Wendy Cullen pela visão da autora, N.C Earnshaw.
Caçada
por N.C Earnshaw
— NÃO FAZ ESSA CARINHA, Paul — pediu Wendy, aproximando-se do sofá onde seu noivo se encontrava sentado. — Você sabe que tenho que ir.
O Lahote resmungou algo ininteligível, sem querer encarar o rosto de sua futura esposa. Todas as vezes que Wendy saia para caçar, acontecia o mesmo drama. A vampira se recusava a levá-lo consigo, mesmo com muita insistência da sua parte, e o largava em casa, sozinho e morrendo de saudades.
— Paul... — A voz macia fez seu corpo inteiro se arrepiar, e a mão fria encostada na pele exposta do seu abdômen acabou com toda força de vontade que ele possuía. — Amor, prometo que na volta te recompenso.
Ele não tirou os olhos da televisão desligada, mas a Cullen percebeu um arquear de sobrancelhas. Paul estava ponderando suas opções.
— Ainda quero ir com você — determinou ele, após um tempo. Apesar de gostar das surpresas dela, preferia a opção de não ficar por muito tempo longe de sua mulher.
Wendy bufou alto, e tentou se afastar. Paul era tão teimoso que, às vezes, ela tinha vontade de arrancar os próprios cabelos. Ela entendia o lado dele. Também odiava ir, odiava deixar para trás seu lar e o corpo másculo e quente. Contudo, precisava se alimentar, ou todo o autocontrole que ela levou décadas para desenvolver, não serviria de nada. A garota ainda era uma vampira. E o sangue ainda a tentava.
Antes que ela pudesse dar sequer um passo para longe do sofá, uma mão segurou seu braço e a puxou, fazendo-a cair no colo convidativo de Paul. Wendy poderia muito bem não se deixar levar. Tinha força o bastante para destruir aquela casa. No entanto, adorava aqueles momentos. Adorava quando o Lahote a puxava para o seu colo e a ninava.
A Cullen soltou uma gargalhada alta quando sentiu o pênis ereto a cutucando. O casal tinha seus momentos fofos, mas desde a primeira vez que sentiram o corpo um do outro sem roupas, encontravam-se viciados. Emmett, seu irmão, jurava que eles dois conseguiam ser piores que ele próprio e sua esposa; o que não era verdade, pois, ao contrário de Emmett e Rosalie, que passaram mais de 15 anos transando, Paul era humano, e tinha necessidades humanas como comer, usar o banheiro... Eles davam sim, algumas pausas, mas a prioridade sempre era fazer amor.
O lobo sorriu de canto e, sem perder tempo, agarrou as coxas esguias com força, empurrando seu próprio corpo contra o de Wendy. A fricção, mesmo com as roupas ainda atrapalhando, arrancou um gemido dengoso da vampira, que começou a se esfregar, sem qualquer constrangimento, na protuberância do short jeans.
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Entre Fogo e Gelo - Paul Lahote (1)
FanfictionO temperamento de Paul Lahote era uma característica que o distinguia dos outros jovens da reserva. Sempre pronto para primeiro bater e depois conversar, ele colocava medo em seus colegas de turma desde a infância e honrava seu apelido de "cabeça-qu...