Psico-Edward

22.9K 1.7K 602
                                    

Capítulo 31

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.




Capítulo 31

por N.C Earnshaw


    PAUL SE ESPREGUIÇOU lentamente, espalhando-se na cama com os olhos ainda fechados. Sua mente ainda estava naquele estupor da manhã, em que o cérebro tentava se decidir entre a consciência e a vontade de voltar a dormir, lerdo demais pelo sono. Seu corpo se encontrava relaxado pela noite intensa fazendo amor com Wendy e, ao lembrar da voracidade da sua garota na cama, sorriu de canto.

    Uma parte da sua masculinidade foi ferida ao saber que apenas haviam parado porque a vampira percebeu que ele estava quase desmaiando de exaustão. Foi preciso muita paciência de Wendy para explicar que ele não devia forçar seu corpo tanto assim. Vampiros podiam passar anos fazendo sexo sem parar e sem nunca cansar — diferente dos lobos que tinham necessidades humanas normais.

    Além disso, a garota não se envergonhou ao listar as qualidades de Paul na cama, e até mesmo admitiu que ficou surpresa com o tempo e a quantidade de vezes que seu amigo conseguiu marcar presença.

    O quileute apalpou o lado da cama, estranhando Wendy não estar deitada em seus braços. Quando ele dormia, sempre se agarrava a ela em uma bagunça de pernas e braços, enroscando-se em seus cabelos para sentir melhor o seu cheiro gostoso. No instante em que ele tocou a parede e não sentiu nenhum sinal dela, sentou-se na cama num pulo, coçando os olhos com as mãos, na tentativa de despertar mais rápido. Jogou as pernas para o lado, atiçando seus instintos para ver se sentia a presença de Wendy, e abriu um sorriso largo ao ouvir sua voz cantarolando baixinho uma música esquisita. Ela estava vindo em direção ao quarto, então se permitiu voltar a se deitar na cama.

    Ao ouvir seus passos, Paul se apressou em jogar o lençol que o cobria para longe de seu corpo, ficando completamente nu.

    Wendy empurrou a porta com o quadril, visto que suas mãos estavam ocupadas pela bandeja de comida, e arregalou os olhos para o espécime masculino pelado. Ela aproveitou para checá-lo por alguns instantes, colocou a comida na mesinha de cabeceira e se abaixou rapidamente, pegando uma calça de moletom que estava jogada no chão e atirando sobre o peitoral de Paul.

    — O cheiro está ótimo — elogiou o lobo, embolando a peça de roupa e roubando uma torrada da bandeja.

    — Se quer mesmo continuar a comer, espero que se vista logo. — Os olhos de Wendy escureceram com a imagem do corpo dele sem roupas, e ela se controlou para não agarrá-lo mais uma vez.

    Paul fez uma gracinha com a mão, deslizando-a por seu abdômen trincado até sua virilha em movimentos lentos. A Cullen observou a cena com a boca semi-aberta, sentindo o veneno se acumular e a vontade de tomar aquele homem para si, buscando controlar suas ações.

    O barulho do ronco vindo da barriga de Paul atrapalhou o clima e a garota gargalhou da sua cara de decepção. Ela se inclinou sobre o corpo dele e recolheu o lençol, uma vez que o quileute se recusava a vestir algo, e cobriu sua cintura com o pano.

Entre Fogo e Gelo - Paul Lahote (1)Onde histórias criam vida. Descubra agora