendo aqui? — ela largou o papel que estava lendo, passando para o próximo.

— Vim fazer uma proposta — aquele foi o momento em que Lin finalmente largou o que fazia para encarar a mãe.

Toph estava parada, encostada no batente da porta com o pé descalço apoiado na parede atrás dela. Ainda era forte, mas parecia estar mais magra e baixa sem o uniforme, em roupas casuais de treino, haviam manchas de suor recente em suas roupas, mas ela parecia fresca.

Por um minuto se sentiu mal pela distancia cultivada ao longo dos anos. Não havia visitado os avós antes de morrerem e nem estivera em seu funeral, por mais que sua família insistisse que não se podia deixar os entes queridos partirem daquela forma, com rusgas.

— Pode me responder para eu saber que está prestando atenção, pelo menos? — perguntou, erguendo uma das mãos em um gesto dramático.

— Qual a proposta, chefe?

Nos primeiros anos em que estiveram brigadas, Toph sempre resmungava coisas como "Onde já se viu chamar a mãe de 'chefe'?", mas logo parara. Lin assumiu que a mãe simplesmente desistira de recuperar qualquer afeto entre elas.

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